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segunda-feira, maio 16, 2005

Deconstruction Tour 2005 - review

O Diário Digital publicou uma crítica aos concertos realizados na Deconstruction Tour em Lisboa, realizada ontem, dia 15 de maio, no Pavilhão do Restelo.

Podem vê-la aqui!

2 comentários:

  1. Segue a crítica:



    Deconstruction Tour em Lisboa

    Matinée acelerada

    Pedro Trigueiro



    Bill Stevenson (Descendents, Black Flag, All, Only Crime) haveria de passar revista na banca que vende merchandising das bandas. A figura mítica no seio da família punk passeava o seu poderoso porte atlético.

    Ao seu lado encontravam-se pessoas com menos de metade da idade do baterista de referência.

    A tarde/noite veio a comprovar que a hora de Stevenson já era, restando na contenda um enorme e sentido respeito para com o seu passado e um digno presente.

    A banda liderada por Russ Rankin (Good Riddance), os Only Crime, subiu a palco depois das bandas portuguesas actuarem.

    Os Devil in Me e os Aside encarregaram-se de apresentar algum do trabalho desenvolvido na área do punk rock em Portugal.

    Os Only Crime acabariam por separar as águas.

    A sua colocação a meio do alinhamento de bandas credibilizou os restantes momentos musicais.

    É certo afirmar que a actuação da banda de Rankin e Stevenson não foi excepcional, terá sido antes um apresentar de algumas fórmulas que fizeram escola.

    Os Strike Anywhere poderão recolher algumas informações desse mesmo legado.

    Momentos furiosos, muita devoção e entrega de uma centena de seguidores da banda, e algum cansaço à mistura, que este foi o último espectáculo da digressão europeia deste festival itinerante.

    Com o declínio do dia e o aumento do aglomerado de público em frente ao palco, os BoySetsFire vieram esclarecer o porquê de tanta admiração de uma nova vaga que tem derrotado muitos anti-corpos e impondo-se como um estilo vivo. O emo mesclado com partículas de punk tradicional, rock de biblioteca e metal leve, criam na identidade dos BoySetsFire um aprazível número musical.

    Alguém reclamava para os Strung Out o título de melhor banda punk-rock da actualidade.

    Não fossem as linhas demasiado curtas para a dissecação do termo e a tarefa seria cumprida escrupulosamente até encontrar consensos, se é que são necessários os ditos. Pois.

    Mas foi por esta hora que o mesmíssimo Stevenson dava passos lentos na zona do merchandising numa descontracção de quem tinha uma banda no palco que pouco ou nada chamava a atenção em particular.

    O baterista acabaria a tocar só numa tarola dado que os elementos das outras bandas foram retirando peças da bateria, num momento único e inspirado.

    A repetir sucessivas actuações memoráveis desde que os escriba da prosa teve oportunidade de os ver pela primeira vez (Deconstruction Tour 2002 – Praça Sony), os Mad Caddies continuam a ser a melhor banda imaginária para um fim de tarde/princípio de noite.

    Condimentos necessários e exigíveis: descontracção, vontade de pular por pular, apreciar rendição geral, e ter uma relação suficiente com o fenómeno praia.

    O resto é ska misturado com punk rock (terceira vaga de ska, não tanto Sublime), boa disposição em palco e refrões para se cantar até de costas para o palco.

    16-05-2005

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  2. grande review também na zona punk em http://www.punkpt.com/review168.html

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