DIA 24 DE FEVEREIRO - 22H
ORANGE GOBLIN + DAWNRIDER + OLD FUCKING GOD + THE
A última noite do Lótus bar em Cascais foi mesmo de arromba, com as 4 bandas em grande nível e enorme espírito festivo, perante uma sala completamente cheia.
The Hellspiders iniciaram as hostilidades... mostrando a força do seu rock’n’roll, animando desde o início o público que já começava a
sentir o efeito do calor da sala...
...rock e metal em ‘doses
cavalares’(dos Old Fucking God) com peso e medida (sem ser speeedado), regados com
Jack Daniel’s...
... (os Dawnrider) têm uma postura envolvente e transmitem uma força enorme, com o peso dos seus riffs e vocalizações cruas e secas...
...mal iniciam a sua prestação, os Orange Goblin metem tudo em movimento... a banda desfila os seus temas acompanhada pelo refrões cantados na ponta da língua pelo público, que tinha extrema dificuldade em mexer-se...
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5 comentários:
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Podem ver mais fotos dos Hellspiders da autoria do Professor Pixel em...
http://professorpixel.no.sapo.pt/
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LOTUS BAR - DIA 24 DE FEVEREIRO - 22H
ORANGE GOBLIN + DAWNRIDER + OLD FUCKING GOD + THE HELLSPIDERS + DJ Billy
A última noite do Lótus bar em Cascais foi mesmo de arromba, com as 4 bandas em grande nível e enorme espírito festivo, perante uma sala completamente cheia.
Cedo se adivinhava que o espaço ia encher, já havia bastante gente à entrada do Lótus, mesmo antes das 22 horas...
Perante uma sessão de temas que passei em jeito de início de festa, The Hellspiders iniciaram as hostilidades pelas 23 horas.
A banda mostrou a força do seu rock’n’roll, animando desde o início o público que já começava a sentir o efeito do calor da sala.
Destaque especial para a boa-disposição da banda, com o vocalista (ensanguentado e de mochila às costas, a fazer lembrar o mítico guitarrista dos AC/DC) a oferecer Sagres ao público, infelizmente só ao pessoal das filas da frente.
O tema “Hellspiders” continua a ser um dos melhores (em minha opinião) em que o ritmo e balanço da música remete-nos para sonoridades semelhantes às praticadas pelos Motörhead...
De seguida houve mais som ambiente, com alguns temas de rock cru a servir de entrada aos Old Fucking God...
Esta banda é uma verdadeira surpresa, com uma prestação bastante direccionada para o público...
Rock e metal em ‘doses cavalares’ com peso e medida (sem ser speedado), regados com Jack Daniel’s em que o vocalista Luís (da Spear) cumpre perfeitamente o estilo, apesar de o ‘bendito licor americano’ fazer alguns estragos na banda...
As actuações dos O.F.G. são curtas mas bastante efusivas, não ultrapassando os 20/25 minutos, sem direito a encore (“não há dessas merdas com a gente”, referiam).
Excelente para animar qualquer noite, sem dúvida!
Volta o som ambiente, mas pouco depois ouve-se uma introdução e sobem a palco os Downrider, banda que eu tinha bastante curiosidade de ver ao vivo.
Esta banda contém na sua formação o Xico (Gritador, ex-Crise Total, Subcaos, Rolls Rockers, No-Counts e outros projectos mais) e Libelinha (também ele um ex-Subcaos, que por acaso deram um concerto há dois meses atrás).
A sonoridade espalha-se no espaço (que cada vez era mais quente), em que se centra bastante num metal bastante influenciado pelos 70’s, mas dum modo actualizado.
A banda tem uma postura envolvente e transmite uma força enorme, com o peso dos seus riffs e vocalizações cruas e secas.
Há tempo ainda para uma participação especial, do vocalista de Orange Goblin e ainda se ouve uma cover de Rose Tattoo...
O público fica bastante agradado com o que viu, mas após o concerto terminar, notava-se algum frenesim pela última banda que iria subir ao palco do Lótus...
Se na generalidade, para muitos o nome da banda inglesa não diz nada, haviam de estar a presenciar este momento...
Mal iniciam a sua prestação, os Orange Goblin metem tudo em movimento!!!
Com o seu rock bastante pesado e de cariz metaleiro, a visível postura do vocalista com os braços abertos em pleno palco ocupa posição central no ângulo de visão (safa, o homem tinha uns 2 metros de altura).
A banda desfila os seus temas acompanhada pelo refrões cantados na ponta da língua pelo público, que tinha extrema dificuldade em mexer-se, tal era a concentração de pessoal...
Foi mais de uma hora a percorrer o seu espólio musical, apresentando alguns temas que vão sair no próximo disco “Healing Through Fire ”, a ser lançado em maio deste ano.
No final, ainda houve tempo para encore e toda a gente sentiu-se satisfeita com a actuação dos britânicos nesta noite especial.
Voltam-se a ouvir alguns temas em jeito de término destas sonoridades e inicia-se a sessão punk rock da noite para agrado de muitos (e desagrado de outros tantos, que estranhavam a mudança).
O punk festivo dominou as últimas horas do Lótus, coma boa-disposição a reinar dos dois lados do balcão do bar e mesmo no final, houve tempo para aproveitar o ‘bar aberto’, que os responsáveis do espaço ofereceram aos resistentes (era perto das 4 e meia da manhã).
O bar em Cascais encerrou em grande ambiente de festa (que ainda se prolongou um pouco pelas ruas), ainda com um futuro incerto.
Certo é que estará uns dias encerrado e que haverá um hipotética proposta de venda do espaço, sendo certo que a manter-se, irá ser em ‘novos moldes’, alterando significativamente o tipo de programação naquele bar praticado nos últimos 3 anos...
Infelizmente é assim, um espaço como este de dimensões medianas e condições aceitáveis em termos de sonoridade para concertos, vê assim chegar ao final todo o trabalho desenvolvido há alguns anos, que actualmente vinha a justificar o ‘selo’ de obrigatório para qualquer fã de concertos rock, punk, metal, reggae e outros...
Vejamos o que o futuro nos prepara... para breve!
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Mais correctamente...
The Hellspiders - Lótus Bar - Cascais - 2007.02.24
Fotos da autoria de: Isabel Távora
Alojadas no site do Profesor Pixel
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Escreve-se DAWNRIDER e a cover foi Dos SAINT VITUS e não dos ROSE TATTOO .
Dawnrider, sim senhor, como está escrito no início da review...
Ficam os dois reparos feitos, para complementar melhor a informação (com exactidão).
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