O álbum de estreia dos Rejects United já se encontra em 'pre-order' na página do myspace da banda...
http://www.myspace.com/rejectsunited
I`m sick and tired
Of society wires
Feel the fire that can`t stop burning
Was there from the start
Beating madly for a punkrockparty
...in "Reflexion"
Saudações
Maio é sempre um mês especial para o staff da Rastilho Records. Foi à 12 anos que Pedro Vindeirinho formou a Rastilho com o intuito de dar a conhecer aos seus amigos mais próximos a música e livros que na altura acompanhavam a sua adolescência. A Rastilho cresceu, tornou-se um modo de vida e a mais popular Loja online na venda de merchandising oficial de bandas, roupa e discos.
A União Europeia anunciou recentemente que adoptará uma campanha para impedir que a população seja exposta a ruídos intensos, lei esta que faz parte de um programa de controle de ruídos no ambiente de trabalho e que tem por objectivo limitar os ruídos a um máximo de 85 decibéis.
Entre os afectados pelo programa estão os músicos de Rock, cuja principal característica é o elevado volume de seus instrumentos, principalmente em concertos ao vivo.
Lemmy dos Motörhead já se pronunciou sobre o assunto...
"...vou resistir a qualquer tentativa de fazer com que se diminua o volume da música... a essência do Rock 'N' Roll é música alta..."
Recorde-se que os Motörhead chegaram a figurar no Guiness Book como a banda mais barulhenta do mundo.I Edição do MoitaPunk! Entrada Gratuita!!!
Dia 19 de Abril (sábado), pelas 21:30 no Pavilhão de Exposições (Das Vacas!), na Moita!
Conta com a participação de:
Barafunda Total + Canhões de Guerra + Ervas Daninhas + Gatos Pingados + DJ Billy
A Partir das 16:30, no RockLab vai haver venda de merch das bandas e som à responsabilidade de DJ Billy! (A hora da vaca é das 17:00 às 18:00 no RockLab e conta com imperial a 50 centimos!)
Podem levar comida ou agasalhos para animais abandonados para oferecer após o Fest à AAAAM!
Entrevista com os Tara Perdida: E a tara continua... Falar de Tara Perdida, mais do que abordar o punk nacional, é também falar de João Ribas. A figura incontornável da banda contou ao Disco Digital o que o tem ocupado nos últimos tempos. |
Billy- Li numa referência a este espectáculo que inicialmente recusaste a ideia de transpor o conceito da obra para o palco. È verdadeira esta tua posição?
Adolfo – É verdade, claro! Tinha perfeita consciência que a transposição dos “Cantos de Maldoror”, que é um livro complexo, sem linearidade narrativa e com progressão assente exclusivamente em mecanismos literários, para um outro espaço, que não o do livro, e para uma outra linguagem, que não a literária, não seria tarefa fácil que se pudesse abraçar de ânimo leve. E o tempo que nos levou a encontrar o mecanismo de transposição (cerca de um ano) e a montar o espectáculo (mais seis meses) veio dar-me inteira razão!
Billy- Esta questão é um pouco óbvia, mas como não tive possibilidade de assistir, pergunto-te como decorreram as primeiras apresentações destes espectáculo? A primeira foi mesmo no Theatro Circo em Braga em Maio de 2007, certo? Ou seja, vão comemorar um ano de ‘Maldoror’...
Adolfo – O “Maldoror” estreou a 11 de Maio do ano passado num Theatro Circo esgotadíssimo e teve ainda nesse ano mais duas apresentações, também esgotadas, uma novamente no Theatro Circo e outra em Portalegre. Já este ano, e desde Fevereiro, passou por Torres Novas, Viseu (duas vezes), Leiria, Faro e Estarreja, sempre com sala cheia ou esgotada e tem corrido bastante bem, com as pessoas a aplaudirem entusiasticamente e a saírem satisfeitas com o espectáculo. Agora restam Lisboa e mais uma vez o Theatro Circo onde, a 3 de Maio, este “Maldoror” encerra o seu percurso em palco.
Billy- Li uns trechos (soltos) desta obra, “Os Cantos De Maldoror” e só por aí achei que não é de uma leitura fácil (nem esperaria o contrário dos Mão Morta em termos de escolha), o que me leva a pensar que realmente foi algo difícil aplicar o conceito do livro para um concerto rock ao vivo perante imensas pessoas. Sentiram realmente essa dificuldade ou foi um processo ‘quase’ natural depois de «Müller No Hotel Hessischer Hof»?
Adolfo – Essa dificuldade do livro reflectiu-se, claro, numa grande dificuldade da sua adaptação a palco. Não teve comparação com o processo de encenar “Müller No Hotel Hessischer Hof”, porque este tinha uma narrativa a dar-lhe suporte, enquanto “Maldoror” não tem essa narrativa, nem podia ter sob pena de se atraiçoar o livro. Aliás, decorre dessa dificuldade a necessidade que sentimos em chamar António Durães para a encenação, tarefa que no “Müller No Hotel Hessischer Hof” tinha sido desempenhada por nós…
Billy- Fizeram a opção de gravar este espectáculo e de vender a edição exclusivamente nos concertos ao vivo, o que acho uma excelente ideia. Não receiam que hajam fãs que não possam ter acesso ao artigo (um CD duplo em formato de livro com excertos da obra, limitado a 2 mil exemplares) e que fiquem tristes com isso?
Adolfo – Exactamente por haver pessoas que, por qualquer motivo, podem não ter acesso ao espectáculo, e portanto ao disco, é que o mesmo também se encontra à venda no site da nossa editora, a Cobra Discos ( www.cobradiscos.org).
Billy- Sei que equacionaram a hipótese de captar imagens para um eventual lançamento em formato DVD deste espectáculo. Que nos podes adiantar sobre isso, actualmente?
Adolfo – O DVD está no prelo, filmado nas mesmas sessões que propiciaram a gravação do CD, e continuamos a filmar a itinerância do espectáculo, para incluir nos extras. Quando tudo estiver terminado, filmado e montado, então começamos a pensar em datas de edição.
Billy- Sobre um trabalho posterior a “Maldoror”, ou seja, sem ser um álbum conceptual, há já ideias para alguma coisa, temas que tenham ensaiado que fiquem em ‘stand-by’, ou seja, qual o futuro imediato dos Mão Morta?
Adolfo – Nós nunca deixamos nada em suspenso ou por editar. Se não editamos alguma coisa é porque o destino que merece não é a edição mas o lixo!... Neste momento estamos com o “Maldoror” e não pensamos em mais nada, nem temos cabeça ou disposição para isso… Quando acabarmos o “Maldoror” logo se verá mas, por reacção epidérmica, os nossos passos devem dirigir-nos para algo mais cru e rock’n’roll!
Billy- Esta é uma última questão e por isso decidi ser mais de carácter pessoal, fora do âmbito “Maldoror”. Como Jurista tens recebido solicitações para casos que envolvam pessoal ligado à música ou nem por isso? Tem sido um ‘mundo’ completamente à parte? E reconhecem-te quando estás a tratar de assuntos ligados à tua profissão?
Adolfo – Como jurista não funciono com clientes particulares; tinha clientes enquanto advogado, profissão que deixei de exercer em 1999. Enquanto fui advogado tive alguns clientes ligados à música, não muitos. Às vezes reconheciam-me, mas era irrelevante.