Do alto, do topo, é possível ver o mundo Mas cá em baixo podes fazer parte dele Quem olha de cima não consegue ver o fundo Apenas a superfície de quem se exila nele O pão que alimenta, que nos combate a fome Para uns é farinha, para outros são migalhas O padeiro que fabrica para o rico que consome Distribui a pobreza numa divisão com falhas
O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE QUE EU ENCARREGO-ME DE O GUARDAR O PÃO NOSSO DE CADA DIA QUE CAI HOJE ENQUANTO A FOME CONTINUA A VINGAR
Do alto divino há quem viva com medo Que a estrutura lá em baixo vá desmoronar Fermento assassino, brinquedo, bruxedo Que o rico tanto se diverte a desperdiçar Há berços de ouro mas há quem nasça em cimento Uns jogam a dinheiro, outros veneram o tostão Há espaço para o mendigo, que o diga o avarento Dinheiro compra pão mas não compra ingratidão
O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE QUE EU ENCARREGO-ME DE O GUARDAR O PÃO NOSSO DE CADA DIA QUE CAI HOJE ENQUANTO A FOME CONTINUA A VINGAR
Todos criticamos, somos parte do problema E quanto ao umbigo, cada um tenha o seu Todos renegamos fazer parte do sistema Bom grão fez bom pão que o diabo moeu
1 comentário:
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O PÃO NOSSO
Do alto, do topo, é possível ver o mundo
Mas cá em baixo podes fazer parte dele
Quem olha de cima não consegue ver o fundo
Apenas a superfície de quem se exila nele
O pão que alimenta, que nos combate a fome
Para uns é farinha, para outros são migalhas
O padeiro que fabrica para o rico que consome
Distribui a pobreza numa divisão com falhas
O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE
QUE EU ENCARREGO-ME DE O GUARDAR
O PÃO NOSSO DE CADA DIA QUE CAI HOJE
ENQUANTO A FOME CONTINUA A VINGAR
Do alto divino há quem viva com medo
Que a estrutura lá em baixo vá desmoronar
Fermento assassino, brinquedo, bruxedo
Que o rico tanto se diverte a desperdiçar
Há berços de ouro mas há quem nasça em cimento
Uns jogam a dinheiro, outros veneram o tostão
Há espaço para o mendigo, que o diga o avarento
Dinheiro compra pão mas não compra ingratidão
O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE
QUE EU ENCARREGO-ME DE O GUARDAR
O PÃO NOSSO DE CADA DIA QUE CAI HOJE
ENQUANTO A FOME CONTINUA A VINGAR
Todos criticamos, somos parte do problema
E quanto ao umbigo, cada um tenha o seu
Todos renegamos fazer parte do sistema
Bom grão fez bom pão que o diabo moeu
EU JÁ NÃO SOU EU!
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Letra : Rafael Rodrigues
Música : Hugo Gonçalves, Rafael Rodrigues
Vídeo produzido por Luís Mendes / DirtySock
Áudio gravado, misturado e masterizado por Filipe Pinela
Um agradecimento especial ao Samuel Pilar pela ajuda na captação das vozes.
facebook.com/insulto2020
insulto.bandcamp.com
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