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sexta-feira, outubro 08, 2004

Peste & Sida arrasaram ISCTE

Tive a oportunidade de poder assitir a este grande, grande concerto dos Peste & Sida. Simplesmente arrasaram tudo e todos os que se encontravam no ISCTE ontem, dia 7 de outubro. E eram muitos (e muitos e muitos...), parece que a (des)organização não estava à espera de tanta gente, o que causou uma fila gigantesca de pessoal para entrar no recinto ao ar livre desta universidade.
A frase "transbordou de gente" define melhor o que se passou, nesta noite magnífica (diga-se de passagem), bem quente em todos os aspectos.
Inicialmente agendado para as 22 horas, os 31 (banda de Linda-a-velha) iniciaram a sua actuação pelas 23.30 horas (já estamos habituados a isto, não é?), devido também ao timing dos acontecimentos, para "dar tempo" às pessoas de entrar (pelo menos a maior parte).
A força e energia demonstrada pela banda, reflete bem o que estes músicos podem oferecer a um público vasto (recentemente tocaram para mais de mil pessoas em Linda-a-velha).
Muita gente já conhecia a maior parte dos temas (excepção feita à estudantada, claro, que ficou abismada, questionando-se frequentemente "quem são estes gajos???").
Boa prestação, mesmo, mexe com o pessoal.
Mas toda a gente estava ali para ver os Peste. Mal subiram para o palco, iniciou-se as hostilidades, com frenesim e (muito) mosh, a "temperar" o espectáculo.
Se é verdade que os temas novos despertam alguma atenção (incrível o poder do single do último disco "Que bom que é", com toda a gente a cantar o reggae animado, bem conhecido pelos vistos, que quanto a mim, não é dos melhores temas), a festa "disparou" completamente com os clássicos revisitados, (com um cheirinho a actualização musical), com toda a gente a gritar bem alto os famosos refrões que estão imortalizados na memória de toda a gente.
Carraspana, Gingão, Veneno, Família em stress, Chuta cavalo e ReggaeSida foram os momentos mais altos, mas os temas foram desfilando em festa total durante a (quase) hora e meia de actuação e deixou todos de rastos, roucos e cansados, até ao fim (acabou às duas da manhã).
No fim, por entre aplausos e agradecimentos, ficou a referência à pouca atenção que as revistas e jornais (nacionais) especializados em música dedicaram ao lançamento do novo disco "Tóxico", confirmando que "temos que ser nós a fazer mexer isto tudo, senão...", ou seja, o clássico Do It Yourself, apanágio do movimento Punk, alargado hoje em dia a muito mais estilos e géneros, do que qualquer um pode imaginar.
Um concerto que fica na memória de muitos, sem dúvida.
Peste até ao fim...
Nota negativa para a organização, pela parte da logística (a cerveja acabou bem cedo e dois bares para uma multidão gigante só gera confusão) e pelo processo de entrada no recinto.
Quem é que foi o gajo que imaginou que num concerto destes, iriam aparecer "algumas pessoas"???

3 comentários:

  1. Bem, faltou dizer que,isto para quem trabalha no dia seguinte é um caos, mas também não é nada que não estamos já habituados...
    Festa é festa!

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  2. O San Payo comunicou-me que ficou impressionadíssimo com o público e que foi bem digno de uma festa rija à antiga! E foi mesmo...

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  3. É mesmo isso, não acrescento mais nada !
    Para o próximo, tamos lá, amigo San Payo...

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