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segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Peste & Sida no C.C.Colombo - crítica

Meus amigos, tudo se passou há momentos atrás e posso-vos garantir, a Fnac Colombo foi... a terra prometida!!!

Como?

Se eu já tinha avisado que ia ser a festa total, foi exactamente isso que aconteceu!

Às 21 horas em ponto os Peste & Sida entram em palco para apenas o abandonar 60 minutos depois (as actuações das bandas no Fórum da FNAC raramente ultrapassam os 20-30 minutos).

A imagem “http://www.pcp.pt/actpol/temas/f-avante/festa2004/artistas/fotos/peste-sida.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

Após os primeiros acordes, a multidão que encheu o Fórum, vibrou com os ritmos, refrões e guitarradas da mítica banda Punk portuguesa.

San Payo foi igual a si próprio, super-divertido, desafiando a audiência, agraciando-se com "o dia dos namorados", indicando que só iriam tocar baladas nesta noite, "tem tudo a ver com os Peste & Sida, cá vai uma baladinha... thrash-core/hardcore"!!!

E siga para bingo, foi uma festarola completa!!!

A imagem “http://www.artofthestate.co.uk/photos/pgb100clubcrowdshot.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

João Pedro Almendra abrilhantou o espectáculo com a sua postura e atitude de quem não sentiu os anos passarem e gritou bem alto "Seeeeenhor Aníííííííííbal...", uma imagem salutar deste "autista".

Os temas seguiam-se uns aos outros e o público vibrava, gritava... e filmava, com os habituais telemóveis.

Alguém segredava-me no meio das músicas "não sabia que tinham voltado... fiquei todo contente quando ouvi a música lá fora, entrei e vi que eram eles, mesmo".

Pois, também eu (com o regresso em si).

A imagem “http://www.somlivre.pt/capas/042572.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

San Payo estava imparável e abandonou o palco para"dar uma volta à Fnac", a tocar o seu baixo, ao mesmo tempo que passeava pelos livros e pelo top de DVD's...

O transeunte que por ali passava e achava que havia uma "barulheira infernal", não ganhou para o susto...

Os temas alternavam-se entre os clássicos e os recentes do último disco "Tóxico".

As gargantas ecoavam pelo espaço fora, como quem comemorava um golo (até se ouviu "golo" no concerto).

Ficaram várias mensagens dadas pela banda, bem a propósito.

Neste dia tão comemorativo (em minha opinião, para os comerciantes, sem dúvida), falou-se em relações "cortadas" (uma alusão ao companheiro de sempre nos Peste, Varatojo???? Talvez sim, talvez não... se bem que também não interessa).

Outra dica foi de que nunca iríamos ver os Peste em formato acústico (uma clara alusão a uma "exigência" pretendida pelo chefe de loja a um formato menos "barulhento" da banda).

Mas tudo resultou em festa, como disse.

Até se ouviu o "Reggaesida", com o célebre refrão "Eu vou para a Jamaica, eu vou, eu vou..."

Passados uns momentos, já tinham havido reclamações por parte do público (nos livros e nos discos) em relação ao barulho, mas os Peste são uns senhores e ninguém dá indicação para baixar o som...

No final, as palmas não paravam, mas os 60 minutos não perdoavam e os técnicos (bom esforço, Ralha) bem se esforçaram por compensar um problema de microfones nos últimos minutos
(com tantos gritos da emoção dos músicos, estoirou um equalizador da mesa).

O silêncio estabeleceu-se e imensa gente não prescindiu das habituais fotos e autógrafos junto dos elementos da banda (até vi um vinil do "Portem-se bem" a ser autografado).

Um conhecido crítico de World Music segredou-me "Já não me divertia tanto num concerto, desde há muito, muito tempo".

Aliás, o público era uma salutar "mistura" de pessoal novo (provavelmente a "verificar" o que valiam os "tais" Peste & Sida, de que os irmãos mais velhos tanto falavam), com "jovens" de cabelo branco e semi-carecas, vítimas do passar dos anos e "daquelas" festas.

De destacar a boa performance de um elemento novo, na guitarra, Tó Pica (ex-Sacred Sin e a participar com várias bandas como 31) que está a colmatar a falta momentânea de Orlando Cohen (entretanto em Inglaterra) e os habituais músicos bem humorados e a participar nos festejos, de uma forma bem genuína.

Se a ideia é manter este espírito, ligado à onda de sempre dos Peste & Sida, o regresso é válido, sem qualquer margem para dúvidas.

Com o silêncio final, ficou-me a ecoar nos ouvidos "Desde pequeno só me dão ve-ne-no"!

16 comentários:

Billy disse...

Já passou mais de uma hora e ainda dura o tal "veneno"...

Sonia F. disse...

Foi de arromba pelos vistos. :) Até ouvi aqui o som dos Peste...

Anónimo disse...

gostava de la ter ido

Billy disse...

Quem não foi perdeu um bom espectáculo, acreditem...

Foi festa do primeiro ao último minuto!

Anónimo disse...

ESSES GAJOS AINDA EXISTEM?

Billy disse...

Esta foi a expressão utilizada por um dos presentes:

"Grande concertão... nunca vi nada assim numa FNAC..."

Anónimo disse...

perdi, bolas.

Anónimo disse...

parabéns aos peste e sida.

Anónimo disse...

billy,tenho uma banda.como te posso enviar notícias para publicação?????obrigado

Anónimo disse...

como é que eu perdi isto?!... se bem q os vi no ate qu'enfim e adorei e acho q foi granda concerto... mas perdi este! fdx... os peste que continuem q estão mto bem!!!!! :D

Anónimo disse...

peste e sida not dead

Billy disse...

Amigo San Payo, o pessoal anda sedento de Peste, por isso, avisa, mesmo!!!

Quanto ao outro amigo que tem uma banda, peço-lhe para fazer alusão a essa mesma banda via comentário, neste post.

De preferência deixando um contacto (e-mail), que ao mesmo tempo fica disponível para outros interessados (para além de mim), que podem ajudar.

Brevemente, colocarei um endereço para me enviarem todo o tipo de notícias e "conselhos" que vos apeteçam divulgar...

Sorry...

Anónimo disse...

peste é fixe!

Billy disse...

Bem, a quantidade de comentários nesta notícia traduz bem a popularidade dos Peste & Sida, sem dúvida!

E ainda bem...

Anónimo disse...

parabens aos peste e sida pelo grande concerto que deram. tive pena de nao ir.

Anónimo disse...

Foda-se mais à m?&%rda do trabalho... e estava ali tão pertinho... Aquele abraço ao San-Payo...