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quarta-feira, dezembro 13, 2006

MPB, Crise (quase) Total, M.A.D. e Dr.Bifes - review

Foi uma tarde e início de noite “à antiga”, o passado Sábado (dia 9 de dezembro) em Linda-a-Velha...

O evento reunia na mesma sala os MPB, Crise (quase) Total, M.A.D. e Dr.Bifes e os Psicopratas...

O espaço da Academia local encheu-se de pessoal... para ver as quatro actuações e conviver q.b. (o bar era um lugar privilegiado).

...ouvem-se os primeiros acordes de Dr. Bifes e os Psicopratas...

...a banda pratica um punk rock corrido, a roçar o hardcore...

...actuação (dos M.A.D.) foi bem forte...


...ressalva-se que tocaram vários temas novos...

...já se estava a entrar pela noite dentro quando os Crise (quase) Total subiram ao palco...

...é inegável e inequívoco o fenómeno, toda a gente começa logo a cantar as música que ainda hoje fazem parte do espólio de qualquer amante de punk português...

...acaba e fico com aquela sensação nos ouvidos de ainda ouvir “Assassinos no podeeeeeeer...” ou ainda “Prefiro...”


Podem (devem) ver esta review na íntegra, clicando em “Comments” já abaixo...

5 comentários:

  1. ******************************

    MPB, Crise (quase) Total, M.A.D. e Dr.Bifes - review



    Foi uma tarde e início de noite “à antiga”, o passado Sábado (dia 9 de dezembro) em Linda-a-Velha...

    O evento reunia na mesma sala os MPB, Crise (quase) Total, M.A.D. e Dr.Bifes e os Psicopratas...

    O espaço da Academia local encheu-se de pessoal (muitas caras conhecidas, pessoal amigo e habituées destes concertos) para ver as quatro actuações e conviver q.b. (o bar era um lugar privilegiado).

    Inicialmente marcado para as 15 horas, cheguei por volta quatro e pouco da tarde, já estava muita gente entre a rua e entrada da Academia, divididos ainda pelo bar (se estava cheio), mas não se passava nada a nível de actuações (os habituais atrasos).

    Foi uma oportunidade de voltar a visitar a LV Street Wear (loja de discos, streetwear, merchandising de bandas, acessórios, etc.) mesmo à frente da Academia (aliás, a compra dos bilhetes era lá, mesmo).

    Conversa aqui, conversa ali, snooker e copos à mistura, ouvem-se os primeiros acordes de Dr. Bifes e os Psicopratas...

    Todos se deslocam para a sala em jeito de ‘chamada’ (excelente ver a ‘procissão’).



    A banda pratica um punk rock corrido, a roçar o hardcore, com letras corrosivas e bem dispostas, numa mescla sonora cativante falhando talvez alguma percepção dos instrumentos, devido ao som um bocado ‘embrulhado’...

    As fatiotas (à médico ou algo do género) ajudavam à boa-disposição demonstrada pela banda em palco.
    O pessoal bem cantava os refrões dos temas desta banda e aplaudia-os, dando um óbvio sinal de agrado dos presentes, foi sem dúvida uma prestação positiva...

    Ao terminarem, ocorre novamente a ‘procissão’ ao bar...

    Copos, conversa e mais copos, nem se dá pelo tempo passar e já se ouvem os M.A.D. em palco...


    Os M.A.D. são um forte exemplo de persistência e força de vontade, dentro do meio punk...

    Actualmente existem há 14 anos e apesar das consecutivas alterações na banda e imprevistos, mantêm-se fiéis à linha que criaram a nível musical e estão continuamente activos, actuando com bandas recentes (como Decreto 77 e barba e Sapo), para além de algumas já bem clássicas ao longo da sua carreira (como os ingleses Varukers, os brasileiros Olho Sêco e Ação Direta, mas também com imensas bandas portuguesas como os Peste & Sida, Alien Squad, Simbiose e ainda com os X-Acto).

    A assinalar esta actuação, que foi bem forte com a presença dos elementos de sempre Miguel e Paulinho e contando com a precisão de João Alves (guitarrista de Peste & Sida e vocalista de Kamones, aqui um seguríssimo baterista) e um baixista competente, ressalva-se que tocaram vários temas novos, alguns com letras e sonoridade bem conseguidas, deixando para o fim os clássicos como “o pão que o diabo amassou”.

    Ainda houve tempo para uma versão dos Cólera, um tema antigo recuperado (“Rockabillies para a Sibéria”) e até “A Crise Continua” dos Crise Total (com a presença em palco do guitarrista Rui Ramos, que iria actuar logo a seguir).

    Final em grande, com uma prestação que agradou a todos e esperam-se notícias desta banda para breve (a nível de registo sonoro).

    Nova pausa, copos, conversa (muita) e ainda mais copos...

    Já se estava a entrar pela noite dentro quando os Crise (quase) Total subiram ao palco...

    Para quem ainda possa ter alguma confusão sobre o nome da banda, trata-se de um projecto de versões dos Crise Total...

    Só que não é um projecto qualquer, da banda faz parte o referido Rui Ramos (guitarrista original dos Crise Total), para além de conter outros elementos, fãs da banda de Sintra/Lisboa e já existe desde 2003 (formaram-se quando se completaram 20 anos do início dos Crise Total).

    Tocam essas covers pelo prazer de revitalizar ao vivo temas clássicos de uma verdadeira instituição do punk nacional!

    O primeiro concerto foi exactamente neste espaço (com Varukers e Albert Fish) e tornava-se assim um regresso à ‘casa-mãe’...

    Desde o início se sentiu o ‘calor’ do público e logo, logo começou a habitual movimentação no pessoal...

    É inegável e inequívoco o fenómeno...

    Toda a gente começa logo a cantar as música que ainda hoje fazem parte do espólio de qualquer amante de punk português...

    Zorb, o vocalista (também voz nos Dalai Lume) tem uma forte presença e dá projecção ao temas, com momentos mais ‘puxados’ e outros mais sing-a-long...

    Zé Allin (Target 365) na bateria e Tódd no baixo, seguram a base do ritmo desenfreante...

    As músicas chegam a atingir um speed vertiginoso (quem conhece os temas originais, percebe o que quero dizer).

    Rui Ramos, ‘guitar-hero’ do punk tuga (“tomem lá 5 segundos de Iron Maiden...”) vive o momento com uma intensidade incrível, sem falsas atitudes e com alma...

    Feedback aqui, ‘prego’ ali, ao ouvi-los e vê-los no palco, sinto a essência dos Crise Total a vir ao de cima, o despejar das letras que nos dizem algo (sobre o nosso quotidiano, a insubordinação e o desprezo pelas instituições que ainda hoje continuam a fazer muito sentido) e a música crua e simples, rasgada e forte, afinal o apanágio do espírito punk que ainda hoje se faz sentir um pouco por todo o lado...

    Ou seja, a ideia de voltar a transmitir o espírito dos Crise Total é conseguida...

    Obviamente que são momentos diferentes, com pessoas diferentes (tirando o Rui), especialmente na voz é mais fácil de notar diferenças embora o registo seja semelhante... ainda é mais fácil concluir que sem Manolo, João Filipe, Ampola ou Pejó, não é o mesmo, mas os Crise (quase) Total confessaram-me exactamente isso, “não é para fazer igual, é mesmo pelo prazer de tocar versões destes temas...”

    Os grandes temas são todos ouvidos, uns mais cantados/gritados que outros, mas o espírito de festa já estava instalado...

    O calor já era muito, apesar do frio lá fora...

    Rui, instrumentista esforçado, acaba o concerto de rastos... nada fora do normal.

    Tudo acaba e fico com aquela sensação nos ouvidos de ainda ouvir “Assassinos no podeeeeeeer...” ou ainda “Prefiro...”

    A crise (ainda) continua...

    A sede era muita, agora o bar está impossível e resta pedir a alguém na frente do balcão por uma cerveja...

    Ouvem-se muitos comentários, naturalmente uns favoráveis (a maior parte) e outros lamentando não estar ali a formação original (ou uma delas)... provavelmente os CQT já devem estar habituados a isto...

    Mas ainda faltava a actuação dos bascos MPB, que não demoraram muito a começar, devido ao adiantar da hora...

    A banda tinha lançado “Paremos La Makina”, um álbum bem trabalhado e apetrechado sonoramente, mas ao vivo revelaram-se uma boa surpresa...

    Com um som mais duro e cru, ofereceram um bom espectáculo aos presentes...

    Sempre com larga agitação e alguma teatralidade do vocalista, os MPB demonstraram grande simpatia e agradeceram a oportunidade de actuar cá (penso que seria a 2ª vez).

    Ainda durou cerca de uma hora a prestação da banda basca e no final recebeu um aplauso unânime...

    Tudo acaba no bar (outra vez) com várias festas a decorrer em Lisboa e a perspectiva que a noite não acabava ali...


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  2. ********* *********

    Não esquecer que esta é a MINHA opinião sobre o evento, trata-se de uma descrição simples, com o intuito de dar 'uma ideia' do momento vivido naquele sábado...

    Bem à antiga...

    Fica aqui também o apreço feito ao Jonhie (Simbiose) por organizar iniciativas destas e por ter corrido excelentemente, com tanta gente e sem qualquer problema nem imprevisto

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  3. ********* *********


    Ficam aqui alguns links para poder obter informação variada das bandas intervenientes nesta noite...



    http://www.myspace.com/drbifeseospsicopratas

    http://www.myspace.com/madlx

    http://www.myspace.com/crisequasetotal


    MPB – podem pedir informações para...

    http://anticorpos.com.sapo.pt


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  4. Anarquia e cerveja fria!!!..

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  5. Grande noite festivaleira.. Mesmo à moda antiga, sim senhor. Toma lá, vai buscá-las!

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