Afinal, merece a pena dar um salto à Feira Do Disco, na Gare do Oriente.
Estive lá ontem (dia 3) e ia-me desgraçando todo, numa banca de uns gajos ingleses com material 100% Punk, vinil de bandas muito antigas, com concertos do arco da velha... capas espectaculares, pins muito fixes, t-shirts... um festival!
Já não conseguia sair de lá, se não fosse o Nunes e o Onório a puxar-me... ainda lá estava agora!
Ainda lá há um considerável número de bancas, ao longo do espaço. Pena é que se fique com a sensação que apenas vale a pena pelas bancas estrangeiras. É que relativamente às portuguesas... só se tiveres muuuuuita paciência, o suficiente para procurares nos artigos mais baratuchos... está tudo a um preço que nada tem a ver com... uma feira!
Com jeito, entre umas metaladas e umas Britney Spears, consegue-se encontrar qualquer coisa baril (eu encontrei um cd de Ministry ao vivo, de 1992, piratão, mas com bom som, por 10 euros).
Merece a pena ir lá...
2 comentários:
Ah, esqueci-me de dizer que um amigo meu que está lá a trabalhar numa banca, "passou-se" com uma das bancas estrangeiras, exactamente uma alemã e gastou duma só vez, nada mais, nada menos que... 60 contos !!!
É o fenómeno da música...
É isso mesmo, já acabou, e quem foi teve pelo menos a oportunidade de tentar encontrar alguma coisa que o interessásse, com o correspondente gasto de uma mão-cheia de euricos.
Depois da decepcionante visita ao certame do ano passado, este ano, lá fui, mais pela saída e pelo convívio de final de tarde de domingo do que com a esperança de encontrar algo que valesse a pena. Mas encontrei! E não fosse a crise 'eurística', mais compras tinha feito. Fiquei-me por uma reedição de um disco dos primórdios dos NoMeansNo e pela miniatura em CD do vinil III dos LZ, fiel ao original. Os preços foram bem em conta.
Mas o Billy tem razão quanto às bancas 'de vendedores portugueses'. Só com muita paciência é que se dedilha centenas de CDs, a maior parte merdunga a preços 'de amigo', para se poder vislumbrar aquela peça que procurávamos. Ou então é por sorte. Olhar e encontrar.
No fim, e ao sabor de umas sagres, lá demos por bem empregue o tempo de final de tarde de domingo.
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