A nova publicação terá o mesmo público-alvo do jornal de música, desconhecendo-se a linha editorial".
Segundo me constou (o que é sempre susceptível de não ser 100% fiável) é que este novo modelo passará a contar apenas com duas pessoas na parte editorial e com variados colaboradores 'à peça' (no fundo, o que se passa com imensas edições, actualmente) e que a revista será integrada como 'suplemento musical' de um jornal...
Mas para ter a certeza, só aguardando por notícias emitidas pelo próprio Blitz...
De qualquer maneira, apesar da notória diminuição da procura deste jornal pelo público em geral (bem demonstrada na redução do número de papelarias, livrarias e quiosques que têm o Blitz à venda), há um ponto que devemos lamentar, a partir deste momento...
O desaparecimento do único jornal semanal de música que existe em Portugal (e já há cerca de 22 anos, é obra).
Infelizmente o conteúdo adoptado nos últimos tempos não tem agradado especialmente aos acérrimos consumidores de música (na minha opinião, isto tem sido claro, apesar de eu o comprar todas a semanas).
Correcto será dizer que a internet também contribuíu para uma gigantesca divulgação da música nos últimos anos (e de uma maneira cada vez maior, basta pensar no myspace), quer a nível nacional, como internacional, mas não é menso verdade dizer que o Blitz pouco ou nada tem feito para combater essa tendência.
Uma coisa é definitiva, a música em Portugal fica mais pobre em junho...
Aguarda-se então por essa nova 'revista'...
Já há algumas notícias mais concretas...
ResponderEliminarO jornal Blitz vai ser reformulado, passando a adoptar o formato de revista e a ser distribuido mensalmente, avança a edição de hoje da Meios & Publicidade.
Até ao final de Abril, o jornal vai manter os seus formato e periodicidade actuais, devendo o novo Blitz chegar às bancas no início de Junho, conforme avançou à Meios & Publicidade Pedro Norton, CEO do grupo que detém a publicação, a Impresa Jornais.
A decisão desta reformulação, cujo projecto foi encabeçado por Miguel Francisco Cadete - director do Blitz desde Fevereiro - , deve-se, segundo o representante da Impresa, à perda de circulação do jornal nos últimos anos e à tentativa de seguir, por outro lado, a tendência dos mercados internacionais.
Segundo a Meios & Publicidade, o jornal fechou 2005 com uma circulação paga de 6.802 exemplares, menos 1.153 do que em 2004.
A reestruturação do jornal, e o facto de a sua periodicidade passar a mensal, vai implicar a saída de dez pessoas.
in http://cotonete.clix.pt
Blitz chega ao fim
ResponderEliminarA última edição do Blitz já tem data marcada: 24 de Abril.
Depois de 22 anos a dar música aos portugueses, o semanário vai acabar.
No final de Junho está previsto um novo Blitz, em formato de revista mensal, que deve manter Miguel Francisco Cadete como director.
De acordo com as notícias divulgadas sobre este assunto, o Blitz tornou-se inviável finaceiramente.
A tiragem caiu e as vendas também.
De acordo com o jornal Público, a média de circulação, por edição, caiu de 7955 exemplares, em 2004, para 682 no ano passado.
De salientar que maioria dos jornalistas vai para o desemprego, uma vez que o novo projecto para o Blitz contempla redução de custos a nível salarial.
in Divergências
Foi mais tarde divulgado que o número de vendas referido estava errado, não sendo de 682 exemplares em 2005, mas sim de 6820...
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