sábado- 10 fevereiro –17h – Espaço (Lisboa)
CRISE (quase) TOTAL + ERVAS DANINHAS + DJ Vaipes + DJ Billy
Passavam alguns minutos das 17 horas e o Espaço já estava em actividade...
...inicio uma sessão com alguns clássicos em jeito de preparação e pouco depois inicia-se o concerto dos Ervas Daninhas...
...Gil o vocalista/guitarrista debita palavras de ordem...“Bar da GNR” e “Pedras da calçada” são os temas que arrancam mais palmas do público...
...os Crise (quase) Total debitam logo os seus temas com toda a força, numa entrega total e invejável energia em cima de palco que causa impacto imediato na sala do Espaço...
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ResponderEliminarBilly session 2/3 – Lisboa
sábado- 10 fevereiro –17h – Espaço (Lisboa)
CRISE (quase) TOTAL + ERVAS DANINHAS + DJ Vaipes + DJ Billy
Chega aqui o momento de pausa em que nos ocorre ‘aquele’ pensamento do ‘não devia ter bebido tanto ontem’... pois é, mas não havia nada a fazer.
Passavam alguns minutos das 17 horas e o Espaço já estava em actividade.
Perdi algum tempo a encontrar a ‘bendita’ Rua Maria Andrade, mas depois de uma grande volta, apercebi-me que é uma perpendicular à Almirante Reis, ou seja, fica entre as estações de Metro dos Anjos e Intendente, procurem logo por esta rua sem sair da grande avenida... chegam lá em 3 minutos a pé!
Ainda se estava na fase do teste de som, com o ambiente convidativo, apesar de só ficar mais cheio com o passar do tempo...
Pediram-me para iniciar as ‘hostilidades’, mas haviam algumas dificuldades técnicas e mantive o ambiente em slow motion...
De seguia, seguiram-se várias apresentações, leituras de poesia (excertos de livros e outras edições), para além projecção de vários trabalhos.
Se o momento seria de razoável interesse, pecava por não ser a altura exacta, com o pessoal a esperar pelas bandas e a optar por ir beber alguma coisa para outro lado...
Como tinham transmitido que as bandas apenas poderiam actuar até às 22 horas (por causa da propagação do som), facilmente se chegou à conclusão que se poderia fazer esta apresentação posteriormente, mas enfim, já que tinha começado só restava esperar e apreciar o trabalho (caricato) das projecções.
Logo de seguida, inicio uma sessão (agora sim) com alguns clássicos em jeito de preparação e pouco depois inicia-se o concerto dos Ervas Daninhas.
Tal era a entrega e a ânsia da prestação que o baixista partiu uma corda do seu instrumento logo no primeiro tema.
Substituição de baixo e está resolvido o problema (o músico dos Crise prestou-se logo a auxiliar).
E a banda do Pinhal Novo contra-ataca, Gil o vocalista/guitarrista debita palavras de ordem (de carácter ambiental e social), incita os presentes (que entretanto começam cada vez mais a chegar/voltar ao Espaço) e faz diversos apelos.
Um deles, correctamente a intervir pelo sentido de voto a favor da despenalização das mulheres e autorização da IVG em institutos autorizados (e não como já se tinha gritado ao microfone antes “sim ao aborto” e “viva o aborto”, sem querer estar com grandes moralismos, há que saber falar as coisas correctamente).
“Bar da GNR” e “Pedras da calçada” são os temas que arrancam mais palmas do público, que no fim não teve dúvidas em aplaudir esta esforçada banda que com a sua atitude e pensamento positivo, nos lembra que há vários caminhos a seguir...
Volto com mais uma sessão e os Crise já se encontram em palco...
4 ou 5 temas depois, fazem-me sinal, a banda está pronta.
Os Crise (quase) Total debitam logo os seus temas com toda a força, numa entrega total e invejável energia em cima de palco que causa impacto imediato na sala do Espaço!
Voltam-se a ouvir as palavras que marcaram em meados dos anos oitenta e que continuam bem actuais...
“A crise continua”, “Prefiro”, “Vozes” e outros tantos fazem mexer o pessoal, que esbraceja ou grita, envolvidos no ambiente que a banda criava...
Pena que a sala não estivesse completamente cheia, pois seria concerteza um episódio memorável desta sala lisboeta...
Mas quanto mais tempo passava, mais ia chegando gente e eu... a sair.
Eram 21 horas e estava na altura de ‘abandonar o barco’, para rumar à margem sul, para uma sessão no Culto em Cacilhas.
Saio ao som de ”Pátria Amarga”, a meio da prestação da banda e fico com a sensação de perder um bom final...
Pelo que me disseram, foi excelente, durou até tarde... e eu acredito plenamente!
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