Coliseu de Lisboa estremeceu ao som dos Tara Perdida Diferentes gerações de fãs reuniram-se para celebrar mais um marco na história da banda
O prometido é devido. Os Tara Perdida prometeram «mandar a barraca abaixo» e o Coliseu dos Recreios estremeceu ao som da banda que em Junho comemora 14 anos de existência.
Numa produção de dimensões a que os fãs da banda de João Ribas estão pouco habituados, a mítica sala lisboeta apenas chegou a metade da sua lotação, mas nem por isso esteve a «meio-gás». Poucos, mas bem ruidosos, os seguidores da banda de punk rock cedo mostraram capacidade para encher o coliseu com o cântico «Tara Perdida» ainda antes das 22h00.
As três gerações de fãs de que Ribas orgulhosamente falou em entrevista ao IOL Música estiveram bem visíveis por entre a plateia. Rostos de adolescentes que já vão conhecendo os rituais de um concerto de punk estiveram lado a lado aos de homens e mulheres que com nostalgia ainda recordam os velhos tempos dos Ku de Judas e Censurados, antigas bandas de João Ribas. Às cavalitas ou de mãos dadas aos agora já pais, crianças na sua provável estreia em concertos, fixavam os olhos em cada detalhe de uma noite para um dia mais tarde recordar.
Finda a intro com «Summer Overture», do Kronos Quartet, Ribas (voz), Ruka (guitarra), Ganso (guitarra), Jimmix (baixo) e Rodrigo (bateria) entraram «a abrir» com «Cidade (Insanidade)», um dos temas do novo disco já tornados inevitáveis em qualquer concerto dos Tara Perdida.
Infelizmente, o volume sonoro foi elevado a um nível que só prejudicou a qualidade do espectáculo e testou os tímpanos de qualquer um que tenha estado no coliseu. Se uns torceram o nariz, houve também quem não se importasse muito, preferindo o mosh e o crowd surfing que dominaram o concerto do início ao fim.
«Temos concerto», anunciou Ribas, de sorriso largo, adivinhando uma noite em cheio. A celebração foi feita em cada canção: versos e refrões cantados bem alto, com o braço esticado no ar e punho cerrado.
Os cinco álbuns de estúdio foram recordados ao longo de 26 temas, dos mais antigos «Até M'Embebedar» e «Batata Frita», de 1996, até aos mais recentes «Podia Ser Dr.» ou «Sentimento Ingénuo», este último a passar mais uma vez o teste do público, deixando cada vez mais para trás o rótulo de «single Morangos com Açúcar».
«Lambe Botas», «Fizeram-se Amigos», «Desalinhado» e «Nasci Hoje» foram outras das peças de um puzzle construído à base de muita entrega e energia em palco num ambiente de confraternização entre banda e fãs.
Pelo meio, a «surpresa» da noite. Os mais atentos já esperavam, com mais ou menos cepticismo, o momento acústico do concerto. Como a própria banda afirma, os membros dos Tara Perdida já não têm 20 anos de idade e o gosto por experimentar o lado mais calmo e intimista da música acabou por transparecer na interpretação de quatro temas, um deles inédito («Lisboa»), que dividiram as opiniões dos fãs. Uns entraram no espírito da coisa e acompanharam com palmas, enquanto que outros lamentaram a falta de distorção em canções como «Pernas P'ró Ar».
Certo é que este foi um concerto para ficar na história de sucesso dos Tara Perdida e que provou a máxima «Punk's Not Dead», escrita na t-shirt de um miúdo de 10 anos acompanhado pelo pai.
Alinhamento:
1. Cidade (Insanidade) 2. 30 Dias 3. Podia Ser Dr. 4. Quanto Mais Eu Grito 5. Feia 6. Não Ter Ideias 7. Sentimento Ingénuo 8. Realidade (Não Sou de Ninguém) 9. O Nome da Sombra 10. Batata Frita 11. Zombies 12. Parar Para Pensar 13. Lambe Botas 14. Memórias (Não Há Nada a Fazer) 15. 3 de Maio 16. Acreditar (Força de Libertação) 17. Vida É Só Uma (Esta e Mais Nenhuma) 18. Jogar de Novo e Arriscar 19. Até M'Embebedar
20. Olá Sou Eu (Ainda Te Lembras de Mim) - acústico 21. Patrícia (Melhores Dias Te Esperam) - acústico 22. Lisboa - acústico 23. De Pernas P'ró Ar - acústico
24. Fizeram-se Amigos 25. Desalinhado 26. Nasci Hoje
Fdx...foi lindo!
ResponderEliminarSOMOS TARA PERDIDA!
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ResponderEliminarTara Perdida no Coliseu dos Recreios
Coliseu de Lisboa estremeceu ao som dos Tara Perdida
Diferentes gerações de fãs reuniram-se para celebrar mais um marco na história da banda
O prometido é devido. Os Tara Perdida prometeram «mandar a barraca abaixo» e o Coliseu dos Recreios estremeceu ao som da banda que em Junho comemora 14 anos de existência.
Numa produção de dimensões a que os fãs da banda de João Ribas estão pouco habituados, a mítica sala lisboeta apenas chegou a metade da sua lotação, mas nem por isso esteve a «meio-gás». Poucos, mas bem ruidosos, os seguidores da banda de punk rock cedo mostraram capacidade para encher o coliseu com o cântico «Tara Perdida» ainda antes das 22h00.
As três gerações de fãs de que Ribas orgulhosamente falou em entrevista ao IOL Música estiveram bem visíveis por entre a plateia. Rostos de adolescentes que já vão conhecendo os rituais de um concerto de punk estiveram lado a lado aos de homens e mulheres que com nostalgia ainda recordam os velhos tempos dos Ku de Judas e Censurados, antigas bandas de João Ribas. Às cavalitas ou de mãos dadas aos agora já pais, crianças na sua provável estreia em concertos, fixavam os olhos em cada detalhe de uma noite para um dia mais tarde recordar.
Finda a intro com «Summer Overture», do Kronos Quartet, Ribas (voz), Ruka (guitarra), Ganso (guitarra), Jimmix (baixo) e Rodrigo (bateria) entraram «a abrir» com «Cidade (Insanidade)», um dos temas do novo disco já tornados inevitáveis em qualquer concerto dos Tara Perdida.
Infelizmente, o volume sonoro foi elevado a um nível que só prejudicou a qualidade do espectáculo e testou os tímpanos de qualquer um que tenha estado no coliseu. Se uns torceram o nariz, houve também quem não se importasse muito, preferindo o mosh e o crowd surfing que dominaram o concerto do início ao fim.
«Temos concerto», anunciou Ribas, de sorriso largo, adivinhando uma noite em cheio. A celebração foi feita em cada canção: versos e refrões cantados bem alto, com o braço esticado no ar e punho cerrado.
Os cinco álbuns de estúdio foram recordados ao longo de 26 temas, dos mais antigos «Até M'Embebedar» e «Batata Frita», de 1996, até aos mais recentes «Podia Ser Dr.» ou «Sentimento Ingénuo», este último a passar mais uma vez o teste do público, deixando cada vez mais para trás o rótulo de «single Morangos com Açúcar».
«Lambe Botas», «Fizeram-se Amigos», «Desalinhado» e «Nasci Hoje» foram outras das peças de um puzzle construído à base de muita entrega e energia em palco num ambiente de confraternização entre banda e fãs.
Pelo meio, a «surpresa» da noite. Os mais atentos já esperavam, com mais ou menos cepticismo, o momento acústico do concerto. Como a própria banda afirma, os membros dos Tara Perdida já não têm 20 anos de idade e o gosto por experimentar o lado mais calmo e intimista da música acabou por transparecer na interpretação de quatro temas, um deles inédito («Lisboa»), que dividiram as opiniões dos fãs. Uns entraram no espírito da coisa e acompanharam com palmas, enquanto que outros lamentaram a falta de distorção em canções como «Pernas P'ró Ar».
Certo é que este foi um concerto para ficar na história de sucesso dos Tara Perdida e que provou a máxima «Punk's Not Dead», escrita na t-shirt de um miúdo de 10 anos acompanhado pelo pai.
Alinhamento:
1. Cidade (Insanidade)
2. 30 Dias
3. Podia Ser Dr.
4. Quanto Mais Eu Grito
5. Feia
6. Não Ter Ideias
7. Sentimento Ingénuo
8. Realidade (Não Sou de Ninguém)
9. O Nome da Sombra
10. Batata Frita
11. Zombies
12. Parar Para Pensar
13. Lambe Botas
14. Memórias (Não Há Nada a Fazer)
15. 3 de Maio
16. Acreditar (Força de Libertação)
17. Vida É Só Uma (Esta e Mais Nenhuma)
18. Jogar de Novo e Arriscar
19. Até M'Embebedar
20. Olá Sou Eu (Ainda Te Lembras de Mim) - acústico
21. Patrícia (Melhores Dias Te Esperam) - acústico
22. Lisboa - acústico
23. De Pernas P'ró Ar - acústico
24. Fizeram-se Amigos
25. Desalinhado
26. Nasci Hoje
João Carneiro da Silva
2009/02/21 | 03:46
Retirado de...
http://www.musica.iol.pt/noticia.php?id=1044440&div_id=3321
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