Quem visita o Billy News já sabe bem quem são os Dalai Lume. Passados dez aos de actividade, o Billy News quis fazer um ponto de situação sobre esta intensa década e claro, a actualidade da banda punk/hardcore de Alvalade (Lisboa).
O vocalista Zorb foi o porta-voz nesta entrevista, mesmo antes da apresentação ao vivo no Bar Popular (no próximo dia 11 de Dezembro) onde vão estrear um baixista.
Podem ler tudo já abaixo...
Billy- Apesar de não ser apologista das convenções e de números redondos, dez anos de actividade é algo considerável, especialmente no nosso país (e a nível alternativo) sem apoios directos nem editora definida. Como encaram todo este percurso?
Zorb- De facto 10 anos neste contexto representam muito empenho da parte de quem nunca desistiu de fazer música original e sem rótulos. São 10 anos com muitas histórias para contar. Em relação aos apoios posso-te dizer que as pessoas que nos tem acompanhado ao longo destes anos têm sido o nosso maior apoio, o que, só por si, serve como estimulo mais do que suficiente. Quanto à editora, somos nós. Se reparares, em todas as nossas edições, lá está o logo 'RPPR' (que significa Respeito Pelo Punk Rock).
Billy- Lembras-te de algum concerto que consideres que foi muito especial? Ocorre-te um que guardes especialmente na memória?
Zorb- Tenho alguns que considero muito especiais, tais como abrir para Dwarves, Marky Ramone ou Jello Biafra. Mas o de Novembro de 2013 com Asfixia e GBH marcou-me especialmente por vários motivos.
Billy- A banda teve algumas alterações na formação ao longo destes dez anos, muito recentemente substituíram o baixista. Houve algum motivo principal para essa mudança?
Zorb- Relativamente às mudanças se formação fizeram parte do percurso, como acontece em variadíssimas bandas. Connosco talvez a coisa seja um bocadinho mais acentuada porque à excepção do Oregos há muito poucas pessoas com paciência para me aturar (ahahahah). Agora a sério, pelos mais variados motivos foram acontecendo alterações na formação que, apesar de tudo, nunca nos fizeram perder a motivação nem a identidade.
O Bernardo teve uma oportunidade de trabalho imperdível e teve que abandonar, sendo que já está encontrado seu sucessor.
Billy- De momento, estão contentes com o novo baixista? Intensificaram os ensaios e vão estar mesmo a 100% no dia 11 de Dezembro, na ´Festa Das 47 Balas`, evento que decorre no Bar Popular?
Zorb- Sim, claro que estamos satisfeitos. Ainda teremos um longo caminho a percorrer até termos material novo para apresentar mas, pelo menos, os 'clássicos' já estão praticamente "na batata".
Billy- Em termos discos lançados, contam com dois álbuns, um split (com os Alison Bentley) e um disco ao vivo. Planeiam para breve uma nova edição ou para já, com a integração do novo baixista, vão se aplicar para os concertos ao vivo?
Zorb- Para não me repetir relativamente à pergunta anterior digamos que, por agora, está-se a trabalhar na integração do novo elemento para, a médio prazo e sem qualquer pressão ou previsão com datas, tratarmos de pensar no sucessor do "Sentido Proibido"
Billy- Dez anos a manter a chama viva… vêm-se a manter por muito mais tempo, digamos, mais outros dez anos?
Zorb- Sinceramente nunca pensei muito acerca disso. Ao longo destes 10 anos passámos por inúmeras adversidades e nunca desistimos. Continuamos então com o mesmo propósito tal como quando começamos, que é tão somente fazer música, em português, que nos dê prazer, mas, e citando Joe Strummer "o futuro não está escrito".
Para relembrar, aqui fica o tema "Bairro Alto", faixa do último álbum «Sentido Proibido» editado em 2013...
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