A edição deste ano do Festival Vilar De Mouros foi cancelada, devido a falta de apoios...
Incrivelmente, neste país anuncia-se tudo e mais alguma coisa, sem haver certezas de se poder concretizar... enfim.
Pior é mesmo o pessoal que já se preparava para ir ver Marky Ramone...
4 comentários:
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Em fevereiro passado, Marky garantiu-me pessoalmente que regressaria o mais depressa possível a Portugal, se possível este ano ainda.... vamos lá ver se o consegue, agora noutro evento.
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Notícia vinculada:
De acordo com declarações de responsáveis da PortoEventos à Lusa, o Festival Vilar de Mouros não se irá realizar este ano.
O evento foi cancelado por, alegadamente, falta de apoios da Câmara Municipal de Caminha. Segundo Filipe Guimarães, da Porto Eventos, a decisão foi tomada em conjunto com a Junta Freguesia de Vilar de Mouros.
Vilar de Mouros é o decano dos festivais portugueses tendo a sua primeira edição internacional decorrido em 1971, com a presença de Elton John e Manfred Mann, entre muitos artistas portugueses.
Para este ano estavam confirmadas as presenças de Brian Wilson, Marky Ramone, Super Ratones, The Queers, The Gift, McAllister e Blasted Mechanism.
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Evento cancelado, há 'novela'...
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Vilar de Mouros: Câmara de Caminha processa Portoventos
A presidente da Câmara de Caminha garantiu hoje que vai processar o responsável da empresa organizadora do Festival de Vilar de Mouros, por ter afirmado que a autarquia tem dívidas por pagar relacionadas com o evento.
«É uma afirmação absolutamente falsa e quem a proferiu vai ter que a provar, nos locais próprios, porque é o bom nome do município que está em causa», disse, à agência Lusa, a autarca. Júlia Paula Costa reagia às declarações de Filipe Guimarães, da Portoeventos, que hoje acusou a Câmara de Caminha de ainda não ter pago as dívidas que alegadamente assumira em 2005, relacionadas, nomeadamente, com o pagamento da presença da GNR no recinto do festival.
«Nunca assumimos essas dívidas e, como tal, não devemos nada a ninguém«, reiterou Júlia Paula.
A presidente da Câmara de Caminha acusou ainda a organização do Festival de Vilar de Mouros de »má fé«, por alegadamente ter recusado receber a carta que lhe enviou onde constavam os apoios do município ao evento.
«No dia 08 de Junho, enviámos esse ofício por fax e recebemos o respectivo OK, sinal de recebido. Entretanto, enviámos também o ofício pelos correios, mas veio para trás, com o carinho 'recusado', posto pelo pessoal dos CTT, no dia 12. Agora, vêm dizer que não fazem o festival por falta de apoio da câmara. Isto não é má fé?», questionou a autarca.
Júlia Paula disse que em 16 de Janeiro teve lugar uma reunião entre a Câmara de Caminha, a Junta de Vilar de Mouros e a Portoeventos, empresa organizadora do festival, em que foi pedido à autarquia um subsídio de 200 mil euros.
«Respondemos prontamente que não, porque não temos capacidade financeira para isso, e logo aí ficou claro que o nosso apoio seria exactamente igual ao dos anos anteriores, ou seja, cerca de 60 mil euros em acções de logística, como limpeza do recinto e outras«, acrescentou.
Disse ainda que, para que não restassem dúvidas, esse apoio foi oficializado na referida carta, enviada por fax no dia 08 e de seguida por correio.
A organização do Festival de Vilar de Mouros considerou hoje »falsas« as afirmações da presidente da Câmara de Caminha sobre um alegado apoio da autarquia igual ao das edições anteriores.
«As afirmações da presidente da Câmara de Caminha são falsas. Ainda não recebemos ofício nenhum. Continuamos a não receber resposta da câmara às nossas cartas», disse à agência Lusa Filipe Guimarães, da Portoeventos.
A organização do Festival de Vilar de Mouros cancelou quarta-feira a edição deste ano do evento, programada para 20 a 22 de Julho, acusando a Câmara de Caminha de um «incompreensível alheamento e mesmo marginalização» do festival.
Em comunicado conjunto difundido quarta-feira, a Portoeventos, concessionária do festival até 2010, e a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros (CDU) frisaram que «o município vem assumindo ultimamente atitudes que configuram já, mais do que alguma frieza ou distanciamento, verdadeira hostilidade para com Vilar de Mouros e o seu Festival».
«Estamos a 13 de Junho, a pouco mais de um mês da edição programada para 2007, e a Câmara nem sequer responde às cartas registadas que a Portoeventos lhe enviou. Neste contexto, não há, portanto, condições para avançar«, lê-se no comunicado.
Contactada pela Lusa, também quarta-feira, Júlia Paula refutou qualquer responsabilidade da Câmara de Caminha no cancelamento da edição 2007 do Festival de Vilar de Mouros e atribuiu as culpas à empresa organizadora, que acusou de »erros de gestão« e »dívidas acumuladas«.
«Tivemos várias reuniões com a organização e sempre nos manifestámos disponíveis para atribuir exactamente o mesmo apoio dos anos anteriores, pelo que não admito que usem a Câmara como bode expiatório para o cancelamento do festival», disse a presidente da autarquia de Caminha.
Diário Digital / Lusa
14-06-2007
http://diariodigital.sapo.pt/disco_digital/news.asp?id_news=24688
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La se vao os Queers e o Marky
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