Mais uma vez, os Peste & Sida espalharam o ambiente de festa como habitualmente fazem, na noite de 10 de novembro, em mais um concerto extremamente animado, cheio de energia e boa-disposição.
Ribeirão, zona muito perto de Famalicão foi o local escolhido pela Escola Superior de Saúde de Vale do Ave para organizar festas durante toda a semana...
O cartaz desta noite brindava o público com uma banda local, eu como DJ dos Peste a dar o mote ao ambiente, os próprios Peste & Sida e ainda Zé Pedro dos Xutos & pontapés como DJ (final) da noite...
Já eram perto das três da manhã (2h40 para ser exacto) e a banda ‘ataca’ logo com “Alerta Geral” em plenos pulmões bem gritados por João Pedro Almendra.
“Cai No Real” arrasa, é sem dúvida o melhor tema que a banda fez recentemente, com grande força e garra transbordante, tanto no ritmo, como na letra bem conseguida e directa, com uma mensagem séria, que nos faz lembrar o estilo da banda no momento de “Veneno” (um velho/novo estilo em perspectiva, portanto).
Podem ver esta review na íntegra e saber os pormenores desta noite bem divertida, clicando em "Comments" já abaixo...
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ResponderEliminarPeste & Sida em Famalicão - review da noite
Mais uma vez, os Peste & Sida espalharam o ambiente de festa como habitualmente fazem, na noite de 10 de novembro, em mais um concerto extremamente animado, cheio de energia e boa-disposição.
Ribeirão Preto, zona muito perto de Famalicão foi o local escolhido pela Escola Superior de Saúde de Vale do Ave para organizar festas durante toda a semana...
O cartaz desta noite brindava o público com uma banda local, eu como DJ dos Peste a dar o mote ao ambiente, os próprios Peste & Sida e ainda Zé Pedro dos Xutos & pontapés como DJ (final) da noite...
O local do concerto era exactamente um pavilhão enorme (tipo multi-usos) inserido numa zona empresarial, com imensos pavilhões disponíveis com variadas marcas bem conhecidas (roupa, comida, jardinagem, etc.)
O sound-check deixou antever que o som tinha se ser bem trabalhado pelos técnicos, devido à dimensão do espaço.
Depois de várias ‘aventuras’ por Famalicão, Trofa e zonas circundantes, além de momentos extremamente animados entre o pessoal da banda (a boa-disposição teimava em não largar os músicos, roadies e técnicos dos Peste), aguardávamos pela indicação de regressarmos e nos deslocarmos ao espaço, perto do momento em que eu iria subir a palco.
Perto da meia-noite, disseram-nos para aguardar que ainda estaria pouca gente no pavilhão (os já habituais atrasos, tão conhecidos por terras lusas, estava marcado para as 23 horas).
Mais tarde, chegámos ao espaço e notámos que estavam perto de mil pessoas no local, mas todas fora do recinto.
Dentro do pavilhão estava a ser projectado num ecrân gigante um concerto dos Rammstein, com todo aquele aparato cénico, mas aparentemente ninguém estava para aí virado...
A organização pediu-me para avançar para palco e logo descobri que a primeira banda ainda não tinha tocado, era uma e pouco da manhã...
Se o objectivo de um DJ é ‘chamar o pessoal’ para o que aí vem de seguida, nesta ocasião foi completamente atingido!
O público parecia responder “à chamada” e deslocava-se para dentro do pavilhão, dando uma sensação de ‘invasão’, por ser muita gente ao mesmo tempo a entrar...
O pessoal instalava-se, metade deles acompanhando o ritmo ao som de Iggy Pop e Clash, acelerando ligeiramente com Ramones, Rancid, Censurados e outros ‘embalos’ mais agitados.
Já se sentia o ambiente minimamente aquecido e logo depois, a primeira banda subia a palco...
Tratava-se de uma banda de covers de seu nome The Shelbys dedicada às musicalidades pop britânicas, especialmente virada para bandas recentes (sem querer errar, pareceu-me ouvir algo tipo Kaiser Chiefs e Franz Ferdinand).
Estiveram seguros em palco e o público notou isso, que apesar de novos, interpretavam os temas com vontade e profissionalmente, resultando numa actuação positiva com bastantes palmas e direito a encore.
De seguida, mais uma investida minha em mais um momento de sonoridades punk, acelerando um pouco mais em jeito de preparação da subida a palco dos Peste & Sida.
Alguns temas faziam notar-se alguma disparidade no público, com pessoal a agitar-se notoriamente e outros apaticamente a observar aquele ‘cenário’, o que é normal para um público que já passava claramente de um milhar (com o avançar da hora, chegou mais gente ao recinto).
E eis que chega o momento dos Peste & Sida, avanço com “História De Loucos”, como habitualmente e a banda sobe ao palco.
Já eram perto das três da manhã (2h40 para ser exacto) e a banda ‘ataca’ logo com “Alerta Geral” em plenos pulmões bem gritados por João Pedro Almendra.
Pouco depois, a banda apresenta Nuno Rafael como baixista, em momentânea substituição de João San Payo desejando logo uma rápida recuperação da fractura sofrida na perna há perto de 30 dias do habitual frontman dos Peste...
Arrancam de seguida para “Ter Alguém” que teve a curiosidade de funcionar num registo muito próximo do originalmente interpretado por San Payo e para três novos temas logo de rajada!
É aqui que é posta à prova a essência dos renovados Peste & Sida.
Assiste-se novamente ao momento em qyue metade do pessoal agita-se ao som de ovos ritmos, enquanto a outra metade fica aprensiva ora tentando conhecer a sonoridade, ora esperando pelo final dos temas para ter um julgamento mais definitivo.
“Bebe Vinho” é extremamente bem recebido...
“Cai No Real” arrasa, é sem dúvida o melhor tema que a banda fez recentemente, com grande força e garra transbordante, tanto no ritmo, como na letra bem conseguida e directa, com uma mensagem séria, que nos faz lembrar o estilo da banda no momento de “Veneno” (um velho/novo estilo em perspectiva, portanto).
Um ou outro tema não é tão bem recebido pelo público, naturalmente pela variação de ritmos das próprias músicas, o que é bastante natural, dada a circunstância do ‘factor novidade’.
Mas enganem-se aqueles que pensam que o som destes temas recentes não está actualizado e com um ‘tratamento’ sonoro adequado.
Apesar de novos, já foram testados bastantes vezes ao vivo (fruto do calendário bem activo dos Peste neste verão) e foram ‘limados’ antes da gravação no novo disco (já efectuada) a sair em janeiro ou fevereiro de 2007.
Nuno Rafael também tem um papel preponderante neste pormenor, como produtor do disco e conselheiro da banda.
Momentos depois, voltam os temas já bem conhecidos do público e o pessoal presente no pavilhão vibra massivamente com os mais ‘rodados’ (“Sol Da Caparica”, “Paulinha” e “Chuta Cavalo”).
“Reggaesida” é mais um excelente momento, não tão agitado (obviamente) mas que agrada bastante os fãs.
E os temas vão desfilando, com especiais desafios de Almendra ao público, com incitações, apelos, saltos e movimentos bruscos (“este gajo ainda se f#de todo” ouvia eu pessoal a comentar ao meu lado).
A agitação em palco transferia-se para o público, com momentos verdadeiramente ‘quentes’ entre as filas a frente, com pessoal abraçado aos pulos em pleno ambiente de festa, despertando a atenção dos seguranças e chegando mesmo a causar algumas situações desagradáveis (felizmente de curta duração e sem consequências de maior).
Mas tudo seguiu em clima de festa, apenas quebrado momentaneamente por alguns problemas técnicos (os malditos cabos...) que rapidamente se resolveram.
Cerca de uma hora depois, em pleno momento “ferveroso” a banda abandona o palco após mais um novo tema “Chegámos Ao Fim...” perante sonora ovação do público, pedindo o lógico ‘encore’, para regressarem de seguida para um ‘medley’ de varios temas dos Peste, com visível satisfação dos músicos perante aquela ‘correspondência’ público-banda.
Os Peste terminam a sua prestação perto das 4 da manhã, ainda sob o barulho do público a pedir por mais, mas era tempo de Zé Pedro subir a palco e oferecer novas sonoridades no seu DJ Act, ao imenso público ainda presente no pavilhão e com pouca vontade de ir embora.
A maior parte do público dançava e agitava-se ao ritmo destas novas propostas, ou seja, não havia dúvida, este veterano ‘agarrou’ o pessoal desde o primeiro minuto, embora não me tenha cativado especialmente (em termos do estilo de música).
Entretanto, os Peste faziam a festa nos camarins, o ‘calor’ e o volume das conversas não enganava, o concerto tinha corrido excelentemente!
Foi realmente um bom momento, a banda está cada vez mais segura de si, embora sem o habitual baixista-vocalista (San Payo) que ao vivo ainda tem um peso relevante na banda (diria mesmo enorme), mas foi bem substituído e tudo resultou em pleno.
Foi interessante ver o comportamente do pessoal de Famalicão e arredores e extremamente gratificante verificar a presença de pessoal de Penafiel (alguns pertencentes à banda penafidelense Fora De Serviço) que já tinham assistido ao concerto naquela cidade e aparentemente seguem os Peste sempre que possível.
Marcou também presença Eduardo, autor do blog Punk & Destroy
http://punkadaria.blogs.sapo.pt/
com bom espírito e em grande convívio...
Um abraço a todos!!!
Vale a pena ver caras conhecidas em dias de festa.
Deixo também aqui uma palavra de apreço pela organização, especialmente pelos técnicos e roadies de serviço pelo empenho para que tudo corresse bem e mais uma vez uma chamada de atenção para o exagerado zelo por parte da segurança, que não cometendo erros, poderia ter optado por uma atitude mais de ‘controle’ e não demasiado ‘preventiva’.
O único ponto momentaneamente negativo, a falta de bebidas no camarim (só me apetecia dizer “isto é um escândalo... é preciso ‘bater em alguém’ por uma cerveja???”), assunto de ‘extrema gravidade’, resolvido momentos mais tarde.
É extremamente gratificante poder participar neste eventos, poder ‘espalhar a palavra’ dos Peste um pouco por todo o lado e conhecer um pouco o pessoal de zonas diferentes do país.
E Famalicão foi definitivamente uma boa experiência!
Fica também outra palavra de apreço pela Espanta Espíritos
http://www.espantaespiritos.com/
que organiza e acerta todos os pormenores directamente com a organização para não haver falhanços e ‘correr tudo sobre-rodas’...
E também aos técnicos dos Peste & Sida pelo constante empenho e dedicação (muitas vezes nem participam nos jantares e convívios pré-concerto para fazer os últimos ajustes).
E uma palavra final obviamente para o excelente desempenho dos roadies dos Peste que estão sempre presentes para toda e qualquer circunstância (quando há um azar são os primeiros a dar a cara e a tentar resolvê-lo) e que me apoiam logisticamente em palco.
Dia 25 de novembro (um Sábado) a festa segue em Alenquer... vemo-nos lá!!!
Entretanto, continuem a saber as notícias actualizadas dos Peste & Sida em...
http://www.myspace.com/pestesida
http://www.fotolog.com/somedaoveneno/
Peste & Sida até ao fim!!!
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ResponderEliminarJoão San Payo garantiu-me mesmo agora que não vai faltar em Alenquer dia 25 de novembro...
Mais um motivo de festa!
As melhoras para o amigo JSP!
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Deve ter sido mais uma enchurrada de boa música e disposição! eheh..
ResponderEliminarA ver se marco presença em Alenquer...
E um bem-haja para o Sampas!
peste é sempre fixe e foi de certeza uma noite de arrasar.parabens a todos aos peste ao billy e ao zé pedro.
ResponderEliminar1 abraço ao sampaio! força peste!
ResponderEliminaracredito que tenha sido baril mas não sei se é a mesma coisa. ass: veneno
ResponderEliminarHey!
ResponderEliminarPara mim o concerto não correu assim tão bem...fui posto lá fora a meio do mesmo...
e a culpa não foi dos peste & sida, muito pelo contrario....
se quiseres vê o "review" no meu blog...
uma pequena correção é só Ribeirão(Ribeirão Preto fica no Brasil).... era bom ver os peste no Brasil..lol...
grande abraço e obrigado!!
não tive hipótese de aparecer mas gostava bastante de ter ido.LCR
ResponderEliminarFica aqui a correcção do amigo Eduardo, tratava-se da zona de Ribeirão (e não Ribeirão Preto), as minhas desculpas pelo lapso.
ResponderEliminar1 abraço, Eduardo e espero que até breve!
Já agora, fica aqui a review da noite da autoria do Eduardo (do blog Punk & Destroy), para terem mais uma ideia desta noite agitada...
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Dia 10 de Novembro sexta-feira, recepção ao caloiro em Famalicão.
Depois de ter pago 7€ para ver Peste & Sida , ao tentar entrar no recinto fui impedido pelos Seguranças, barraram-me a entrada por ter uma corrente nas calças, depois de me livrar da dita revistaram-me dos pés a cabeça (caso tivesse escondido no interior da roupa 1 ou 2 aviões para um possível atentado contra as torres de amplificadores) …..
Abanquei junto duma rolote com o pessoal de Penafiel (já dentro do recinto) e fui desembolsando durante a noite varias vezes 1 € para pagar 20cl de Tagus….
Em palco estava os the Shelbys, banda de rock alternativo…enquanto isso ia ficando com os bolsos cada vez mais leves…
Durante os intervalos DJ. Billy animava o pessoal com decibéis de Punk Rock (ao menos isso valia a pena)…..
Era altura dos Peste subir ao palco, apresentam-se sem João San Payo no baixo…
Para abrir o concerto utilizaram uma introdução que resumindo da uma grande cagadeira e muita merda para os partidos para as ideologias e para os políticos…
Durante o concerto o publico não se mostrava interessado em dançar e cuirtir o som… tudo muito parado… os poucos que se iam agitando lá a frente (eu mais o pessoal de Penafiel) eram logo advertidos pelos seguranças para pararem de fazer confusão….
Enquanto isto João Pedro Almendra ia mandando umas bocas para o povo se mexer e curtir…também aproveitava para trocar de roupa durante os intervalos das musicas….começou com o Almendra de calças pretas e camisola as riscas…depois veio o Almendra de calças pretas e camisola vermelha dos peste?….depois apareceu o Almendra de calças pretas e camisola preta dos peste “estamos de volta”….mais tarde veio o Almendra de calças laranja e camisola verde “A”….como acabou não sei…….(já agora se alguém souber como acabou o desfile, mande um mail…)
A meio do concerto e da música “Paulinha” houve uma confusão no público, eu estava lá no meio a tentar separar a cena, quando um cromo tenta me dar um biqueiro, eu vou directo a ele e sou agarrado pelo pessoal e daí veio o segurança agarrou-me e meteu-me fora do recinto….fui o escolhido para ir pra rua...…secalhar foi por estar vestido de branco e usar o skip na lavagem...…. ####.......yhaaa mas eu não estava vestido de branco…####....fodasseeee então não sei….….
Em dezenas e dezenas….(para não dizer centenas) de concertos que eu estive nunca vi um puto dum recinto com tantos seguranças por metro quadrado e tão simpáticos que eles eram, ate dava vontade de lhes pagar um galão morno e uma torrada……. Para a próxima não se esqueçam de colocar cadeiras para o pessoal assistir ao concerto….
Não e devido a este concerto de merda que eu vou perder a próxima passagem dos Peste & Sida cá no Norte…”Peste ate Morrer”……
Obrigado aos Peste & Sida ao Billy(www.billy-news.blogspot.com) e já agora ao Zé Pedro…por terem a paciência de vir a Famalicão….
publicado por Eduardo às 23:34 |
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retirado de...
http://punkadaria.blogs.sapo.pt/42712.html
Visitem este blog!
curioso.
ResponderEliminarOu nem tanto. Infelizmente.
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