Nela podem encontrar uma reportagem feita em Linda-a-Velha intitulada "O Punk Vai Muito Bem, Obrigado", onde se descreve o ambiente vivido nesta já mítica sala, numa noite especial onde actuaram os Gazua, Revolta e Barafunda Total...
Como abertura, há uma excelente imagem dos Gazua em palco numa perspectiva extremamente interessante...
Com o 'denominador comum' de praticarem sonoridades punk interpretadas em português (cada uma no seu estilo), os elementos das bandas transmitem alguns dos pensamentos, ideias, atitude e postura perante o cenário 'underground' em que se encontram inseridos, especialmente com a falta do 'tal' circuito para as bandas poderem organizar algumas digressões, ou pelo menos percorrerem o país de Norte a Sul.
Há mais opiniões, de pessoas envolvidas neste 'universo' específico já que a reportagem se envolve na Academia de Linda-a-Velha por onde já passaram inúmeras bandas como Peste & Sida, Crise Total, Ratos De Porão, The Casualties, Varukers e muitas mais, onde também se organiza o Street War Fest (evento com várias edições que inclui cerca de 15 bandas em dois dias).
"Às vezes parece que não se acredita muito no rock cantado em português" é uma das citações da reportagem, esta por João dos Gazua.
Mas há opiniões sob vários ângulos, desde responsáveis da Academia, de estúdios de gravação, de fabrico de merchandising, até de simples frequentadores do bar do espaço.
Apesar de ser 'apenas' uma reportagem sobre um dos muitos locais que deveriam ser muito mais referenciados como 'obrigatórios' (para quem gosta de música ao vivo), deixa o leitor com uma ideia do ambiente vivido naquele espaço, mas principalmente do espírito e razões porque movem tanta gente em jeito de 'peregrinação' à Academia de Linda-a-Velha e quiçá a outras salas como aquela, espalhadas pelo país...
Nesta edição há ainda uma entrevista a João Ribas dos Tara Perdida, num momento em que prepara a subida aos palcos do Coliseu de Lisboa e Cinema Batalha.
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ResponderEliminarPodem ler a reportagem "O Punk Vai Muito Bem, Obrigado" na íntegra e com todos os detalhes na edição nº 32 do Blitz.
Esta reportagem é da autoria de Rui Miguel Abreu e todas as imagens são de Rita Carmo.
Mais info em...
http://blitz.aeiou.pt/
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não vi a revista mas acho positivo falarem da academia. ainda bem.
ResponderEliminarO punk está vivo!
ResponderEliminarPode não ter a força de 77 nem a arrogância de 78 mas mantém a vitalidade em 2009, numa nova forma três décadas depois.
É preciso é andar para a frente e fazer aquilo de que gostamos, é esse o espírito!
Enquanto existir "força" no panorama nacional para manter uma cena assim, feita essencialmente do esforço e entusiasmo de músicos, promotores e DJs independentes e longe do "preparado pré-cozinhado" do mainstream, a música em Portugal respirará saúde. A nova geração do punk está de parabéns e deve-o a quem carregou a tocha bem acesa desde os anos 70.
ResponderEliminarja vi e li a reportagem,perece-me positivo que a BLITZ se va interessando por estes fenómenos ,pois o Punk nao é mais do que Rock n Roll com atitude,sem corantes nem conservantes,no seu estado mais puro e duro.e é por ser genuino e verdadeiro e feito por e para quem gosta,que depois de tantos anos ainda esta tao bem de saúde.
ResponderEliminarP.S.ó Billy,tu és mais que um penteado militante,pá!!
ass.oooonnnnóóóórrrriioooooooo!!!!
Para quem não conhece a Academia de Linda-a-Velha é como um CBGB's Portuga. É uma das mais (se não mesmo a mais actualmente) carismáticas salas em Portugal que só tem mesmo paralelo se recuarmos aos saudosos anos 80 ao "velhinho" Rock Rendez Vous. Embora esteja a falar de espaços fisicos bem diferentes, a cumplicidade e envolvência com o Rock e o Punk nos seus estados mais puros e crus é bastante similar. Long live to Academia e que o movimento Punk-Rock em Portugal se continue a manifestar (de preferência em Português) da mesma forma como o tem feito nos ultimos tempos.
ResponderEliminarSe não forem os próprios a acreditar os outros nunca acreditarão!
Um agrafo a todos os que acreditam,
Zorb.
E com um misto de orgulho e melancolia que nos os que desertamos a cena portuguesa lemos este artigo! Achei bem escrito e inteligente com opinioes honestas sem recorrer a queixinhas ou ao insulto banal que tanto se ve pela na imprensa em Portugal.
ResponderEliminarO Punk esta vivissimo pelos vistos e gracas a bandas como os Gazua, na minha opiniao uma das banda mais genuinas e interessantes dos ultimos anos em Lisboa. Sao aqui em casa daqueles cds que nunca chegam a voltar para a caixa e vivem permanentemente ao lado da aparelhagem prontos a tocar juntamente com Scattergun,GBH e Goldblade. Grande concerto que vai ser no 1o de Maio!!! Ja tou a contar os dias. A forca do novo Punk Rock Portugues com os ja tetravos do Punk Rock!!! Excelente!!
Pois é !!! E eu que o diga, que tive 16 anos fora. e "fora" mesmo destes circuitos.... e quando volto a Portugal deparo-me com um movimento punk, bem mais que vivo e activo do que alguma vez foi... ele mexe, de tal maneira que se vão lembrar de fazer reportagens na Blitz. Para a minha maneira de pensar, a ideia incomodou me um pouco, visto ser do tempo de dizer mal de tudo o que seja "A" publicidade. Mas não quer dizer de todo que esteja certa, a verdade, é que já é altura de se sair da concha, e fazer do punk , "um estilo de música" sem apontar o dedo, apesar de gostar mais do termo "underground". Mas como dizia o outro, é a evolução, e espero sinceramente que esta repostagem não passe de mais uma, entre tantas outras, que daqui a uns meses ninguem se lembra..
ResponderEliminarAss.: CTX - 530
P.S. - O GRANDE concerto com UK Subs, Gazua e Po d´escrer, é dia 1 de Maio e não 10 de Maio. Penso que nao me enganei.....para bem da minha tranquilidade, senão tenho que esperar mais 9 dias!!!!1
ResponderEliminarAss.: CTX - 530
A reportagem está excelente! Desde as fotos ao texto! Que venham muitos mais apoios e dilugações deste género, é o que é preciso para levar a bom porto os optimos projectos que por aí andam.
ResponderEliminarBjocas ZD
Ainda não tive o prazer de ler a report do Blitz, mas desde já um grande bem haja «a quem carregou a tocha bem acesa desde os anos 70.!», tal como disse acima o "ellegua". Pois com eles este movimento se manteve vivo, agitado e regurgitante, mesmo debaixo do solo.
ResponderEliminarQue o espírito não perca..
UP THE PUNX!
Ainda não tive o prazer de ler a report do Blitz, mas desde já um grande bem haja «a quem carregou a tocha bem acesa desde os anos 70.!», tal como disse acima o "ellegua". Pois com eles este movimento se manteve vivo, agitado e regurgitante, mesmo debaixo do solo.
ResponderEliminarQue o espírito não SE perca..
UP THE PUNX!
sim senhora o punk nao morre ,e bom se falar da academia de linda a velha pois e um local bastante brutal,aonde muito pessoal ja la passou grandes bocados e grandes bandas ,eu adoro , academia ja faz parte da familia todos nos conhecemos,parabens a quem organiza la concertos e quem dirige o bar forca e que haja mais concertos po pessoal
ResponderEliminarabracos e punks not dead
Eu não li a reportagem, mas acho que vale pela bela foto do grande amigo Billy.
ResponderEliminarParabéns!
dilarp
Peter Peter said:
ResponderEliminarGranda foto ..ainda não vi o artigo mas até vou comprar a revista certo de que desta vez tem mais do que as banalidades do costume e artigos importados de publicações estrangeiras.
Pois é... já nada é como dantes.
ResponderEliminar"O Punk Vai Muito Bem, Obrigado". Claro que sim. E porque não iria? Longe vai o tempo do choque visual e da novidade agreste às sensibilidades puritanas. O punk, punk rock, hardcore, etc e tal, seja europeu, seja americano, seja japonês (também há, e recomenda-se vivamente!!), seja de outro lado qualquer dste mundo globalizado, faz parte do mercado, vende a sua música e faz vender a sua imagem (lembram-se da "moda" de há dois anos? tudo em azul e rosa choque às riscas e cintos de bicos...). É assim mesmo.
O que conta realmente no punk de hoje, é que a música seja fiel aos seus princípios, tente ser original sem copiar modelos, seja alegre, seja uma forma de expressão criativa.
O punk de ontem e de anteontem? Ah... esse estará sempre na memória e no coração. O oldschool faz sempre bater o pézinho, recordar uma estória, beber um gole e cantar um refrão.
Hasta la vista.
NM
gandas fotos e ganda texto...o blitz passou-se e lembrou-se que ainda há bandas a rockar sem ser do mainstream!
ResponderEliminarvenham mais destas reportagens com outras bandas tb!este tipo de exposição é bom para todos e faz o meio andar praaaaa frente...obrigadusssssss
Para dizer a verdade nem queria acreditar que o blitz tinha feito uma noticia da academia mas li e gostei bastante.
ResponderEliminarJ.Lopes
Por acaso não tou muito de acordo que o punk underground esteja bem vivo, plo menos em lisboa.é que tirando algumas bandas pouco ou nada se ve de underground, a não ser que concertos a 4 contos já sejam considerados underground.Dá-me a sensação que são sempre os mesmo 4 ou 5 gajos desde a anos a dar a opinião sobre o "que é punk" ou "como vai o punk", além de que são sempre as mesmas bandas a tocar, por ex na academia.Claro que para quem ganha bem a meter musicas nos morangos com açucar ou similares, pra quem toca em concertos de promotoras nacional claquistas as coisas vão correndo bem. Para terminar dizer que me parece que no porto o punk underground esta 100 vezes melhor, mais concertos, mais bandas, mais underground, mais punx na rua, menos rock stars.Bom, isto é apenas uma opinião sobre o punk underground.
ResponderEliminarCurti bastante este ultimo comentário... nao sei quem és nem me interessa, mas a verdade, é que é verdade!!! chegou-se a um ponto que punk se misturou, com a "abertura de mentes" , acabou-se por abanalizar o "espirito punk", o que me confunde um pouco, se é a evolução, ou se aqui a 30 anos os nossos filhos serão todos "punks".... uh???
ResponderEliminarOra aqui está um artigo porreiro... o Punk morto?? Naaaaa!!! A tia de quem disse isso é que tá morta...
ResponderEliminarPra mim o espirito punk "prende-se" na minha liberdade de criar, de achar que isto e aquilo tá mal, criticar os podres desta sociedade, um pouco de anarquia também... lutar pela igualdade de direitos e destruir a sociedade de consumismo... segundo um dos comentários que li aqui sobre se os nosso filhos serão punks, isso já não sei mas há que perceber que há meia duzia de gajos que criam a sua propria identidade dentro desta onda que se denotam do resto da sociedade pseudo punk, pop, e foleiradas do resto... não que eu critique gostos... nada disso porque dou-me bem com tda a gente, mas que este pais e o resto do mundo está futil e consumista lá isso está... temos de dar incentivo a estas bandas pra continuarem, tal como aconteceu com os Xutos, Tara Perdida, entre outros que conseguiram algo... é pena não haver uns novos Aqui d-EL Rock, Ku de Judas, Vodka Laranja, Vomito, entre outros capazes de desenvolver o panorama punk português... E era bom que o RRV ainda existisse, mas pronto há a cena de Linda-a-Velha, nunca lá fui mas gostaria um dia de lá ir =)