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quarta-feira, novembro 18, 2009

Peste & Sida na Comuna - review


Peste & Sida Parte II: Concerto de Sexta-feira 13 … para mais tarde recordar


No decurso do último post, e a pedido de muitas famílias, aqui ficam umas palavras sobre o último concerto dos Peste & Sida na passada sexta-feira no Teatro da Comuna.


Há qualquer coisa de especial em certos locais de espectáculo, como se a história dos edifícios propiciasse um determinado ambiente. No caso do Teatro da Comuna, casarão cor-de-rosa da Praça de Espanha, anteriormente lar de mães solteiras da Misericórdia (1), a atmosfera era de familiaridade, acolhimento e bem-estar, vagamente reminiscente das antigas sociedades recreativas.


O contraste com o último concerto dos Peste & Sida a que assistira recentemente era gritante: no primeiro, realizado num pavilhão amplo e frio, o espectáculo musical fora claramente acessório à festa académica por excelência: beber até cair. Na Comuna, pelo contrário, os Peste & Sida eram não só o principal como o único motivo de congregação das muitas pessoas que ali acorreram. Em suma, uma festa para fãs e uma reunião de amigos a contribuir para o ambiente acima descrito.


O “Alerta Geral” foi dado à hora mágica, dando início àquilo que poderíamos descrever como um crash course em Peste & Sida ou uma viagem alucinante no tempo e na história desta mítica banda portuguesa, com direito ao desfile de muitos clássicos – como “Paulinha”, “Sol da Caparica”, “Família em Stress”, “Chuta Cavalo”, “Vamos ao Trabalho”, etc., metralhados isoladamente ou em formato medley.


Mas também não faltaram temas do espectacular último trabalho, como “Cai no Real” (com a participação de Jonhie, dos Simbiose), “Bebe Vinho”, “Revolução Rock”, “Canção de Lisboa”, “Acredita” e “Chegámos ao Fim”. A energia contagiante da banda, e as complicadas piruetas do felino “Autista” (João Pedro Almendra), repercutiam-se num público animado e participativo, a quem não se dava tréguas: “dancem, mas saltem também!”.


No final desta mini-maratona musical em que alguma preparação física constituiu uma importante mais-valia, o público rendido não estava preparado para a surpresa da noite: o encerramento do espectáculo com o clássico dos Ramones “Sheena is a Punk Rocker”, cantado por João Ribas (Censurados/Tara Perdida/Kamones) num palco repleto e em festa, com os Peste rodeados de amigos como Ribas, Billy (Billy-News) e Jonhie (Simbiose).


Para quem estava na assistência foi um momento especial e algo comovente. Por breves momentos, estivemos mais perto, e muito perto, de Alvalade: outros tempos, os mesmos protagonistas.




(1) Página do Teatro da Comuna (http://www.comunateatropesquisa.pt/pt/aComuna_01.html)


Sheena, 18/11/2009





1 comentário:

Billy disse...

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Mais um vez e em continuação do texto anterior, a review foi gentilmente cedida ao Billy News.

(ver o outro texto no link abaixo)


http://billy-news.blogspot.com/2009/11/peste-sida-que-o-melhor-esteja-para-vir.html



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