Segue abaixo a crítica ao disco:
GIGANTOR - CRÍTICA
G7! CD
Golf Records/Recital
O regresso dos alemães Gigantor às edições dificilmente poderia ser melhor.
Aparentemente, a experiência acumulada do quinteto deu-lhes alguma coerência, e fê-los perder grande parte do ambiente demasiado festivo que estragou lançamentos como «Back To Rockets!» e «Rhythm/Trouble», deixando-os apenas com bom punk-rock.
E o que «G7!» revela é algum do melhor punk-rock que a banda alemã alguma vez escreveu e interpretou, muito bem equilibrado entre o peso da guitarra, a voz perceptível e as melodias fáceis e memoráveis que começam, cada vez mais, a fazer desta a verdadeira banda sucessora do legado de Ramones.
«G7!» apresenta pouquíssimos pontos fracos, com todas as músicas muito coesas e variadas.
Sem pisarem nunca fora do trilho do seu próprio estilo, os Gigantor apresentam músicas rápidas, músicas melancólicas, músicas mais pesadas e candidatos a hinos, como é o caso do tema «Who Will Save Rock'n'Roll», que conta com participação vocal de Bela B., baterista de Die Aertze, de Olga de Toy Dolls e da senhora Doro Pesch, tornando-se num dos momentos mais especiais do disco.
A parte final de «G7!» é, apesar do bom trabalho dos Gigantor, um pouco escusada, com duas remisturas mais electrónicas para um tema do álbum chamado «No More New Drugs», que conseguem denegrir a boa impressão que a música causa ao longo do disco. O regresso de Gigantor, no entanto, deve ser saudado com a alegria e entusiasmo, devido ao seu melhor álbum de sempre, que os coloca inevitavelmente no mapa das grandes bandas de punk-rock com cheiro a old-school da actualidade. (8/10)
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