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terça-feira, novembro 25, 2008

The Casualties – grande noite punk no Musicbox


...foi algo digno de se ver, a movimentação da assistência na noite de 20 de Novembro, evento que juntava os americanos The Casualties e Krum Bums, com os portugueses Ervas Daninhas, no Musicbox...




...o pessoal acorreu em grande número à sala lisboeta para não perder a oportunidade de (re)ver os americanos...

...começaram cedo os Ervas Daninhas, com bastante energia...

...o power dos Krum Bums era grande, entraram bem e cedo entusiasmaram...

...não havia alma que não estivesse à espera da subida a palco dos The Casualties...


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6 comentários:

  1. *********************************


    Foi algo digno de se ver, a movimentação da assistência na noite de 20 de Novembro, evento que juntava os americanos The Casualties e Krum Bums, com os portugueses Ervas Daninhas, no Musicbox.


    O pessoal acorreu em grande número à sala lisboeta para não perder a oportunidade de (re)ver os americanos, que deixaram excelentes recordações desde a passagem pela Academia de Linda-a-Velha no ano passado.


    Logo desde cedo a sala ficou composta, estando ao serviço do som da sala, fui aquecendo o ambiente para a entrada dos Ervas Daninhas.


    Começaram cedo os Ervas, com bastante energia e uma formação recentemente alargada, lançaram os seus temas perante uma considerável ‘claque’ de apoio.


    Mais uma vez, “Bar da GNR” e “Pedras Da Calçada” fizeram furor, para além de outros temas já conhecidos do repertório da banda (formada sensivelmente em 2001).


    Despediram-se com o sorridente vocalista Gil a dizer “não sei se podemos tocar mais uma”, a fazer lembrar um mítico momento dos Crise Total no RRV. Mas ainda tocaram mesmo.


    Mais uma sessão sonora debitada pelas colunas da sala e já o pessoal ‘pedia’ por mais agitação.


    Não demorou muito para os Krum Bums subirem a palco. Muita energia e guitarradas, com coros a preceito.


    O power da banda de Austin (Texas, E.U.A.) era grande, entraram bem e cedo entusiasmaram a malta o suficiente para fazer agitar o pessoal na sala.


    Penso que faltou apenas alguns temas com ‘gritos de guerra’ mais efusivos, mas é a minha opinião, pois deixaram definitivamente uma boa impressão no final da actuação, com agradecimentos vários ao público (e creio que com o claro sentimento de ‘dever’ cumprido).


    Volta o som ao sistema da sala e já tudo esperava pelo momento seguinte, com a sala praticamente esgotada.


    Foi espectacular observar o pessoal a curtir o som e a agitar-se, já numa altura em que apenas se ‘respirava’ à vontade na zona da entrada, tal era o ‘aperto’ entre a malta (o acesso ao bar então, nem se fala... ‘aquela cerveja’ tinha de ficar para depois).


    Não havia alma que não estivesse à espera da subida a palco dos The Casualties...


    E mal começou, foi um turbilhão de emoções, a temperatura da sala aumentou exponencialmente e era ver tudo aos saltos e empurrões, com Jorge (o sempre simpático vocalista) a agradecer pela passagem pelo nosso país e pela moldura humana à sua frente.


    A guitarra de Jake dá o mote e tudo dispára, arrastando todos os presentes para uma movimentada e irresistível sessão de ‘slam-dance’.


    A banda percorre os temas dos seus vários álbuns, especialmente do mais recente (“Under Attack” de 2006) e até por vezes com direito a ‘explicação’ inicial, ora por Jorge, ora por Jake (os mais comunicativos da banda).


    De repente, surge a versão “Blitzkrieg Bop” dos Ramones e dá-se umaa invasão total do palco, com Jorge a oferecer o microfone e a levantar os braços no ar, incitando ao coro de todos na sala...


    Termina o tema, tudo acalma, mas a dose repete-se pouco depois, com “If The Kids Are United...”


    Nova invasão, pessoal abraçado à banda, uma verdadeira festa!


    O som estava poderoso, bastante alto mas calibrado (uma palavra de apreço aos técnicos envolvidos), tornando-se bastante perceptível toda a sonoridade da banda.


    Há direito a encore, a banda regressa e ‘ataca’ com os elementos já algo cansados (talvez devido à paragem, apesar de curta).


    Tudo salta como se fosse o primeiro momento da noite, volta a movimentação e observa-se desde a primeira à última fila.


    No final, a banda agradece perante um gigantesco aplauso, pela excelente actuação e pela energia e simplicidade transmitida que não deixou ninguém indiferente.


    Devido a problemas circunstanciais, não pôde haver a prometida sessão de ‘DJing’ pós-concerto’ (fazendo lembrar as noites do Paradise Garage, que corriam com o pessoal logo no acorde final da última banda), mas na verdade pouca gente se importou com isso.


    O calor era imenso e começou a debandada, com o pessoal visivelmente estourado e suado, mas completamente satisfeito, com a malta a concentrar-se na porta a trocar opiniões sobre alguns momentos vividos há minutos...


    De parabéns está a Infected Records e a Zeroworks que organizaram esta noite e apostaram num regresso esperado por muitos, com três detalhes que quanto a mim, fazem ‘a diferença’...


    Bilhetes a um preço bem acessível, condições sonoras das bandas bem aceitáveis e o esforço (e posterior concretização) do cumprimento do horário anunciado (começou no horário indicado e terminou 15 minutos depois).


    Mas creio que todos os apreciadores de punk em geral que marcaram presença, estão mesmo de parabéns!


    Foi uma noite memorável com um ambiente raramente visto, numa ‘sintonia’ perfeita da celebração daquilo a que chamamos ‘espírito punk’.


    “Casualties! Time To Make A Stand!”





    *********************************

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  2. DEVE TER SIDO FESTIM BRUTO ehehehe...

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  3. billy ouvi dizer que foste expulso do musicbox.

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  4. hihihi.....

    Claro que o pessoal daquele "bar" começou a ficar nervoso com tanta agitação e muita malta em alta voltagem.

    MUITO ALTA VOLTAGEM, MESMO....

    Foi uma noite para não esquecer!!!!

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  5. Alta voltagem, como assim?

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  6. Foi dos melhores concertos que vi.Lod

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