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segunda-feira, junho 11, 2007

Festival Alive! - 3º dia com bons momentos

No terceiro dia do Festival Alive! que se realizou no Passeio Marítimo de Algés, ouviu-se boa música e viveu-se bons momentos...

Quando cheguei já os Vicious Five actuavam no palco secundário, uma tenda apelidada de Palco Sagres Mini...

Agitação, calor, suor, guitarradas, grande feeling e presença em palco, são elementos que proporcionam um grande espectáculo rock (dos Wray Gunn).

(Beastie Boys) há muito aguardados, juntaram a maior enchente de todos os concertos deste dia...

O punk'n'roll dos The (International) Noise Conspiracy cativa imenso...


Podes ver esta review na íntegra, clicando em "Comments" já abaixo...

14 comentários:

  1. **********************


    Festival Alive! - 3º dia com bons momentos



    No terceiro dia do Festival Alive! que se realizou no Passeio Marítimo de Algés, ouviu-se boa música e viveu-se bons momentos...

    Quando cheguei já os Vicious Five actuavam no palco secundário, uma tenda apelidada de Palco Sagres Mini...

    Em ambiente bem composto, a banda ofereceu um bom espectáculo aos (muitos) fãs e interessados nesta banda portuguesa...

    Gostei do que vi, mais do que em outros momentos, diga-se...

    Ao longe ouvia-se do palco principal os sons de Matisyahu, congregando muita gente em frente ao enorme palco, com o seu reggae pachorrento, sem conseguir despoletar grandes entusiasmos...

    Definitivamente, não me cativou.

    Pouco mais tarde, o Palco Sagres Mini voltou a 'chamar-me', era altura de ver e ouvir os Wray Gunn...

    A banda mostrou bem porque atingiu os primeiros lugares no top de vendas nacionais...

    Já com uma carreira consistente, não decepcionam ninguém ao vivo, isso é certo!

    Daí o resultado obtido pelo novo disco "Sangri-La"...

    Bem apoiado pelas duas vozes femininas, o rock de sabor blues invadia a tenda que já registava uma considerável enchente para ver o Legendary Paulo Furtado...

    Se bem que em disco, fica-se com 'aquela' impressão de não ouvir música num estilo muito original, ao vivo essa sensação dissipa-se...

    Agitação, calor, suor, guitarradas, grande feeling e presença em palco, são elementos que proporcionam um grande espectáculo rock, com destaque especial para o vocalista/guitarrista, onde não faltou o curioso momento de abandonar o palco e dirigir-se ao stand à frente (cerca de 100 metros) para ir pedir uma cerveja... final em grande!

    Isto tudo com as atenções voltadas para o palco principal com os Da Weasel a juntarem imensa gente...

    A banda da 'Almada Cru' não precisa fazer muito para conquistar o público logo nos primeiros acordes...

    Ao vivo são sempre energéticos e bem-dispostos e isso transmite-se multidão fora...

    Optaram por muitos momentos mais calmos (em minha opinião), mas protagonizaram um bom espectáculo.

    Houve alguns apontamentos especiais, uma sincronia vocal via ecrân com o americano convidado neste último trabalho e a presença improvisada de Matisyahu, que subiu ao palco de repente para se juntar a Pacman e Virgul.

    Nobre (ex-Braindead) com o seu baixo pujante e Quaresma (ex-Lesma) na guitarra, marcam o ritmo e balanço, ao som das batidas graves, apoiadas pelos sons do competente DJ (Glue).

    Fiquei com a sensação de que o concerto no Creamfields foi melhor, mas como não vi este na íntegra, fica a dúvida...

    Pouco depois, dá-se o momento negativo do festival, cerca de 45 minutos de 'silêncio' em ambos os palcos...

    Ouvi comentários sobre um 'teclado' que se avariou no palco secundário e originou a tal demora...

    Para quem aprecia música verdadeiramente, não poder ver todos os concertos do cartaz porque se desenrolam ao mesmo tempo é algo desagradável.

    Fez-me lembrar que a ideia explorada no SBSR dos dois palcos colados com actuações alternadas até fazia muito sentido.

    E depois esperar tanto tempo, deixou um 'sabor amargo' mas que rapidamente foi esquecido com o início daquela que foi a estreia dos Beastie Boys em Portugal.

    Há muito aguardados, juntaram a maior enchente de todos os concertos deste dia, talvez pela estreia e também porque congregue tanta gente que aprecia estilos de música tão variados...

    Em palco, cativam pela presença, movimentação e pela alternância de microfones com instrumentos...

    Dirigem palavras ao público, apelam a que o pessoal dance, se divirta, enfim, fazem a festa, apoiados por vários elementos (especialmente nas percussões).

    Há momentos mais intimistas, com temas apenas instrumentais (talvez algo que vão fazer hoje mesmo na Aula Magna), mas os temas mais conhecidos metem literalmente toda a gente a mexer-se...

    Faltou "Fight For Your Right!" o grande, grande clássico da banda...

    Mas houve "Don't Sleep Till Broklyn" e momentos punk/hardcore (com temas de pouco mais de um minuto, afinal a base e início de carreira dos Beastie Boys, faltou apenas "Egg Raid On Modjo").

    "Do Watcha Want" levou tudo ao rubro...

    Ingrata foi a prestação dos excelentes The (International) Noise Conspiracy que na mesma altura dos Beastie Boys, actuavam no palco secundário perante pouco mais de 200 pessoas...

    Mas deram um excelente concerto, diga-se...

    O punk'n'roll destes suecos cativa imenso e o vocalista agita-se em palco como se estivesse perante duas mil ou mesmo vinte mil pessoas... atira-se para o chão, salta para o público, berra como se não houvesse amanhã.

    A simpatia (honesta) que a banda transmite espelha bem a simplicidade e crueza dos temas rock'n'roll, juntando o feeling punk (com ritmos corridos) a alguns detalhes à Led Zeppelin...

    Muito boa prestação (mesmo!), deram 'o litro' e proporcionaram grandes momentos rock, sem complexos.

    Ainda assisto ao final dos Beastie Boys, que logo no fim, deixam o pessoal à espera de mais...

    Para o final, aguardando o encerramento do palco principal, inicia-se a 'noite' dos Buraka Som Sistema (a banda que tanto se fala) no Palco Sagres Mini...

    A enorme tenda foi minúscula para milhares e milhares de pessoas que lá se dirigiram, para assistir à prestação de uma das bandas mais mediáticas do panorama nacional...

    Apoiada por uma base consistente de DJ's (já bem experientes, diga-se), a movimentação em palco centra-se especialmente na agitada vocalista e seu parceiro nas vozes, para além de Kalaf (que dá um toque especial nas vocalizações).

    Musicalmente forte, com ritmos techno e mesmo hardstep (com fusão de vários elementos dançáveis), o kuduro mistura-se e tudo soa a algo realmente novo, daí o relevo que a banda tem tido, recentemente...

    Buraka é para dançar, mexe com multidões e nesta noite conquistaram tudo e todos... ou quase.

    O calor provocado pela actuação da banda fazia-se sentir, os graves fazia abanar as instalações do espaço deste palco secundário e todos respondiam aos apelos lançados pelas três vozes do colectivo...

    "Yah" e "Wha-wha" agitam até fora de alcance da zona da actuação, mas perante o desfilar dos temas, não deixo de sentir que tudo soa a 'mais do mesmo'... pode ser impressão minha, mas foi o que claramente senti.

    Não consigo apreciar o 'resultado', que no fundo é 'ao que soam' os Buraka Som Sistema, as vocalizações são minimais e repetitivas (por vezes fora de tempo, ao vivo), mas naquele momento ninguém parece ligar a isso...

    É inegável que a Antena 3 foi a rampa de lançamento deste recente projecto (com um conhecido spot televisivo) tornando os Buraka num fenómeno que já conquistou Londres...

    A ver vamos, se continuam em força, se com o tempo apresentam mais novidades ainda (e se me conseguem 'dar a volta').

    Para concluir, mesmo à partida sem ter uma banda em cartaz que eu considere 'obrigatória' (daquelas em temos mesmo que 'responder à chamada'), mereceu a pena ter ido a este terceiro dia do Festival Alive!, apreciou-se realmente bons momentos ao vivo.

    Tive alguma pena por não poder ter estado presente nos outros dois dias... muitas vezes há boas surpresas.

    Pena mesmo é o preço dos bilhetes...

    Ainda referiram que os espanhóis presentes acharam as entradas para o festival mais baratas que no país vizinho... pois, mas garanto que se eles tivessem o nosso nível de vida, ficariam...a contar os trocos! Digo eu...


    Já está confirmada nova edição do Alive" em Oeiras, para os dias 10, 11 e 12 de julho de 2008.

    Venha ele...

    Enquanto isso, hoje ouve-se Beastie Boys na Aula Magna...


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  2. mais punk é dificil.long live to macdonalds, sic televion etc...

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  3. Como referi no título do post, foram bons momentos...


    Segue abaixo algumas reviews sobre o festival e assim podem ter ouyras opiniões além da minha, sobre todo o evento...

    Há mais gente a pronunciar-se?

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  4. *********

    Festival Alive! - comentários retirados do Diário Digital





    Festival Alive!: Buraka, T(I)NC, e o rock luso
    Pedro Figueiredo

    Grandes concertos no palco Sagres Mini no último dia do Alive! 07. A maioria dados por artistas lusos - excepção feita ao incrível espectáculo dos suecos The (International) Noise Conspiracy. O final do evento, com os Buraka Som Sistema, não podia ter sido mais frenético.



    O calor apertava quando a Tora Tora Big Band inaugurou as hostes no último dia do Alive! 07, isto no palco secundário. O espectáculo incidiu num saboroso cocktail que respira elementos de diversas proveniências, sempre com o reggae como alicerce maior. Convenceram, mas o calor da hora - 17h - atraiu mais os festivaleiros já por esta hora presentes no recinto para as barraquinhas das cervejas. Nigga Poison de seguida, a tocar na mesma hora de Sam the Kid no palco principal. Com dois nomes fortes do hip-hop luso a actuar ao mesmo tempo, o público acabou por centrar-se mais junto ao Palco Optimus, não tendo sido isso entrave, no entanto, para uma sólida actuação dos Nigga Poison. Depois, o rock aterrou no palco Sagres Mini. Em diferentes
    vertentes: primeiro, os lisboetas The Vicious Five voltaram a agitar as massas mais alternativas, um pouco à imagem do recente concerto dado no Creamfields. Apresentaram alguns temas novos, mas a energia foi a de sempre - contagiante. Bom mais. Coube aos Wraygunn protagonizar a primeira real enchente do dia no palco secundário, tendo sido largas as centenas de pessoas que preferiram o blues-rock de Paulo Furtado e companhia ao espectáculo dos Da Weasel que decorria a largas centenas de metros de distância, no palco principal. «Shangri-La», o novo trabalho dos Wraygunn, começa a ser totalmente assimilado pelo público, e concertos como o da noite passada só comprovam a singularidade deste colectivo. Sempre recomendáveis.

    Os The (Internacional) Noise Conspiracy foram o correspondente internacional à energia dos lusos The Vicious Five. Deram, provavelmente, o mais inglório grande concerto da noite - tocar à mesma hora da estreia em palcos lusos dos Beastie Boys não era tarefa fácil de suportar. Todavia, parece existir em Portugal uma interessante base de fãs destes suecos, que deram um concerto simplesmente notável em todos os sentidos: tecnicamente intocável, cinco estrelas em termos de entrega, felicíssimo na escolha de repertório, que visou, inclusive, algumas novidades. Muita pose rock'n'roll com, felizmente, conteúdo para sustentar tamanha pinta. Foram enormes.

    Depois dos Beastie Boys, a romaria voltou-se para o palco secundário para um final de festa demoníaco, responsabilidade dos cada vez mais em alta Buraka Som Sistema. Descrever por palavras um espectáculo desta gente é tarefa, no mínimo, arrojada: estamos na presença de um show - mais que um concerto - francamente hercúleo, que ousou colocar milhares de pessoas, a poucas horas de um dia de trabalho ou aulas, a dançar como se nada mais importasse para além do momento presente. Os Buraka Som Sistema são a actualidade no seu melhor, o aqui e agora. Fazem todo o sentido agora, e isso chega. Podem vir a ser ainda maiores, mas a fasquia já está elevadíssima. Alive! 07, terceiro dia, palco Sagres Mini - ou como os secundários foram, mais do que nunca, principais.

    11-06-2007

    http://diariodigital.sapo.pt/disco_digital/news.asp?id_news=24634


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  5. **************************

    Festival Alive!: Balla, The White Stripes e Smashing Pumpkins

    Pedro Figueiredo


    Música e chuva, ligação directa na relação dos Smashing Pumpkins com Portugal. Grande concerto a fechar o segundo dia. Antes, no Palco Optimus, The White Stripes em estreia de global apreço e Balla em boa forma, todavia algo desajustados ao espaço em questão.



    «A Grande Mentira» é o melhor disco de Balla, e ao vivo as canções saem bem. Coesas, interligadas. Armando Teixeira apresenta-se em palco acompanhado da formação clássica do rock (guitarra, baixo, bateria), para além de um coro inteiramente feminino. O concerto foi competente e profissional, como esperado. As centenas de pessoas que, ainda de tarde, se acomodaram na frente da plateia reagiram bem ao espectáculo, mas ficou no ar, contudo, a sensação de que o palco Optimus foi grande demais para um projecto do cariz dos Balla. Em analogia futebolística, deu-se o chamado síndrome de jogador de créditos firmados em clubes de meio da tabela que, em disputa por lugares europeus, acaba por - sem comprometer a manutenção assegurada há muito - não conseguir elevar de forma plena a fasquia. Interessante, mas ainda não é este o ano da Liga dos Campeões para Armando Teixeira e companhia. A estreia dos The White Stripes em Portugal era, indiscutivelmente, um dos grandes destaques da noite de ontem do Alive!. De todo o festival, por arrasto. O concerto dos manos White foi nitidamente para fãs e com um alinhamento que teve em conta ser esta a estreia da banda em Portugal. Com efeito, ouviram-se temas de todos os registos da banda, tendo sido abrangidos temas mais antigos como «Jolene» mas também, em primeira-mão, algumas novidades a incluir em «Icky Thump», a novidade que verá a luz do dia nas próximas semanas. Uma das coisas mais louváveis num espectáculo dos The White Stripes é a forma como dois músicos somente conseguem preencher tanto um palco, não só em riqueza técnica e musicalmente dirigida mas também, ponto-chave, em toda uma presença declaradamente forte e vincada. Meg, discreta na bateria, foi perfeito complemento para o pequeno-grande génio Jack, demoníaco nas guitarras e teclas, catalizador de audiências por natureza. Para o final ficou «Seven Nation Army», a prova viva de que ainda é possível, em pleno séc.XXI, fazer riffs tão memoráveis quanto frescos e intemporais. Excelente concerto.

    A nova vida dos Smashing Pumpkins não podia deixar de passar por Portugal, desde sempre um país que teve para com Billy Corgan e respectivos comparsas uma enorme admiração e carinho. Aos primeiros segundos de «Today», história: muito de surpresa, a chuva fez-se notar e as memórias - para quem se lembra - de um histórico concerto, há mais de dez anos, em Cascais (à chuva
    também) foram inevitáveis. Ontem, no Alive!, fez-se também história com os Smashing Pumpkins. Um pouco em menor escala, evidentemente, mas ainda assim a um nível que poucos, nas suas mais optimistas previsões, arriscariam antever. Uma vez mais, um concerto para fãs - os de sempre e de todos os momentos, que acolhem um tema como «Silverfuck» como um golo da sua equipa (perdoe-se novo traço com o mundo do futebol) ou que vêem em «United States» ou «Starz» (temas do futuro «Zeitgeist») motivos para ainda nos deixarmos encantar pelos Smashing Pumpkins em 2007. Residiu aí, efectivamente, a maior virtude da epifania da noite de ontem - o saber que, lado a lado com os clássicos da adolescência de todos, há ainda um nervo muito presente e actual, que torna os Smashing Pumpkins perfeitamente válidos no panorama actual do pop-rock norte-americano. E Billy Corgan continua tão ou mais carismático como sempre. Apetece trespassar para palavras aquilo que a jovem na primeira fila constantemente filmada a chorar pensaria ao ver um sonho de vida realizado - «Fazes-me falta». Perdoai Inês Pedrosa o empréstimo, mas a verdade é que os Smashing Pumpkins provaram ontem que fizeram mesmo falta. O apreço final de Corgan por mais uma boa noite em solo luso também não deixa margem para manobras: eles também sentiram falta disto. «Zeitgeist», que é como quem diz: bem-vindos de volta.

    10-06-2007

    http://diariodigital.sapo.pt/disco_digital/news.asp?id_news=24629

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  6. ***************

    Festival Alive!: The Sounds, Bucovina Clube Orkestar e outros

    João Gonçalves e Pedro Figueiredo





    The Sounds e Bucovina Club Orkestar foram secundários mas pouco, dando alguns dos melhores concertos da primeira noite de Alive!.



    No começo da tarde, no palco Sagres Mini, coube aos Oioai e aos Loto dar música ao pouco público presente, por esta altura, no palco secundário. Mesmo durante o resto da noite foi pouco o público fiel a este palco, cuja larga distância que o separava do Palco Optimus acabou por ser entrave a maior agitação popular por aqui. Ao mesmo tempo que os Loto apresentavam «Beat Riot» no palco Sagres Mini, coube aos The Used inaugurar as actuações no palco principal do Alive! Oeiras. Sem particular interesse, diga-se. Já os Unkle Bob serviram de alternativa para quem não estava com pedalada para os Blasted a brilhar no palco principal. A música dos escoceses foi bem acolhida, em especial o tema «By My Side» que faz parte da banda sonora da série de TV «Grey's Anatomy».

    Os The Rakes foram uma das boas surpresas da noite com o seu rock muito indie britânico, na linha de uns Franz Ferdinand, e deram um concerto em crescendo apresentando temas do disco capture/Release que foram recebidos com grande entusiasmo.

    Coube aos suecos The Sounds a ingrata tarefa de actuar no palco Sagres Mini enquanto os Pearl Jam brilhavam no Palco Optimus. Ingrato será, porventura, o melhor termo para descrever o espectáculo dos The Sounds. Por três razões,
    essencialmente: por um lado mereciam tocar para mais gente; por outro, não mereciam tocar ao mesmo tempo que Eddie Vedder e comparsas; depois, houve ainda alguns problemas técnicos que retiraram alguma pujança a parte da actuação. Maja Ivarsson, a vocalista e mestre de cerimónias, é uma entertainer alucinante, a fazer lembrar certas fases de Debbie Harry (Blondie). Selvagem (elogio!). Desmiolada (ainda elogio). A música, essa, não lhe ficou atrás. Grande concerto, infelizmente prejudicado por factores alheios à prestação dos The Sounds em si mesma. Regresso rápido em nome próprio urge. Uma das surpresas maiores do primeiro dia do Alive! Oeiras.

    Todavia, os grandes vencedores deste primeiro dia no palco secundário foram sem dúvidas os ciganos sérvios Bucovina Club Orkestar. Loucura total na tenda ao som daquilo que se pode chamar efeito Kusturica. Toda a gente a dançar num ambiente de festa imparável que acabou, inclusive, com uma invasão feminina de palco. Acabou depois das 3 da manhã porque teve mesmo de ser, senão tinha sido até de manhã.

    09-06-2007


    http://diariodigital.sapo.pt/disco_digital/news.asp?id_news=24625


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    Festival Alive! : Blasted Mechanism, Linkin Park e Pearl Jam

    João Gonçalves e Pedro Figueiredo



    A primeira noite do Alive! teve como atractivos maiores, no palco principal, três projectos plenamente consolidados em terreno nacional. Do vibrante concerto dos tugas Blasted até a mais um excelente concerto dos Pearl Jam, houve ainda tempo para um eficaz - todavia pouco desafiante - concerto dos Linkin Park.



    Os Blasted Mechanism entraram em palco para, pouco depois, apanharem o pôr-do-sol, fazendo a passagem do dia para a noite. Quem já os viu ao vivo, sabe ao que vai. Quem se estreia nestas lides, depara-se com um alucinante espectáculo que vai muito além da música em si mesma; com efeito, a componente visual do conceito Blasted toma papel essencial na total compreensão de um projecto que assume como poucos - e sem receios - o seu papel único e marcadamente pessoal no panorama musical nacional. O concerto da noite passada arrancou forte («Battle of Tribes» e «I Believe» no
    arranque) e o maior elogio que se lhe pode fazer é que nunca esfriou. A novidade «Sound in Light» foi, naturalmente, o motor daquele que foi, provavelmente, o primeiro grande concerto do Alive! Oeiras. Os Linkin Park regressaram a Lisboa na primeira noite do Alive! Oeiras para apresentar o novo disco «Minutes to Midnight», disco mais ousado que material até então apresentado pela banda. Ao vivo, contudo, boa parte do repertório apresentado visou material de outros tempos, tempos onde o rótulo de nu-metal que lhes era colado não era, de todo, descabido. Das sonoridades mais densas e atmosféricas (e interessantes) de «Minutes to Midnight» pouco se ouviu a noite passada. Tecnicamente, o concerto dos Linkin Park foi certeiro. Destilaram os clássicos de forma intercalada, conseguindo com isso prender de forma regular a atenção dos fãs. Em suma: cumpriram e deram um concerto eficaz e enérgico, mas podiam ter sido mais desafiantes.

    Passavam 40 minutos da meia-noite quando tudo fez sentido num momento de brilhante sintonia. No palco, Eddie Vedder cantava a plenos pulmões «I`m Still Alive» perante o delírio da plateia do... Alive!

    O último concerto do primeiro dia não foi um concerto qualquer, porque as passagens dos Pearl Jam por Portugal nunca são banais. Há uma impressionante química entre a banda e os seus fãs portugueses. Eddie Vedder, cuja figura foi auditivamente elogiada pelas babadas representantes do sexo feminino ao longo de todo o recinto, adora o nosso país, por isso esteve cá desde 4ª feira a surfar com amigos, e quando chega ao palco transmite a emoção de quem se sente em casa, e é bem acolhido. Dedicou canções aos companheiros de prancha, a bebés gémeos que conheceu, fez questão de ler as suas mensagens em português, recordou as passagens por Cascais, e antes de esticar o concerto até ao limite horário possível explicou que tinham de partir porque hoje actuavam em Madrid. Perante os assobios lusos Eddie mostrou que já estava à espera da reacção e disse: «um amigo meu pediu-me para dizer isto - que se f... Madrid!». Foi ver mais de 30 mil a rir aplaudindo freneticamente.

    O arranque de duas horas de concerto foi ao som de «Corduroy», «Do the Evolution» eWorld Wide Suicide». Foi o mote para um desfile de canções que marcam a carreira dos rapazes de Seattle, e fazem parte da vida dos milhares que os recebem sempre de braços abertos. Quando na recta final se cantava o tema de Neil Young, «Rockin' in the free world» antes do tradicional «Yellow Ledbetter» com que costumam encerrar os concertos, todos já pensavam no regresso dos Pearl Jam. Todos mesmo, público e banda.

    Um final apoteótico para o primeiro dia do palco principal do Alive!.

    09-06-2007

    http://diariodigital.sapo.pt/disco_digital/news.asp?id_news=24623


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  8. *************


    Beastie Boys deixaram o público a pedir mais

    2007/06/11 | 05:14

    JRS e JCS






    Os Beastie Boys existem há mais de 25 anos, mas só hoje tocaram ao vivo em Portugal.

    O trio de MCs de Nova Iorque deu em Lisboa um concerto que irá ficar na memória dos milhares que estiveram no Passeio Marítimo de Algés, apesar de "Fight for Your Right" ter ficado fora do alinhamento.

    Vestidos de fato e gravata, Mike D, MCA e Ad-Rock «atacaram» o público com "Body Movin'", "Root Down", "Sure Shot" e "Egg Man", antes de quebrarem um pouco o ritmo com a apresentação de músicas do novo álbum, totalmente instrumental.

    Mas rapidamente a banda voltou ao hip-hop old school e ao hardcore.

    "Check it Out", "No sleep till Brooklyn" e "So Watcha Want", entre outras, voltaram a pôr o público a mexer.

    Mas para quem acha que o trio sabe apenas «rappar», vê-los ao vivo foi uma surpresa. É que os Beastie Boys também sabem tocar instrumentos.

    Os três MCs e o DJ saíram de palco, mas voltaram pouco depois para um encore que encerraria em beleza um concerto já de si muito bom.

    "Sabotage", com uma dedicatória ao presidente dos Estados Unidos da América, George W. Bush, foi a música que encerrou em alta um concerto que o público pedia para durar mais tempo.

    Mas para os Beastie Boys o melhor era «terminar por ali, para acabar em alta», até porque segunda-feira há um «grande concerto» na Aula Magna.

    À mesma hora, a tenda circense do Palco Sagres Mini recebeu os The
    (International) Noise Conspiracy. Com um novo álbum prestes a sair para as lojas, a banda sueca deu o litro perante uma plateia de cerca de... 80 pessoas. Mas Dennis Lyxzén e companhia não se acanharam e actuaram como se estivessem rodeados de milhares de fãs.

    Para além de temas como "Armed Love" ou "Communist Moon", os The
    (International) Noise Conspiracy apresentaram ainda sete novos temas, a incluir no novo trabalho. Uma actuação vibrante e tipicamente rock, a que apenas ficou a faltar mais público. No final, já era visível a formação, aqui e ali, de pequenos aglomerados de jovens raparigas de calças de ganga e casaco/camisola branca, que marcavam lugar para poder assistir ao set de Buraka Som Sistema.

    Riot, Lil¿John, Conductor, Kalaf e Petty puseram as centenas de pessoas que lá estavam, dentro e fora da tenda, a dançar os ritmos que estão a espalhar pelo mundo. E mais uma vez na bateria... Fred, que em três dias actuou em cinco concertos: Oioai, Dapunksportif, Balla, Sam The Kid e BSS. Sem dúvida, uma das figuras que marcou a primeira edição do Oeiras Alive!07.


    http://www.musica.iol.pt/noticia.php?id=819607&div_id=3321


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    Festival Alive!: Beastie Boys, Da Weasel e os outros

    João Gonçalves




    No último dia do Alive o palco principal foi invadido pelo hip hop, e um parente distante do reggae, mas os seguidores dos géneros não apareceram em grande número. Foi pena, porque só a presença dos Beastie Boys justificava maior adesão.



    Por volta das 23 horas acontece o momento mais esperado do Festival, o mítico DJ Mix Master Mike deu o mote sacando dos pratos de vinil os beats certos até lançar Body Movin` que marcou a entrada em grande estilo de MCA, Mike D, e Adrock. Foi a estreia dos Beastie Boys em Portugal, e com fatiotas a condizer. Os três de fato, gravata e óculos escuros atacaram de rajada «Root Down», «Triple Trouble» e «Sure Shot» em alta voltagem. Tudo se encaminhava para um concerto arrebatador, e inesquecível. Mas os rapazes optaram por cortar o ritmo passando a apresentar os temas instrumentais do seu novo disco, o que até se percebia se não houvesse um concerto instrumental marcado para o dia seguinte , e se esta não fosse a estreia absoluta deles perante um público que esperou duas décadas para os ver. Mereciamos um concerto 100 por cento old school, e deixava-se os instrumentais para amanhã. Não foi essa a decisão da banda e então ficámos com uma actuação de altos e baixos. Claro que quando se dedicaram a temas como «Super disco breakin» , «The maestro»,«Skills to pay the bills», «Pass the mic», «Something`s gotta give» e até o básico «Brass monkey», ou «No sleep till` Brooklyn» a plateia reagia com justificada euforia, e as expectativas eram amplamente correspondidas.

    A saída foi apoteótica com «Intergalactic», e o soberbo «Sabotage» a dar um final no auge como era desejo da banda. Foi um bom concerto que podia ter sido fabuloso.

    Entre os fãs de Beastie Boys andaram os elementos dos Da Weasel que deram mais um sólido concerto antes dos nova iorquinos. A banda de Pacman está muito bem oleada ao vivo, atingiu o raro estatudo de consenso entre crítica e público, e passeia os seus êxitos pelos maiores palcos do país sem o menor problema. Em registo best of, com algumas passagens pelo novo disco, lá vão deixando as mensagens importantes como o uso do preservativo, chamam a atenção para o problema do racismo, animam as ninas com temas já clássicos, e são um valor seguro onde quer que actuem. Há dois destaques nesta passagem por Oeiras, a importante dedicatória a Marta Ferreira, manager dos Xutos & Pontapés falecida recentemente, e a chamada ao palco de um «gajo grande», segundo Pacman, Matisyahu. De resto foi irónico ver muitos dos jovens fãs virarem costas ao recinto após a actuação da banda de almada, não tendo interesse em ver uma banda que influenciou fortemente os seus ídolos.

    Matisyahu foi a excepção ao hip hop neste útimo dia. Veio de propósito a Portugal só para actuar neste Festival e arrastou alguns simpatizantes do reggae branco tão em voga entre as gerações mais novas. Não se pode dizer que tenham sido momentos entusiasmantes mesmo para quem gosta de reggae, o israelita tem uma poderosa secção ritmica, e consegue fazer êxitos como «King Without a Crown» de onde descendem os outros temas. Enquanto a sua selecção empatava no Europeu sub 21, o rapper(?) agradava à sua plateia, e isso é que interessa.

    Com muito mais intensidade foi a abertura do dia com Sam The Kid a assinar um bom concerto que envolveu tudo e todos. Em palco uma equipa de respeito, onde além dos habituais companheiros se destacavam dois Cool Hipnoise, João Gomes nas teclas e Francisco Rebelo no baixo. Em grande estilo a rimar, com um diálogo muito própria com o público, Sam teve passagem triunfadora pelo Alive. Chegou a levar para o palco uma fã com quem cantou «19/12/95», e andou cá em baixo bem junto ao povo que de vez em quando partilhava o micro. Aposta ganha.

    11-06-2007





    http://diariodigital.sapo.pt/disco_digital/news.asp?id_news=24643

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  10. *****************

    Oeiras Alive! 07:
    Da Weasel incendeiam palco principal


    Data: 10-06-2007




    'Força (Uma Página de História)' foi o tema escolhido pelos Da Weasel para abrir o concerto no Oeiras Alive! 07.

    A banda de Almada entrou em palco com toda a sua pujança e vibe positiva protagonizou um espectáculo explosivo.

    Ao final do primeiro tema, uma «mensagem de paz» para os Xutos & Pontapés, pelo falecimento da manager do grupo, Marta Ferreira, na última Quinta-feira. 'Toda a Gente' foi o tema que se seguiu.

    Antes de interpretarem 'Outro Nível' Pacman e companhia apelaram ao sexo seguro, como de resto tinham feito durante o concerto no festival Creamfields Lisboa, há menos de um mês.

    Ao fundo do palco, um ecrã gigante difunde jogos de luz, imagens e animações da doninha.

    'Pedaço de Arte' foi dedicada a Sam the Kid, Buraka Som Sistema e Nigga Poison, que também integram o cartaz do terceiro, e último, dia do festival que assentou arraiais no Passeio Marítimo de Algés.

    O rapper norte-americano Atiba não esteve presente, mas interpretou 'International Luv' em dueto virtual com a banda. Já 'God Bless Johnny' foi dedicada aos Beastie Boys.

    Matisyahu acompanhou a banda em palco, em parte de uma setlist de DJ Glue.

    «Mãos cá em cima Lisboa! Mãos cá em cima! Onde estão as ninas?» afirmou Pacman antes de tocarem 'Re-tratamento', uma música dedicada, precisamente, às 'ninas' presentes na plateia.

    «O que interessa não é a cor da pele, o que interessa é o que está cá dentro», disse Pacman antes de interpretarem 'Bora Lá Fazer a P*** da Revolução e 'Dialectos de Ternura'.





    'Tas na Boa' fechou o espectáculo em alta. Ficava concretizado um sonho dos Da Weasel: tocar no mesmo palco que os Beastie Boys.

    Em simultâneo, os conimbricenses WrayGunn tocavam na Tenda Sagres Mini, com o disco "Shangri-La" a dar o mote para o concerto. Largas dezenas de pessoas acorreram ao espaço para assistir ao espectáculo de Paulo Furtado, Raquel Ralha e companhia.

    'She's A Go Go Dancer', 'Everything's Gonna Be Ok' e 'Work Me Out', todas do novo disco, foram alguns dos temas interpretados pela banda.

    The (International) Noise Conspiracy e Buraka Som Sistema encerram a noite no Palco Secundário e os norte-americanos Beastie Boys são os últimos a actuar no Palco Optimus.

    Samuel Cruz

    http://cotonete.clix.pt/quiosque/noticias/body.aspx?id=34927


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    Oeiras Alive! 07:
    a estreia em grande dos Beastie Boys

    Data: 11-06-2007




    A longa espera por um concerto dos Beastie Boys em território luso terminou este Domingo.

    O trio norte-americano, que chegou a abrir concertos de Madonna, em meados dos anos 80, entrou em palco ao som de 'Body Movin', provocando a histeria do público. Logo ao primeiro tema, Mike D, Adrock e MCA (acompanhados por um percussionista e pelo DJ Mix Master Mike) mostraram estar em grande forma, mesmo já quase com 30 anos de carreira.

    Envergando fato completo, gravata e óculos escuros, o grupo mais parece saído de um qualquer filme de gangsters, do que da cena musical hip hop. Incansáveis e altamente frenéticos, percorrem o palco de uma ponta à outra, do primeiro ao último minuto do espectáculo. «Somos os Beastie Boys de Nova Iorque. Obrigado por terem vindo!», afirmaram no início da actuação.

    O hip hop old school de mãos dadas com o rock e hardcore dos Beastie Boys deixou o público numa espécie de delírio colectivo, ao som de temas como 'Root Down', 'Super Disco Breakin' e 'Skills To Pay The Bills'. 'Ch-Check It Out', 'Triple Trouble' e 'Brass Monkey' foram, igualmente, muito bem recebidos pela multidão.



    «Is motherf... Portugal In da house?», perguntou o trio, algures a meio do espectáculo. «Já estivemos aqui antes, mas esta é a primeira vez que tocamos cá», disseram.

    A euforia generalizada só era quebrada quando a banda brindava a assistência com os temas instrumentais de "The Mix Up", o novo álbum, a oscilar entre o jazz e funk.


    Jennifer Lopez ('Jenny From The Block'), M.I.A. ('Galang Galang') e, ainda, Missy Elliott e os Linkin Park foram alguns dos artistas samplados pelo colectivo, ao longo da sua prestação.

    Já no encore os Beastie Boys tocaram o incontornável 'Intergalactic' e terminaram a explosão de energia ao som de 'Sabotage', tema dedicado a George W. Bush, Presidente dos EUA. De fora do alinhamento ficou uma das músicas mais emblemáticas do grupo e mais esperadas pelos fãs nacionais: 'You Gotta Fight For Your Right (To Party)' .

    Enquanto os nova-iorquinos aqueciam o publico no palco Optimus, na tenda Sagres Mini brilhavam os The (International) Noise Conspiracy. Temas como 'Armed Love' alternados com novas composições ­ que vão integrar o próximo álbum ­ marcaram a actuação do grupo.

    Os três dias de festival terminaram com o kuduro progressivo dos Buraka Som Sistema, que levaram à loucura o publico que acorreu ao palco secundário do evento.

    Samuel Cruz

    http://cotonete.clix.pt/quiosque/noticias/body.aspx?id=34928


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  12. ##############


    Excertos do comentário de ONÓRIO (Billy News viewer) à actuação de ontem dos Beastie Boys na Aula Magna, que dá para ter a sensação de como decorreu o concerto...







    "...ganda concerto ontem à noite na Aula Magna, os Beastie arrasaram...

    ...foi todo tocado,e electrico...

    ...tocaram alguns instrumentais ,meio funky meio jazz,outros temas deles hip hop,mas sempre tocado com batera, baixo e guitarra alem do DJ...

    ...ainda recordaram alguns temas da fase Punk HC...a partir mesmo!!

    ...sempre a conversarem com o pessoal, sempre com piadas,o Ad Rock até se veio sentar numa cadeira a frente, para ver como é k era ver um concerto sentado (mais para picar algum pessoal mais elitista das filas da frente que teimava em ficar sentado)

    ...o final foi apoteotico, resolveram mesmo cagar no encore e "k se lixe,vamos ja tocar todas em vez de fingir k vamos embora,para voces chamarem por nos e essa cena toda "!!

    ...e ainda incluiram um tema a pedido do pessoal,e no final...

    Sabotage...simplesmente arrasador!

    ...no final ja ninguem tava sentado.



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  13. Excelente dissecação dessa tarde/noite. Quase que me fustigo por não ter visto os Beastie Boys, chiça!
    E os Wray Gunn é daqueles projectos que tenho de ver ao vivo muito, mas muito em breve...

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