CRISE (quase) TOTAL + 3.75 PASTORINHOS + DALAI LUME + AGRESSÃO SOCIAL + DJ Billy
Como referi, foram duas noites seguidas de sonoridades punk no bar cascaense...
...foi uma noite de verdadeira festa (festa rija), fazendo relembrar ‘momentos do
antigamente’, especialmente devido à presença (sonora) quase sempre presente dos
clássicos dos Crise Total que de tempos a tempos, ecoavam nas paredes e gargantas dos que lá
se encontravam...
...os Agressão Social a roçar o hardcore, apresentou um som agressivo e speedado, mas
sempre com o balanço punk em sintonia...
...os Dalai Lume arrancam logo em força, o vocalista Zorb puxa por público e banda num vertiginoso envolvimento entre os dois lados, que não deixa ninguém indiferente...
...ver um concerto dos Dalai Lume deixa-nos com um sorriso de satisfação, todo o envolvimento ao vivo é cúmplice da interacção que a banda insiste em despoletar no público...
...os ritmos dos 3.75 Pastorinhos obedecem à marca punk rock e cantado em português ainda melhor... auto-apelidados de “Best Barbecue Punk Band”, começam a sua actuação...
...o momento mais esperado chegou quando entram os Crise (quase) Total em palco...
...foi uma actuação frenética, hiper-activ
a, meteu sangue e suor... penso que não houve lágrimas...
...quer se queira, quer não, são verdadeiros
hinos do punk nacional que ainda perduram na mente de muitos...
...Rui Ramos, o guitarrista original dos Crise Total sorria com aquele ar de prazer de quem partilha um excelente momento...
...e a festa prosseguiu com muita música, muitas conversas (entre as quais dos membros das bandas) e muitos copos rolaram em infinitos brindes até de manhã...
Fotos: Crise (quase) Total no Hard Club
por Rita Vomita
http://www.fotolog.com/rrrita/
Podes ver esta review na íntegra, clicando em “Comments” já abaixo...
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ResponderEliminar30 dezembro - noite punk (2) no Lótus
CRISE (quase) TOTAL + 3.75 PASTORINHOS + DALAI LUME + AGRESSÃO SOCIAL + DJ Billy
Como referi, foram duas noites seguidas de sonoridades punk no bar cascaense, coisa que futuramente vai ser mais difícil de acontecer, com algumas alterações que pretendem desenvolver naquele espaço...
No dia 30 de dezembro foi uma noite de verdadeira festa (festa rija), fazendo relembrar ‘momentos do antigamente’, especialmente devido à presença (sonora) quase sempre presente dos clássicos dos Crise Total que de tempos a tempos, ecoavam nas paredes e gargantas dos que lá se encontravam...
Nesta noite participavam os Crise (quase) Total, 3.75 Pastorinhos, Dalai Lume e Agressão Social...
Mais uma vez, tive o privilégio de poder oferecer o som ambiente como DJ da noite...
A música portuguesa esteve em verdadeiro destaque, criando a atmosfera correcta para uma festa agitada, onde se cantou, pulou, (por vezes desalmadamente, num frenesim sem tréguas), até se conversou (apesar do alto som), até às tantas da manhã... mas já lá vamos.
Depois de alguns clássicos debitados nas colunas sonoras do Lótus (com Censurados, Ku De Judas, Grito Final, Aqui D’ El Rock, Vómito, Mata-Ratos e outros tantos a dar o mote) chegou a vez da primeira banda subir a palco, os Agressão Social...
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ResponderEliminarA banda de Torres Vedras surpreendeu, com um punk a roçar o hardcore, apresentou um som agressivo e speedado, mas sempre com o balanço punk em sintonia...
Não conhecia a banda, mas gostei de vê-los, conseguiram aquecer a noite logo num momento inicial...
A presença segura e empenhada dos elementos da banda também ajudou e terminaram a sua prestação perante palmas e gritos de incentivo, para que prossigam e possam voltar em breve a esta sala...
Regressa a música pelas colunas, ouvem-se mais alguns temas de Crise Total para ‘abrir o apetite’ para mais tarde, mas pouco depois era a vez dos Dalai Lume iniciarem a sua actuação...
Esta é sem dúvida uma das bandas que mais me dá prazer ver em palco...
Cada vez estão mais fortes (como banda) e os imensos concertos que têm dado só ajudaram a consolidar o entrosamento dos seus elementos e a corrigir aqueles pequenos pormenores que às vezes fazem muita diferença.
Arrancam logo em força, o vocalista Zorb puxa por público e banda num vertiginoso envolvimento entre os dois lados, que não deixa ninguém indiferente...
“Desenvolvimento” é um tema forte, por momentos deixa o espírito brincalhão da banda e incita todos nós ao alerta que não é mais do que um abrir de olhos ao que nos rodeia...
Surgem alguns temas novos que agarram a malta presente, as guitarras têm especial destaque e o baixo juntamente com a bateria seguram o ritmo, que por vezes se aproxima do hardcore...
“Portugal (o que era e o que és)” torna-se noutro grande tema, quando apresentado ao vivo, ganha mais dimensão com o pessoal a cantar o refrão e Zorb o grita em plenos pulmões...
A banda não se despede sem tocar o já clássico “Oh, Joana”, com direito a coro entoado em uníssono... muito bom.
Ver um concerto dos Dalai Lume deixa-nos com um sorriso de satisfação, todo o envolvimento ao vivo é cúmplice da interacção que a banda insiste em despoletar no público, com aqueles pormenores do género “dedico o próximo tema a quem me oferecer uma cerveja”, ou “esta é para ouvir com atenção”...
E é isso que é curioso, o discurso ora sério, ora brincalhão, ajuda a que tudo resulte bem, sem pretenciosismos...
Por isso, não percam uma próxima oportunidade de ver Dalai Lume ao vivo, se é fixe ouvir os temas (no myspace), vão vê-los e digam alguma coisa.
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ResponderEliminarE pouco depois de mais um ambiente sonoro bem-disposto, eis-nos chegados aos 3.75 Pastorinhos...
Auto-apelidados de “Best Barbecue Punk Band”, começam a sua actuação com a (extremamente repetida) frase “o Sócrates é paneleiro e eu não gosto do governo”...
Ok, a malta já sabe, mas talvez não merecesse a pena repeti-lo até à exaustão... digo eu...
Os ritmos obedecem à marca punk rock, bem ao estilo de 77 e cantado em português ainda melhor, pena é o vocalista cantar ‘para dentro’ e não se perceber quase nada...
O ‘cheiro’ a carisma é muito nesta banda (já tem uns anos) e vê-se que começa pelo vocalista, apenas era interessante aplicarem-se um pouco mais, para ver o que saía... mas como o estilo é mais ‘barbecue punk’, aceita-se bem a atitude e não conseguimos evitar um sorriso ao som dos 3.75 Pastorinhos...
Serviu essencialmente para animar a noite... e creio também ser essa a pretensão da banda...
Aliás, conseguiram cativar a maior parte os presentes, isso foi notório.
Aguardava-se a performance no DJing do Ribas (ex-Censurados e actualmente nos Tara Perdida), mas tal não foi possível por impossibilidade de marcar presença nesta noite (já ‘lhe dei na cabeça’, havia pessoal à espera desse momento).
Ocorreu um imprevisto com DJ R666 (não actuando devido a um problema técnico), mas a música não parou por isso...
Muito pelo contrário, seguiu em frente sempre a bombar com toda a força!!!
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ResponderEliminarO momento mais esperado chegou passado um bom tempo (já passavam das duas da manhã), quando entram os Crise (quase) Total em palco...
Foi uma actuação frenética, hiper-activa, meteu sangue e suor... penso que não houve lágrimas...
O pessoal estava sedento, pois já tinha sido bombardeado com alguns temas da banda a que prestavam tributo, durante a noite...
E quer se queira, quer não, são verdadeiros hinos do punk nacional que ainda perduram na mente de muitos... inclusive do técnico de som e do DJ de serviço (eu próprio) que não conseguiram resistir e saltaram para o meio da sala aos pulos, no meio dum reboliço bem visível...
“Foi Portugal”, “A Crise Continua”, “Vozes”, “Assassinos No Poder”, “Autista” ou “Prefiro” são cantados por toda a gente em plenos pulmões, juntando tudo e todos numa só voz...
Dois dos elementos da banda estão nus, mas tirando uns sorrisos nalgumas raparigas presentes, ninguém liga a isso...
A malta queria era saltar e agitar no espaço em frente ao palco...
Zorb (que vocalizava pela segunda vez, nesta noite) volta a incentivar o pessoal que (por vezes até demais) se ia manifestando...
No meio da actuação, o vocalista segura de frente num cartaz que lhe foi oferecido por alguém do público (arrancado a parede do Lótus) com uma imagem... só que se esqueceu do entusiasmo da malta e há alguém que surge e esmurra a ‘cara da imagem’...
Resultado, atinge em cheio o Zorb (não foi ‘mesmo em cheio, no meio das nálgas’, como dizem os tipos do Gato Fedorento e sim) no meio da cara...
Temos vocalista no chão sem saber de onde veio tal murro, pois tinha o cartaz na sua frente...
Mas a festa segue em frente...
Meio atordoado, agarra no microfone e grita o nome do tema seguinte... e a banda arranca para mais uma música dos Crise, por vezes mais speedada que o original (mas versão é versão), mas sempre com ‘aquele’ balanço...
Rui Ramos, o guitarrista original da mítica banda (o único nesta banda de versões dos Crise Total, para esclarecimento de alguns) sorria com aquele ar de prazer de quem partilha um excelente momento... e era mesmo isso.
Muita gente estava de braços no ar a ulular juntamente com a banda... o ‘algodão não engana’... o entusiasmo era muito!
Zorb salta para o meio do público, navega pelo espaço do Lótus e regressa de cerveja na mão, com uma écharpe (?) de plumas (ou pêlo... qualquer coisa o género) à volta dos pescoço e volta a assumir a posição de controle, no meio do palco.
O ambiente de festa era tal que a banda aparenta dar por finalizada a sua prestação de uma hora, mas com o calor do momento, volta para um encore e volta-se a cantar a viva voz alguns temas...
Depois de vários sinais do pessoal responsável pelo bar para terminarem a actuação, a banda não abandona o palco e oferece mais dois temas...
Foi necessário recorrer à invasão de palco do pessoal do Lótus quando acabou o segundo tema (“é agora, ‘bora lá parar os homens”), para concluir o concerto.
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ResponderEliminarBem que se avisou, ‘punk rock até às tantas’, mas a nível sonoro é sempre diferente ouvir-se instrumentos e já eram 3 e meia da manhã...
A festa prosseguiu com muita música, muitas conversas [entre as quais dos visivelmente satisfeitos Crise (quase) Total e do resto das bandas] com muitos copos a rolarem em infinitos brindes até de manhã...
Eram quase sete da manhã e ainda estávamos todos na conversa à porta do Lótus, surpreendidos com a luminosidade a surgir do horizonte...
“Sol... já? Epá, são sete da manhã!”
A noite estava concluída, houve festa rija, muita música e excelente ambiente...
“Punk rock night mesmo à antiga”, ouviu-se... e foi mesmo... em 2006.
Venha a próxima!!!
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ResponderEliminarNão se esqueçam que podem obter informação sobre os intervenientes nesta noite, acedendo a...
CRISE (quase) TOTAL
http://www.myspace.com/crisequasetotal
DALAI LUME
http://www.myspace.com/dalailumerock
3.75 PASTORINHOS
http://www.myspace.com/375pastorinhos
(não consegui contacto dos Agressão Social, quem souber, por favor, comente aqui, indicando um link)
Lótus
http://www.lotusbar.blogspot.com/
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