Depois de um ano de interregno, as Graveyard Sessions regressam à actividade já no início deste novo ano! A primeira festa da segunda fase do projecto vai então ter lugar já amanhã (23 de Janeiro), na sala principal do Santiago Alquimista.
PROGRAMA O colectivo GS preparou especialmente para esta data um programa extenso, pelo que a abertura de portas está marcada logo para as 22:00 horas. Os concertos vão arrancar pouco depois (às 22:30 horas), para não comprometer a restante programação da noite. VENHAM CEDO: AS BANDAS GOSTARIAM DE TER UMA EXCELENTE PLATEIA!
As Graveyard Sessions regressam assim 3 anos depois à sala onde celebraram o seu primeiro aniversário, na altura com um excelente concerto proporcionado pelos ingleses Skeletal Family.
Desta feita, propomos não um mas dois concertos, em ambos os casos por bandas portuguesas emergentes: os Archétypo 120, de Guimarães e os Bal Onirique, do Porto.
A entrada custa EUR 6 (preço único), sem consumo obrigatório. Depois dos concertos, será entregue uma senha de desconto para a primeira bebida a quem participe apenas na festa.
ARCHÉTYPO 120 Nascidos em 2004 das cinzas dos Restos Mortais de Isabel, gravaram, no Verão de 2006, o seu primeiro registo, “Obsession”, com David Reis e Pedro Morcego à frente das gravações e produção.
Editaram um promo de duas faixas em 2007 e um registo ao vivo (“First Whispers”) em 2008. Encontram-se, presentemente, a trabalhar num duplo álbum. Referenciados no último livro de Mick Mercer – “Music To Die For” – está prevista a inclusão de um tema seu para os inícios de 2010, numa compilação da editora francesa Fatal Object.
Formação:
Paulo Martins: guitarra portuguesa, eléctrica e semi-acústica, voz, programações, percussões, baixo e teclado; António Macedo: programações, guitarra eléctrica e portuguesa, baixo; Pedro Fonte: baixo.
BAL ONIRIQUE E eis que o canto da noite ressoará pela eternidade, através das palavras dos poetas da transgressão… Reza a história que embrulhados na cortina de fumo do tecido «underground» portuense despontaram os Bal Onirique… O ano e a hora destes novos inquilinos vestidos com a cor do desejo sacro-profano é um mistério que continuará guardado algures, nos anéis da noite e dos tempos.
Sabido é que o nome Bal Onirique advém do folhear das páginas de um livro da vida e obra do Eterno Salvador Dalí, que faz alusão à pretensa celebração de um baile surrealista, decorria então o ano de 1934. O famoso Dream Betrayal (Bal Onirique) foi organizado por Caresse Crosby nos EUA em honra de Dalí antes da partida deste para a velha Europa. A descrição dos cenários e dos ambientes despertaram no corpo (e na alma do grupo) um acumulado de sublimados devaneios Dalinianos, de "loucas" e surreais desenvolturas inerentes e comuns aos gostos celebrados por cada membro.
Tais ambientes tornaram-se de imediato numa das suas principais fontes de inspiração artístico-poética, tanto na temática dos seus textos (onde a arte, a literatura e uma forte componente mágico-teatral ganham uma expressão angular e evasiva), como no universo imagético-surreal da sua música, sempre direccionada para incorporar os abismos espirituais e para despertar os abismos do nosso próprio subconsciente, onde o Amor e a Morte vivem numa constante metamorfose simbólica.
Aliado a tudo isso, contracenam com uma ambiguidade estética nitidamente influenciada ora pelos arquétipos do dandaísmo dos finais do Século XIX, ora por uma roupagem mais densa e negra, esta de cariz mais «goth».
A natureza do quinteto Bal Onirique é composta por: P.A na voz; David Teves na guitarra, Francisco no baixo, Jorge na guitarra e Alberto na bateria. O resultado desta união converteu-se com a entrada em estúdio em meados da Primavera de 2006 para gravar “Jadis et Naguère” e “Slow Lane”, temas esses que tiveram a preciosa colaboração de Gonçalo Vasco (Rádio Universitária de Coimbra - 1978) na gravação e David Reis (ex-Trauma e ex-Phantom Vision) na posterior produção.
“Jadis et Naguère” (“Antes e Depois” / “Outrora” e “Recentemente”) é acima de tudo uma ode apaixonada que espelha o ardor quimérico, impulsivo e libertino de uma das mais tempestuosas paixões de sempre: Verlaine e Rimbaud – dois amantes do crepúsculo, duas estrelas arabescas, dois dos mais belos poetas que comandavam os céus nocturnos.
Teremos ainda o prazer de acolher entre nós o José Luís Peixoto – escritor/poeta sobejamente conhecido pela sua produção literária. “Leitura de Poesia Fúnebre” é o nome da «performance» concebida especialmente para as Graveyard Sessions, a cargo do José Luís Peixoto e do projecto Eletrólise. Este projecto nasceu da transposição/conjunção das vivências internas dos autores, e resulta numa experiência sensorial única, composta por uma simbiose de sons e de palavras.
ARTE EM IMAGENS Em paralelo com a celebração da noite e da música, propomos três exposições distintas, nomeadamente: uma exposição de pintura (Cláudia), uma exposição de desenho (Carla Sofia) e uma exposição de fotografia (Pedro Alves).
E DEPOIS A FESTA! A «after party» vai ser muito movimentada em termos sonoros, contando com uma selecção rigorosa de diversas sonoridades alternativas a cargo de 5 DJs. Queremos que seja uma festa especial e por isso mesmo procurámos estar com todos os nossos amigos!
Poderão assim dançar ao som das escolhas dos 3 DJs fundadores da festa (Stigmata, Yggdrasil e Serotonin), da DJane Lena Cat (já colaborou no passado com as GS) e do «guest DJ» Pedro Morcego, que dispensa apresentações.
AS LIGAÇÕES Aqui ficam alguns «links» úteis para explorar:
Archétypo 120: http://www.myspace.com/archtypo120 Bal Onirique: http://www.myspace.com/balonirique José Luis Peixoto: http://www.myspace.com/joseluispeixoto Electrólise: http://www.myspace.com/eltrolise Graveyard Sessions: http://www.graveyardsessions.net Lisbon Decay: http://www.myspace.com/graveyardsession Carla Sofia: http://www.myspace.com/chapeleirolouco Cláudia: http://www.myspace.com/clowdia13 Pedro Alves: http://www.facebook.com/home.php?#/alvesp?ref=sgm
3 comentários:
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Depois de um ano de interregno, as Graveyard Sessions regressam à actividade já no início deste novo ano! A primeira festa da segunda fase do projecto vai então ter lugar já amanhã (23 de Janeiro), na sala principal do Santiago Alquimista.
PROGRAMA
O colectivo GS preparou especialmente para esta data um programa extenso, pelo que a abertura de portas está marcada logo para as 22:00 horas. Os concertos vão arrancar pouco depois (às 22:30 horas), para não comprometer a restante programação da noite. VENHAM CEDO: AS BANDAS GOSTARIAM DE TER UMA EXCELENTE PLATEIA!
As Graveyard Sessions regressam assim 3 anos depois à sala onde celebraram o seu primeiro aniversário, na altura com um excelente concerto proporcionado pelos ingleses Skeletal Family.
Desta feita, propomos não um mas dois concertos, em ambos os casos por bandas portuguesas emergentes: os Archétypo 120, de Guimarães e os Bal Onirique, do Porto.
A entrada custa EUR 6 (preço único), sem consumo obrigatório. Depois dos concertos, será entregue uma senha de desconto para a primeira bebida a quem participe apenas na festa.
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ARCHÉTYPO 120
Nascidos em 2004 das cinzas dos Restos Mortais de Isabel, gravaram, no Verão de 2006, o seu primeiro registo, “Obsession”, com David Reis e Pedro Morcego à frente das gravações e produção.
Editaram um promo de duas faixas em 2007 e um registo ao vivo (“First Whispers”) em 2008. Encontram-se, presentemente, a trabalhar num duplo álbum. Referenciados no último livro de Mick Mercer – “Music To Die For” – está prevista a inclusão de um tema seu para os inícios de 2010, numa compilação da editora francesa Fatal Object.
Formação:
Paulo Martins: guitarra portuguesa, eléctrica e semi-acústica, voz, programações, percussões, baixo e teclado;
António Macedo: programações, guitarra eléctrica e portuguesa, baixo;
Pedro Fonte: baixo.
BAL ONIRIQUE
E eis que o canto da noite ressoará pela eternidade, através das palavras dos poetas da transgressão… Reza a história que embrulhados na cortina de fumo do tecido «underground» portuense despontaram os Bal Onirique… O ano e a hora destes novos inquilinos vestidos com a cor do desejo sacro-profano é um mistério que continuará guardado algures, nos anéis da noite e dos tempos.
Sabido é que o nome Bal Onirique advém do folhear das páginas de um livro da vida e obra do Eterno Salvador Dalí, que faz alusão à pretensa celebração de um baile surrealista, decorria então o ano de 1934. O famoso Dream Betrayal (Bal Onirique) foi organizado por Caresse Crosby nos EUA em honra de Dalí antes da partida deste para a velha Europa. A descrição dos cenários e dos ambientes despertaram no corpo (e na alma do grupo) um acumulado de sublimados devaneios Dalinianos, de "loucas" e surreais desenvolturas inerentes e comuns aos gostos celebrados por cada membro.
Tais ambientes tornaram-se de imediato numa das suas principais fontes de inspiração artístico-poética, tanto na temática dos seus textos (onde a arte, a literatura e uma forte componente mágico-teatral ganham uma expressão angular e evasiva), como no universo imagético-surreal da sua música, sempre direccionada para incorporar os abismos espirituais e para despertar os abismos do nosso próprio subconsciente, onde o Amor e a Morte vivem numa constante metamorfose simbólica.
Aliado a tudo isso, contracenam com uma ambiguidade estética nitidamente influenciada ora pelos arquétipos do dandaísmo dos finais do Século XIX, ora por uma roupagem mais densa e negra, esta de cariz mais «goth».
A natureza do quinteto Bal Onirique é composta por: P.A na voz; David Teves na guitarra, Francisco no baixo, Jorge na guitarra e Alberto na bateria. O resultado desta união converteu-se com a entrada em estúdio em meados da Primavera de 2006 para gravar “Jadis et Naguère” e “Slow Lane”, temas esses que tiveram a preciosa colaboração de Gonçalo Vasco (Rádio Universitária de Coimbra - 1978) na gravação e David Reis (ex-Trauma e ex-Phantom Vision) na posterior produção.
“Jadis et Naguère” (“Antes e Depois” / “Outrora” e “Recentemente”) é acima de tudo uma ode apaixonada que espelha o ardor quimérico, impulsivo e libertino de uma das mais tempestuosas paixões de sempre: Verlaine e Rimbaud – dois amantes do crepúsculo, duas estrelas arabescas, dois dos mais belos poetas que comandavam os céus nocturnos.
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AS PALAVRAS
Teremos ainda o prazer de acolher entre nós o José Luís Peixoto – escritor/poeta sobejamente conhecido pela sua produção literária. “Leitura de Poesia Fúnebre” é o nome da «performance» concebida especialmente para as Graveyard Sessions, a cargo do José Luís Peixoto e do projecto Eletrólise. Este projecto nasceu da transposição/conjunção das vivências internas dos autores, e resulta numa experiência sensorial única, composta por uma simbiose de sons e de palavras.
ARTE EM IMAGENS
Em paralelo com a celebração da noite e da música, propomos três exposições distintas, nomeadamente: uma exposição de pintura (Cláudia), uma exposição de desenho (Carla Sofia) e uma exposição de fotografia (Pedro Alves).
E DEPOIS A FESTA!
A «after party» vai ser muito movimentada em termos sonoros, contando com uma selecção rigorosa de diversas sonoridades alternativas a cargo de 5 DJs. Queremos que seja uma festa especial e por isso mesmo procurámos estar com todos os nossos amigos!
Poderão assim dançar ao som das escolhas dos 3 DJs fundadores da festa (Stigmata, Yggdrasil e Serotonin), da DJane Lena Cat (já colaborou no passado com as GS) e do «guest DJ» Pedro Morcego, que dispensa apresentações.
AS LIGAÇÕES
Aqui ficam alguns «links» úteis para explorar:
Archétypo 120: http://www.myspace.com/archtypo120
Bal Onirique: http://www.myspace.com/balonirique
José Luis Peixoto: http://www.myspace.com/joseluispeixoto
Electrólise: http://www.myspace.com/eltrolise
Graveyard Sessions: http://www.graveyardsessions.net
Lisbon Decay: http://www.myspace.com/graveyardsession
Carla Sofia: http://www.myspace.com/chapeleirolouco
Cláudia: http://www.myspace.com/clowdia13
Pedro Alves: http://www.facebook.com/home.php?#/alvesp?ref=sgm
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