Os Skatalites vêm comemorar connosco os 40 anos de carreira na banda, portanto, a festa está garantida.
O espaço fica mesmo em Algés (junto à estação da CP de Algés, mais exactamente no espaço entre a estação e a torre "inclinada" de observação).
As portas abrem às 16 horas e os concertos iniciam-se pelas 17h.
Hoje, até as gaivotas vão gostar de ska...
4 comentários:
Foi bem animado, este festival.
Todas as bandas estiveram bem, embora não tenha visto os Contratempos, mas o ambiente era bom e não faltaram as habituais versões de Bob Marley, para animar ainda mais a festa.
Nota positiva para a organização.
Condições medianas, mas seguras, com comida e bebida (ah, pois foi, ahpois foi) à farta, sem grandes demoras.
O frio não conseguiu abalar o pessoal presente em grande número no festival, espanhóis incluídos (segundo me disseram, os Skatalites não iriam passar pelo país vizinho).
Muito animado, mesmo!
Venham mais festivais assim...
Devido a um lapso, não foi o nataraja a assinar o comentário anterior, mas sim o autor do Billy News, himself.
Coisas da informática...
Notícia publicada no Diário Digital:
Os ícones jamaicanos The Skatalites regressaram a Portugal depois da memorável prestação no Festival Músicas do Mundo, em Sines, no Verão de 2003.
O ska, rocksteady e roots serviram de fio condutor a uma linha musical que nunca desviou do excepcional.
O reggae está em alta.
A apostar numa suposta bolsa de valores musicais, apostar-se-ia forte na sonoridade de uma ilha que infelizmente só viu nascer um ícone à escala mundial. Os outros vão-se conhecendo...
O crescente interesse generalizado pelo género musical tem surtido uma divulgação musical até aqui relegada a um só nome.
No presente, o reggae é um género interessante para o beto conhecedor, acessível à menina da classe média alta, freaks domesticados pelo cartão de crédito do tutor, ou simplesmente, por todo e qualquer ser que queira abanar o enquadramento de ossos numa deliciosa ondulação espasmódica de cariz sensual.
O local escolhido para receber tal fauna heterogénea foi a foz do rio Tejo, revelando uma opção acertada por parte da organização para dar início ao que se pretende ser o primeiro de muitos Festivais Oeiras Reggae.
O atraso atabalhoado do início das festividades levou ao cancelamento da jovem banda portuguesa, Contratempos.
Os Terrakota dedicar-lhe-iam um tema.
E destes últimos já existe uma saturação tal que nem o fã mais comprometido com a banda consegue degustar palavras de ordem que no mínimo vêm entranhadas de hipocrisia.
Alguém se terá esquecido de dizer à banda, que política não se faz ao fim- de-semana...
Max Romeo constituia a primeira atracção da noite.
Um alinhamento um tanto ou quanto disperso entre recuperações roots, adaptações dub, evoluções reggae, mas de uma competência abismal. Passagens por «Jamaica Ska» e «Redemption Song» são reveladores da amplitude musical deste símbolo de uma Jamaica recuperada.
A contagem decrescente do tema «Freedom Sounds» apresentava um universo vastíssimo de uma das maiores instituições da música jamaicana, The Skatalites.
Uma autêntica orquestra com meio século de sessões únicas da dinastia que nasceu do casamento entre o mento e o calypso.
A falta evidente do respeitoso Lloyd Brevett tentou ser colmatada com uma performance bem conseguida de toda a banda, em especial do baterista Lloyd Knibb que conseguiu servir de mola impolsionadora a grande parte do espectáculo.
«Latin Goes Ska», «Rivers of Babylon» ou «Phoenix City» foram cantadas por esófagos entupidos de espuma dos muitos rude boys presentes no concerto (com direito a uma comissão vinda da Galiza).
Foi possível verificar as expressões encantadas de todos os presentes sentindo-se no ar «uma página de história, um pedaço de glória», parafraseando outra instituição. Mas isso são contas de outro rosário
10-04-2005
Tá esclarecido o facto de não ter visto os Contratempos...
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