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quarta-feira, novembro 29, 2006

Peste & Sida em Alenquer - review da noite

Quem pôde assistir ao concerto dos Peste & Sida em Alenquer no passado sábado, conseguiu apanhar um dos melhores momentos da banda, diria até de sempre!!!



Ficam aqui alguns apontamentos da review desta excelente noite...

Alenquer recebeu a final do 1ª edição do Concurso de Bandas Jovens do Concelho (um concurso de música moderna portuguesa), com a participação dos Peste & Sida como banda convidada e ainda do DJ Billy (eu próprio) para animar a noite...


“Alerta Geral” dá logo ‘aquele’ frio na espinha, começa tudo a gritar bem alto o refrão e adivinha-se que vai ser uma noite inesquecível...






...João Pedro Almendra é um verdadeiro mestre de cerimónias...

...Agita-se, grita, pula, tropeça, cai... não há hipótese...

Depois voltam os grande clássicos da banda que eram cantados em uníssono, “Está na Tua Mão”, “Chuta Cavalo” e “Paulinha” são disso exemplo, com este último a ter direito a discurso em versão de historieta de Almendra sobre a sua tentativa de seduzir a dita rapariga, em pleno Gingão (outro clássico que agitou).

Marte, o baterista já anunciava “pá, estou todo partido”... e não era para menos...



Podem ver a review simples, mas esclarecedora (digo eu) desta animada noite, clicando em "Comments" já abaixo...

5 comentários:

  1. ************************


    Peste & Sida em Alenquer – review da noite


    No passado dia 25 de novembro, Alenquer recebeu a final do 1ª edição do Concurso de Bandas Jovens do Concelho (um concurso de música moderna portuguesa), com a participação dos Peste & Sida como banda convidada e ainda do DJ Billy (eu próprio) para animar a noite...

    E que animação... se foi agitada essa noite de Sábado...

    O espaço onde decorreria o evento (organizado pela Câmara Municipal de Alenquer) deixou todos de boca aberta, quando chegámos...

    Um espécie de depósito antigo (leia-se centenário) totalmente recuperado, com um aspecto cuidado, junto a um pavilhão polidesportivo onde decorriam outros eventos...

    Pormenor que saltou logo à vista, uma fileira de postes no comprimento de todo o espaço, dividindo tudo a meio... inclusive palco (que se optou por colocar a bateria descaída para um lado, tal como a mesa de som dos técnicos, tal era a falta de visão que os ditos provocavam).

    Chegou-se a pensar nas movimentações do pessoal durante os concertos com aquelas barras de ferro no...


    Quanto ao concurso, disseram-me que foi bastante disputado, participaram bandas como Dr. Salazar, Orange, Alison Bentley, Unfair e outras, chegando à final duas bandas (que actuavam nesta noite) os Sannedrin e os Split...

    Depois de um check-sound algo atribulado, com um grupo de idosos de mãos nos ouvidos, a gritar pavilhão fora (para nós não fazermos tanto barulho) lá ficou tudo concluído e dirigimo-nos para um restaurante perto...

    O jantar foi bem animado, com boa comida e bom vinho (da região) ao sabor do Benfica-Marítimo (nunca se deve misturar prazer à mesa com futebol, mas o pessoal não aprende... inclusive eu).

    De regresso ao espaço, lanço alguns temas para animar a noite, o último concerto dos Ramones de 1996, foi a sonoridade eleita para iniciar aquela que seria uma excelente noite...

    Pouco depois, desfilaram mais uns clássicos do punk e não tardou para a primeira banda subir a palco...

    Os Sannedrin entraram com uma introdução sonora (instrumental) digna do ambiente que queriam proporcionar... a banda praticava um ‘metal’ forte, bem ao estilo de alguns projectos conhecidos (na área do Death) e demonstrou saber estar em palco...

    Puxavam pelo público e conseguiram cativar muita gente...

    Tal como a banda seguinte, os Split, que depois de uma curta sessão sonora desta vez proporcionada por temas de bandas portuguesas, não tardaram em iniciar a sua prestação.

    Com uma vocalista energética e uma sonoridade a roçar uns Guano Apes (com os habituais slaps de baixo e breaks), saltavam e deambulavam pelo palco com positiva reacção do público, ora a acompanhar, ora na expectativa e aplaudindo o projecto.

    A feminina voz era segura e até se aventurava em prolongamentos nada desfasados, para o estilo.

    Alguns temas pareciam lembrar certas bandas alternativas que se ouviam há uns tempos, mas só por momentos... agradou os presentes.

    Mais uma sessão sonora debitada pelo DJ de serviço e aí sim, mais prolongada, para abrir o ‘apetite’ para o que aí vinha, com mais uma série de temas bem conhecidos (ouviu-se uma curiosa versão punk de “Barbie Girl”, um tema original dos Aqua) onde não faltou “Paranóia” e o saltitante “Sol Da Caparica”...

    O espaço já estava bem composto, para além da habitual concentração no bar...

    Já toda a gente pedia Peste e eles começavam logo após a entrega do prémio do concurso, atribuído aos Split (banda vencedora desta 1ª edição).

    “Alerta Geral” dá logo ‘aquele’ frio na espinha, começa tudo a gritar bem alto o refrão e adivinha-se que vai ser uma noite inesquecível...

    João Pedro Almendra é um verdadeiro mestre de cerimónias e mexe logo com o pessoal com frases directas e sentidas...

    Agita-se, grita, pula, tropeça, cai... não há hipótese, é mesmo um ‘animal de palco’.

    A banda sente que está muita gente a vê-los pela primeira vez em muitos anos e ‘aquece’ o ritmo com movimentações e aparentando speedar com os temas...

    Nuno Rafael, o baixista substituto (e antigo/actual Peste & Sida) já estava com a língua de fora, tal era a densidade sonora...

    Almendra anuncia três temas novos (de rajada) e o público corresponde com agitada massa em reboliço, algo digno de se ver, garanto-vos (ai, os postes, que alguém ainda se mata).

    Continuo a insistir, “Cai No Real” é um tema como já há muito não ouvia, muito forte, com uma letra apelativa e um ritmo estonteante...

    Como já tem sido habitual (para quem acompanha a banda), “Revolução” (a versão de Clash) é mesmo para a festa, um tema dançável que agita o pessoal sem ser demasiado, numa toada ‘cool’...

    Depois voltam os grande clássicos da banda que eram cantados em uníssono, “Está na Tua Mão”, “Chuta Cavalo” e “Paulinha” são disso exemplo, com este último a ter direito a discurso em versão de historieta de Almendra sobre a sua tentativa de seduzir a dita rapariga, em pleno Gingão (outro clássico que agitou).

    Mais temas novos pelo meio, intercalados com momentos já bem conhecidos e Almendra está estafado, iniciando o tema “Chegámos Ao Fim”, um tema curioso que inicialmente foge ao normal da banda (ou talvez não, para quem conhece o espólio Peste & Sida), com uma batida sincopada em jeito de marcha, para depois disparar numa desenfreada guitarrada...

    Ainda contempla um momento de “Vamos Lá Saíndo” que traz boas recordações...

    Nesta altura, já o vocalista Almendra tinha mudado de visual umas três vezes, sempre num rodopio speedante...

    Marte, o baterista já anunciava “pá, estou todo partido”... e não era para menos, o ritmo e o ambiente vivido, com o pessoal a ‘puxar’ pela banda e vice-versa, ‘transpirava’ acção e movimento, com algumas pessoas a ir ao chão nos momentos mais agitados (deve ter havido algumas nódoas negras, o dia seguinte).

    João Alves olhava para um lado e para o outro, vendo a reacção de cada um dos músicos...

    A banda abandona o palco exausta, perante o apelo de regresso por parte do público, que foi logo depois atendido.

    Uma ínfima parte do pessoal que tinha saído regressa à pressa, vendo que a banda voltava...

    Ouve-se um medley de vários temas dos Peste, com especial destaque para “Veneno” que mete a malta toda em ebulição...

    Depois de mais 15 minutos, a banda dá por terminada a prestação, anunciando que era um dos melhores públicos que tiveram... e eu sei que era sentido...

    Entra o som ambiente, para ainda animar a malta (com Garotos Podres, curiosamente como tinha terminados uma hora e vinte antes) e o pessoal vai lentamente dispersando, ainda com a sensação de beber um último copo a ouvir o som minimamente adequado ao final desta excelente noite...

    Fazia–se a festa nos camarins com a banda, roadies, técnicos, promotores e pessoal que apoiou o evento com largos sorrisos em sinal de ‘missão cumprida’...

    “A noite rendeu à brava” diziam... se rendeu...

    Os músicos estavam estafados, suados, mas bem contentes, via-se claramente...

    O DJ juntou-se à festa pouco depois e tudo só acabou às sete da manhã, num bar esquisito em Alcântara (Lisboa) com pessoal a dançar ‘qualquer coisa muito diferente’ de Peste...

    Fica aqui o agradecimento à malta de Alenquer, Vila Franca de Xira e arredores, para além do pessoal de Lisboa que veio de propósito ao concerto, que sabe se divertir e faz com que aconteçam noites bem animadas, como esta...

    “Já há muito tempo que não tinha uma noite assim”, alguém dizia...

    Pois é, a sensação é mesmo essa...




    ************************

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  2. Fica também aqui um agradecimento a toda a organização e promotores, contando com a Câmara, que em certos momentos até 'torceu o nariz', mas nunca incomodou, pelo contrário...

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  3. perdi mas não falto no proximo.

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  4. *************************



    Podem obter informação sobre as bandas envolvidas no concurso em...

    Sannedrin
    http://www.myspace.com/Sannedrin


    Split
    http://www.myspace.com/enjoysplit



    E obviamente, para manterem-se a par dos concertos de Peste & Sida consultem em...

    http://www.myspace.com/pestesida


    ...para além (claro) do Billy News, sempre com novidades!


    ****************************

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  5. Sim Senhor...K grande concerto dos Peste.
    Depois da volta foi o melhor concerto a k vi.
    Sou um fã que ja os acompanho á alguns anos.
    Parabens e até 2007.Espero k haja muitos concertos e um bom album para a malta curtir.
    Marcos Rebocho (pito)

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