Os Gazua têm um novo baterista, não é novidade para quem já os viu ao vivo, desde a apresentação do recente álbum "Transgressão" em Maio deste ano (ele entrou para a banda pouco antes do lançamento).
Conhecido por uns, desconhecido para outros, JP está ligado à música e a bandas há bastante tempo.
Para dar a conhecer melhor este baterista, o Billy News entrevistou-o e abordou-o essencialmente sobre a sua entrada na banda e óbvia integração, quer em ensaios na garagem ou mesmo ao vivo nos concertos.
Vejamos o que ele diz...
Billy- Estreaste-te
ao vivo como baterista dos Gazua este ano, no lançamento do recente álbum
“Transgressão”. Fala-nos do teu interesse na música e percurso como baterista,
até essa altura.
JP
–
Confesso-te que quando falei com o João na hipótese de ingressar na banda, não
conhecia ainda o novo álbum, aliás creio que “Transgressão” estava ainda a ser
preparado para gravação! De todo modo, apareci numa fase de “Transgressão” da
banda (como o nome do álbum indica).
O meu
percurso até então foi feito com outras bandas não só do circuito rock mas de
salientar nomes como, os Anti-Clockwise e os Ex-Votos que são bandas com as
quais ainda me encontro no activo, entre outras que ficaram para a
história!!!
Billy- A tua
estreia com Gazua decorreu a 10 de Maio no Musicbox em Lisboa. Já conhecias
minimamente a banda e as suas músicas, antes do primeiro ensaio?
JP
– Sim, a
malta já se conhecia minimamente, já tínhamos partilhado palco algumas vezes, o
João e o Paulinho com os Gazua e eu com outras bandas. No fundo esse acabou
também por ser o rastilho em hoje estarmos a tocar juntos!
Quando
vi os Gazua a tocar pela 1ª vez, creio que foi num festival perto de Coimbra
onde eu toquei com os Anti-Clockwise, Rock n’ A.D.EGA, disse logo para mim,
“… sim senhor, grande cena …” de facto gostei do espectáculo, gostei bastante
das músicas, e isso acabou também por ajudar na ingressão à banda!
Billy- A tua
´actualização` com a banda em termos de interpretação dos temas eventualmente
dos diferentes (quatro) álbuns, foi difícil? É já um repertório
extenso.
JP –
Não
diria difícil mas, trabalhoso!!! Cada álbum tem um “rosto” e nota-se algumas
diferenças e evoluções de álbum para álbum! É sempre ingrato para um novo
elemento de uma banda agarrar um trabalho tão sólido, coeso e extenso como o que
os Gazua apresentam em tão pouco tempo. Existe um registo que independentemente
de estar sujeito a outra roupagem terá que ser respeitado… mas muda-se um
baterista, muda-se o coração de uma banda! Levei a cena um pouco como um
desafio, e olha… acho que foi superado, de um modo geral, acho que o
“transplante” correu bem!!!
Billy- Actualmente
quantos concertos já deste com a banda? Sentes-te integrado, quer no seio da
banda, quer com o público?
JP –
Sim,
sem dúvida!!! Tanto o João como o Paulinho contribuíram imenso para me sentir
integrado na banda, desde inicio colocaram-me à vontade no “espírito da banda”,
deram-me espaço de comunicação e isso foi muito fixe! Com o público, ainda é um
pouco cedo para falar mas de um modo geral o feedback tem sido positivo, e em
conversa com a malta tenho recebido bastantes mensagens de apoio… quer-me
parecer que estamos num bom caminho!!!
Billy- Actualmente
ainda tens outros projectos em que participas? É fácil conciliar duas ou mais
bandas, quer seja em ensaios ou em concertos e gravações?
JP –
Sim,
continuo a tocar com os Anti-Clockwise, com os Ex-Votos e com o Kalú no seu
projecto a solo! Felizmente não tenho tido problemas em conciliar as várias
bandas, também tenho tido a sorte de apanhar as mesmas em diferentes frentes de
trabalho, e isso também me tem ajudado imenso… é evidente que requer algum
empenho e esforço extra mas, nada que não se faça quando se corre por gosto!!!
Billy- Para
o final, uma pergunta mais directa, qual ´o tema` ou mesmo ´um dos temas` que
mais prazer te dá interpretar ao vivo?
JP –
Bem…
agora é que me tramaste!!! Os Gazua têm temas muito bons e que me dão imensa
pica de tocar ao vivo, depende também um pouco do meu estado de espírito no dia
do gig … mas há de facto 2 ou 3 temas que me dão uma pica extra, como “Esta
gente”, “Ela era agonia”, “Ouvi falar de ti” … agora, há um tema que curto à
brava e ainda não tive oportunidade de tocar, “Morreu o coveiro”, esse tema é
muito forte! Enfim… resta-me aguardar que surja a oportunidade de o colocar
no alinhamento!!!
Podem ver as notícias actualizadas dos Gazua em...
https://www.facebook.com/gazuarock/info
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