6ª feira- 9 fevereiro– 22h - Via Latina (Coimbra)
CRISE (quase) TOTAL,
Foi uma noite em cheio, o espírito festivo vivido em redor destas actuações foi espectacular...
Os Blind Alley Dogs... com um som forte, agarraram facilmente o interesse de pessoal...
De seguida, houve a sessão punk debitada pelas colunas, ao som dos dois DJ’s de serviço, DJ Somália... e por mim... numa saudável ‘batalha’ sonora, a ‘aquecer’ ainda mais o pessoal...
Pouco depois, os Acromaníacos começam...
Esta banda traz o espírito corrosivo e bem-disposto sempre na bagagem... punk furioso cruzado com os ritmos saltitantes do ska, fazem a animação de todos...
Mal o vocalista dos Crise (quase) Total inicia as hostilidades, já estavam todos aos saltos, a gritar e a querer roubar o microfone para imortalizar “Assassinos No Poder”, “Pátria Amarga”, “Queremos Anarquia” ou “Derrame De Sangue”...
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2 comentários:
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Billy session 1/3 – Coimbra
6ª feira- 9 fevereiro– 22h - Via Latina (Coimbra)
CRISE (quase) TOTAL, ACROMANÍACOS, BLIND ALLEY DOGS + DJ Somália + DJ Billy
Foi uma noite em cheio, o espírito festivo vivido em redor destas actuações foi espectacular...
Juntamente com os Crise e o Ribas (Tara Perdida/Kamones), chegámos a Coimbra mesmo em cima da hora...
De início dos concertos!!!
Ou seja, resultou no habitual atraso com a primeira banda a começar perto das 23h30 (uma hora e meia depois).
Os Blind Alley Dogs estavam a jogar em casa, a banda conimbricense animou o público presente que praticamente encheu o espaço da discoteca reservado para este evento.
Com um som forte, agarraram facilmente o interesse de pessoal, apesar das vocalizações algo confusas (provavelmente devido ao som do espaço), mas agitou e recebeu a primeira ovação da noite por isso mesmo...
De seguida, houve a sessão punk debitada pelas colunas, ao som dos dois DJ’s de serviço, DJ Somália (afamado pela intensa actividade e por proporcionar bom rock) e por mim (DJ Billy) numa saudável ‘batalha’ sonora, a ‘aquecer’ ainda mais o pessoal...
“Se calhar, devíamos começar com algo mais calmo”, dizia-me... “nem por isso, a malta já está a ferver”...
Revi muitas caras amigas (menina Disparates & companhia... por cá???), algumas que já não encontrava há imenso tempo (Pedro Obras) e outros que actualmente se encontram a viver por Coimbra, mesmo (Mário, Carlos, Luís).
No meio da pista, os punks faziam a festa, numa movimentação notoriamente agitada ao som de GBH, One Way System, The Exploited, Oxymoron, Garotos Podres, Mata-Ratos e até Crise Total...
Pouco depois, os Acromaníacos começam a sua prestação...
‘Normalmente’ caracterizados, esta banda traz o espírito corrosivo e bem-disposto sempre na bagagem, que não deixa ninguém indiferente... punk furioso cruzado com os ritmos saltitantes do ska, fazem a animação de todos, completado com as peculiares letras dos temas, algo ‘naif’, mas directas e ‘sem espinhas’!
Envolvem-se com o público nos coros, provocando as primeiras ‘rodas’ do slam-dance numa agitada amálgama de pessoal (alguns foram mesmo ao chão, lá está).
“Cherne Laranjinha”, “Subtil” e “Homem-merda” são hinos cantados por muitos a viva voz...
Terminam com sonoros aplausos e pedidos de ‘encore’, mas o horário já não permitia um regresso...
Volta a sessão sonora, para não deixar esmorecer o estrondoso calor que já se sentia plenamente na sala...
E não demorou muito para chegar a hora dos Crise (quase) Total... se já se tinha sentido o ‘power’ do público a cantar refrões temas da banda anterior, foi neste momento, que depois de devidamente refrescada a goela, se iria ouvir temas míticos que ficaram na história do punk em Portugal, a plenos pulmões!
Mal o vocalista Zorb inicia as hostilidades, já estavam todos aos saltos, a gritar e a querer roubar o microfone para imortalizar “Assassinos No Poder”, “Pátria Amarga”, “Queremos Anarquia” ou “Derrame De Sangue”...
Os restantes elementos, Rui Ramos, Todd e Zé Allin (mal ameaçou o strip, os seguranças torceram o nariz), rapidamente se envolveram com a agitada trupe, numa curiosa simbiose (com destaque para o guitarrista original dos Crise nos habituais ritmos e esgalhados solos).
O som inicialmente estava mau, especialmente devido ao ‘feedback’ constante de um dos instrumentos, que teimava em permanecer, mas logo ao segundo tema o problema foi corrigido, deixando perceptível as palavras debitadas e os restantes instrumentos.
É inegável o que estes temas provocam no pessoal, daí a satisfação da banda que aqui presta um tributo aos originais Crise Total (vénia feita em dedicatória aos elementos originais) e a visível euforia de quem assiste a um concerto dos Crise (quase) Total, eu incluído.
Tudo termina com o pessoal visivelmente esgotado, mas satisfeito por ter sido mais um momento em que o espírito manteve-se sempre ao de cima, com o clima festivo estampado na cara de muitos... e essa festa durou até tarde.
Por entre imensas conversas e cumprimentos às bandas, o calor da noite deixou-nos envolver até perto das 7 da manhã...
E daqui a pouco, tínhamos de estar em Lisboa para mais uma actuação pelas 17 horas...
Mas definitivamente, Coimbra ficou na ‘retina’ em mais um excelente momento vivido nesta ferverosa noite, que nos ficará na memória por muito tempo.
Há quem diga ‘Coimbra not dead’... e eu acredito plenamente!
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Podem ver uma review a esta noite, também no blog Santos da Casa, acedendo a...
http://www.santosdacasa.blogspot.com/
(post de dia 10 de fevereiro)
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