A Zona Punk Brasil publicou uma entrevista realizada no passado dia 4 de Setembro a elementos dos Bad Religion, quando a banda passou pelo país para uma actuação (no dia seguinte).
Podem ler a dita, clicando em "Comments" já abaixo...
SHOULD I LISTEN TO THE VOICES IN MY HEAD ???
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O Bad Religion concedeu uma entrevista coletiva em Fortaleza, antes de seu show no festival Ponto.Ce. Nosso leitor e colaborador Leonardo compareceu à entrevista e trás o resultado aqui pra gente. para conferir as resposta de Jay Bentley, Brian Baker e Brooks.
08/09/2008 -
Hotel Holiday Inn em Fortaleza. Dia 4 de Setembro, 14:30. Cerca de 3 jornalistas, alguns produtores, uma equipe de tv, 2 fotógrafos e meia dúzia de fãs no salão de Coletivas do hotel. O clima da entrevista estava muito bom, a banda havia chegado na cidade 2ª feira, menos Greg Graffin que chegou apenas no dia do show (5). Com muito bom humor e boa vontade, Greg Hetson (guitarra), Brian Baker (guitarra), Brooks Wackerman (bateria) e Jay Bentley (baixo) atenderam às perguntas da entrevista coletiva. Confira o resultado.
Qual a expectativa para o show de hoje?
Jay: Esse cara (apontando pro Brooks) vai botar pra fuder!Esse é o melhor baterista do mundo. (risos)
Brooks: Vai ser um belo dia. Estamos muito bem, nos sentindo bem e empolgados.
O que vocês prepararam para o setlist? Dão preferência ao último álbum?
Brian: Nós vamos tocar músicas de vários albuns. Vamos misturar músicas de 80'e 90' até porque as antigas fazem parte da história da banda. Não tem como não tocar.
Como vocês reagem à livre troca de músicas pela internet?
Jay: É difícil ter uma gravadora, e nós não somos uma. Somos uma banda, fazemos turnês. Essa troca faz um mal terrível às gravadoras, mas nós nos preocupamos em tocar e fazer turnês. O importante é passar a sua mensagem.
Como é ter uma banda de punk rock hoje em dia? Qual a diferença para 28 anos atrás?
Brian: Hoje é bem mais fácil. Antes não havia celulares ou computadores, a cena cresceu exponencialmente. Toda cidade que você vai, tem sempre um roqueiro e você pode marcar um show e se hospedar na casa dele. AS cidades estão acolhendo melhor.
Jay: Com o myspace é como se você tivesse distribuindo milhares de flyers sem sair do lugar.
Como foi o trajeto até turnês internacionais?
Jay: Nós não criamos a banda e de cara fizemos uma turnê mundial. O segredo para você se tornar famoso é começar pelas regiões próxima. Nós fomos começando a fazer shows ao redor de Los Angeles. (Gesticula com a mão fazendo círculos). Depois de Los Angeles nós fomos tocar em São Francisco, depois em Portland. É assim, em círculos você vai aumentando o raio dos shows.
Como ter disposição para fazer uma turnê após 28 anos?
Hetson: Cafeína. (diz segurando uma lata de refrigerante). "Bad Religion drinks Coca-Cola" (gargalhada geral)
Brian: Tocar é um vício, como se fosse ópio. Hoje em dia está mais divertido. Seria muito difícil visitar uma cidade linda dessa sem estar numa banda.
Já tiveram a sensação de gravar um disco e pensar: "Esse será o último."
Jay: Quando gravamos um novo álbum é sempre o último. (risadas)
Como manter uma banda por tanto tempo e ter inspiração para compor?
Brian: A longevidade da banda se deve ao fato de sempre estar acontecendo coisas novas no mundo. 80% das letras é sobre algum fato recente.
Quais as influências de vocês? Que cd's têm comprado? Ouvem bandas novas?
Brian: Eu gosto do meu velho punk rock. Só compro novos cd's quando é pra repor algum velho que perdi. Sobre bandas novas...não escuto. Não quero ouvir ninguém gritando seus problemas pessoais para mim. (risadas gerais)
Retirado de...
http://www.zonapunk.com.br/ver_entrevistas.php?id=149
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ResponderEliminarSegue uma review do espectáculo no dia seguinte à entrevista, publicada no mesmo site...
RESENHA DE SHOWS
Ponto.Ce: Bad Religion, Dead Fish e Sugar Kane
05/09/2008 - Arena - Fortaleza/CE
Depois de longas 10 horas de viagem, finalmente cheguei a Fortaleza. A primeira vista parecia que o público não iria aparecer em grande número, mas aos poucos foi chegando e quando menos esperei a Frente da Arena (local do Festival) estava cheia.
Quando entrei o Sugar Kane já estava no palco. A abertura do festival ficou por conta da prata da casa, a banda A Trigger To Forget.
Ouvi comentários que foi um bom show. O Sugar Kane, por sua vez, não decepcionou. Com muita energia eles atraíram a atenção do público, este que também não deixou por menos cantando todas as músicas e dando inúmeros moshs.
Comprovando os rumores, o Bad Religion sobe ao palco principal pontualmente as 22:00H. Com um repertorio que agradou a todos, iniciaram com um trinca com as músicas, "21st Century Digital Boy", "New Dark Ages" e "Suffer".
A cada acorde o público delirava, pois foi a primeira vez que estavam tocando no nordeste. O show prosseguiu com vários sucessos para o delírio de todos como: "Social Suicide", "SuperSonic", "Generator", "Recipe For Hate", etc.
Tocaram "American Jesus" e saíram para que rolasse aquele pedido de bis. O que é lógico que ocorreu. Voltaram e tocaram por mais uns 20 minutos e encerram a apresentação histórica com "Sorrow".
Sem deixar a galera respirar, sobe no palco 2 o Dead Fish. Logo de cara tocaram “O Homem Nú”, música que fez com que se formasse uma roda de pogo gigante.
Pelo visto ninguém estava cansado, pois foi assim todo o show do Dead Fish. Ocorreu um pequeno problema com a segurança porque todos queriam subir no palco para dar seu mosh. Rodrigo com seu carisma organizou as coisas.
O show prosseguiu com uma pedrada atrás da outra: "Mulheres Negras", "Afasia", "Proprietários Do Terceiro Mundo" e "Sonho Médio" - esta que contou com a participação de Capilé (vocalista do Sugar Kane). O Dead Fish terminou sua presentação da mesma forma como começou, com muita energia.
O encerramento da noite ficou a cargo da banda Olhos de Sofia, que infelizmente não pude conferir.
Texto e Fotos: Rafael Passos
Retirado de...
http://www.zonapunk.com.br/ver_res_show.php?id=359
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