Graaaaaaande noite ontem, na Caixa Económica Operária em Lisboa!
Mata-Ratos iguais a si próprios, só hinos e festa rija, com tudo a cantar bem alto...
Parkinsons arrasaram!!! Muita energia, muito calor, improvisos, saltos para o público, empurrões, pogo, vocalista que passa para a bateria... um verdadeiro espectáculo!
Todos de parabéns, bandas, organização, pessoal de apoio (excelente, Creepy Box recomenda-se) e especialmente o público!!!
Aqui ficam algumas imagens (fotos por João Silva) e vídeo captado de ontem, dos Mata-Ratos...
Vídeo de Parkinsons...
10 comentários:
Grande Noite!!!!
Mais fotos sabem onde iram aparecer?
Foi mesmo uma noite do caralho! Mais fotos!
gr noite e gr calor. mas mereceu a pena foi bue fixe ver 2 bandas como estas so tenho pena de n tocarem mais ficava la a noite toda. e bily tiveste muito bem no som
FOI BRUTAL
http://youtu.be/6a6fiZ-PZns
Pedro Pereira
eu tou rouco de tanto gritar,mata-ratos é festa rija
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Foi excelente mesmo!
Obrigado Pedro Pereira pela dica do vídeo.
E a todos pelas palavras.
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Podem ver imensas fotos do evento, acedendo a este link...
http://arlindopinto.com/rocknroll-circus/mata-ratos
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Review no site Ponto Alternativo:
Parkinsons @ Caixa Económica Operária, Lisboa
Um regresso quando não se estava à espera: eis os renascidos Parkinsons, que até têm mais datas marcadas por aí.
Por António M. Silva 7 de Junho, 2011
Pergunta retória: o que acontece se uma banda arrisca conceber uma fórmula que leva nudez gratuita, The Damned, MC5, The Stooges, Ramones e Sex Pistols? Pois. No sábado havia futebol (Postiga, um dia ainda vais jogar assim no Sporting), era noite de reflexão eleitoral (reflectir dá preguiça), cerveja a despontar de cada esquina (Bairro, amo-te perdidamente) e também um concerto pronto a incendiar os ânimos na Caixa Económica Operária.
Os míticos (sim, míticos) The Parkinsons acompanhados iam actuar acompanhados dos não menos estatuados Mata-Ratos. Ora, embora este que vos escreve se tenha perdido a caminho do recinto e, consequentemente, falhado a actuação dos Mata-Ratos, escutou ecos elogiosos aos veteranos em que “iguais a si mesmos”, “um desfilar de hinos – será que perdi Cona, Cu e Mamas e A Minha Sogra é um Boi? – inigualável” eram frases recorrentes. Desculpem-me rapazes, apanhar-vos-ei duma próxima!
Mas vamos aos Parkinsons. Regressados do mundo dos mortos para provar que o punk não está morto desde 1979 como rezam muitos, souberam apanhar parte do mundo desprevenido – que provavelmente até já se perguntava onde andava este incendiário grupo de rapazes que fez as Terras de Sua Majestade corar, detonou o Japão e virou muito palco do avesso. E no regresso à capital, não fizeram a coisa por menos e fizeram-nos acabar uma noite de sábado com mazelas várias, banhados em suor e com peças de roupa perdidas para sempre. Pois bem, dá para afirmar que punk mais punk, há muito que não há.
Foi agradável constatar em carne e osso a boa forma da banda, que ficou bem explícita com a entrada em rompante e cheia de vontade de Afonso Pinto (na voz), Victor Torpedo (guitarra), Pedro Chau (baixo) e ainda do baterista Eric Boitier. Foi excelente ver que as músicas criadas ali à entrada do século continuam tão frescas, ritmadas e contagiantes como antes. Elas, ao contrário de gente como eu, que por entre pogo, cervejas e mosh, destilava tanto suor quanto a banda destilava rock no palco, de forma e energia inesgotáveis. OK, eles até podem não ser únicos e inovadores na música que fazem. Sim, nós já ouvimos isto em algum lado, mas a atitude e o à-vontade com que eles ali estão conquistam-nos de imediato.
A sério: quantas pessoas é que vocês conhecem que se juntaram para uma banda, sobem a um palco e dão tudo como se fosse a primeira e a última vez que vão subir a um palco? É lá possível escapar às rajadas sonoras de punk que nos atingem de imediato, sem hipótese de esquiva possível – como se nos quiséssemos escapar, pff -, e aquele rock que enrola e nos faz a dançar, saltar, agitar o pescoço e festejar como se isto fosse o fim do mundo em cuecas? Pois está claro que não.
À medida que clássicos como Angel in the Dark ou Heroes and Charmers ou até Mr. Happy Man iam tomando conta da festa, era natural pensar que a memória estava escrita e gravada no corpo para sempre, mas a banda tinha mais para nós. Sim, Afonso estava hiperactivo e não descansava enquanto passava da voz para a bateria ou calcorreava o palco em dois ou três saltos. Uma atitude de quase desafio para que o público respondesse com a mesma vontade de festejar – e respondeu de forma notória. Eles agora até estão mais calmos, mas há provocações, nudez, atitude, vontade e até um efectivar de partir tudo. Ah, e um set que já chega ou parece chegar ao fim, mas ainda se percebe porque é que os Parkinsons motivaram o alerta de “vão vê-los antes que eles sejam presos”. No final, depois do caos, sentimo-nos satisfatoriamente cansados, feios, porcos e maus. Mas o rock ’n’ roll era rock ‘n’ roll se não fosse assim?
Retirado de...
http://pontoalternativo.com/reportagem/2011/parkinsons-caixa-economica-operaria-lisboa
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