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domingo, abril 17, 2005

Peste & Sida no Sant.Alquimista - review

Mais uma grande noite de festa, cânticos, euforia, música a valer e muita, muita farra, mesmo!!!

Os Peste & Sida são mesmo imbatíveis quando se propõem a fazer a casa abanar...

Aliás, ontem, dia 16 de abril, "a barraca abanou"!

A imagem “http://img.photobucket.com/albums/v243/atrompa2005/capatoxico.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

Contrariamente ao que anunciei, a Final do Festival Tocabrir foi apenas anunciada "em papel" (papel? qual papel?), pelos próprios Peste & Sida, referenciando as bandas vencedoras, que vão participar no disco do festival desde ano, e não com actuações das bandas, como tinha sido divulgado.

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Assim sendo, a noite era inteirinha dos Peste, o que não deixou muita gente preocupada.

O ambiente estava em meia-casa e por isso, decidiu-se arrastar o início do concerto das 22h30 para as 23h20, hora em que terminava um tal jogo de futebol importante (dassssse... mais um empate).

À volta do espaço lisboeta, por volta das 22h30 notava-se bem as tascas, restaurantes e cafés, cheios de pessoal novo, com a cerveja por acabar, agarrados à tv.

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Foi logo uma aposta ganha, não é que alguém deixasse de ver um jogo de futebol, com os Peste & Sida em plena forma ali ao lado, mas o que é certo é que a sala encheu a seguir às 23 horas e a actuação ficou a ganhar com isso.

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A banda arranca logo com um poderosíssimo instrumental, para dar ambiente aos inúmeros fãs que se deslocaram ao Santiago do Alquimista, nesta noite.

Desfilaram mais dois temas do recente álbum "Tóxico", em género de apresentação do "novo" som, para quem não tem estado atento, mas seguiram logo para a festa total, com os clássicos, intercalados com novos temas e muitas brincadeiras.

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"Carraspana" fez-se ouvir bem alto, num coro em uníssono, que só pecou pela falta de João Pedro Almendra, o primeiro vocalista dos Peste & Sida, que costuma acompanhar a banda como convidado.

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San Payo bem deu pela falta dele, relembrando que "hoje ele faz 40 anos e não pôde vir".

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E logo de seguida, Orlando (o bem regressado guitarrista) e companhia, referenciaram que San Payo também comemorou 40 primaveras, esta semana (ver post de parabéns, dias atrás).

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Pois é, o tempo não pára...

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Veio-me à cabeça o mítico concerto nos Olivais, na primeira parte dos Xutos & Pontapés em 1986 e lembrei-me logo... ui, ui, eu também não escapo!

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Mas não é por isso que este deixou de ser um dos concertos mais animados dos Peste!

Muito também por"culpa" do público de idades bem variadas entre os presentes, com cerca de 50% de pessoal bem novo, o que só prova o magnetismo que a banda cria em volta das suas actuações, das suas músicas, da sua "imagem" como banda.

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A festa continuou, com o "Alerta Geral" gritado em plenos pulmões, com os senhores de azul à porta do espaço nocturno a revirarem os olhos, concerteza (digo eu), com San Payo a referenciar que as coisas estão diferentes, a tal "repressão policial" está mudada...

Nem tanto, nem tão pouco, mas enfim.

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"Peste & Sida até ao fim" continua a ser o grande tema do novo disco, mas as brincadeiras com o "Trashcore/hardcore" são hilarantes (chega a ser incrível a velocidade da bateria).

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Ainda há espaço para "Can't touch this" do já "enterrado" MC Hammer e as improvisações sucedem-se, relembra-se tão depressa os Beastie Boys, como os Clash, passando ainda por temas populares portugueses...

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"Família em stress", "Alcides Pinto" e os habituais medleys com "Ao trabalho" e "Chuta cavalo" (o tal das Portas de Benfica) não faltaram.

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Tal como não faltou o pessoal de Benfica*, que não quiseram perder esta oportunidade de ver a banda numa excelente forma, também proporcionada pela preenchida agenda da banda, desde o início de 2005.

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Depois de imensos temas desfilados em cerca de uma hora e vinte de concerto e já com um regresso em jeito de encore, para além de agradecimentos/bocas ao técnico de som e à organização (Tocárufar?! Grande gaffe, sr. San Payo... mas também... isso não interessa nada), a banda despede-se prazeirosamente, com um ar de felicidade incrível, com o público a vibrar e a gritar o nome da banda bem alto.

Peste e Sida

Ainda gritei "Veneno", apoiado de seguida por imensa gente, o que fez com que a banda respondesse ao apelo e regressaram às suas posições para a interpretação de um dos melhores temas de sempre feito por uma banda portuguesa.

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Tudo terminou em beleza, com o espaço a proporcionar ambiente sonoro apropriado, com "Punks Not Dead" dos Exploited, "Anarchy In The UK" dos Sex Pistols, "California Ubber Alles" dos Dead Kennedys, enfim, um bom ambiente.

A única nota negativa a dar esta memorável noite é... em relação ao preço das bebidas.

500 paus uma cervejola????

Dassssse...

Mas lá paguei... sem espinhas...

Desde pequeno só me dão...

5 comentários:

  1. Claro que a malta de Benfica* tinha que lá estar, eu, a Teresa, O Onorius, o Nuno, a Dilar, a Anabela e mais...

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  2. deve ter sido fixe mas não deu para ir. fica para a proxima.JR

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  3. Não gostei muito do novo disco mas em concerto deve valer a pena.
    Para a proxima não vou perder.

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  4. OS PESTE SÃO OS MAIORES!

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  5. tb estive lá.foi fixe mas já vi melhor.ass.chaospunk

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