Seguem os pormenores da Rastilho:
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"They rock like The Stooges, they dance like Tony Manero and they party harder than Keith Moon"
Artist: The Parkinsons "Down With the Real World"
Format: CD
Cat. # : Rastilho009CD2005 / Barcode: 5609330103129
Release Date: 22 Abril´05 (na Rastilho) / 2 Maio´2005 (nas lojas)
Preço: 10,00eur (c/IVA, preço apenas válido na Rastilho)
Exclusive Distribution: Compact (Portugal) / Dock (Spain) / ShellShock (UK; TBC)
Já se encontra disponível em todas as Lojas nacionais (incluindo Fnac´s) a mais recente edição da Rastilho. Os Parkinsons deram o seu último concerto em Portugal na passada Sexta-Feira, dia 6 de Maio. Um concerto muito especial que teve como convidado Kaló (dos Bunnyranch) na bateria. O caos instalou-se por completo quando (na tenda da Rádio Universitária de Coimbra - instalada no recinto da Queima - completamente lotada!) o mítico Paulo Eno (ex-77) e Cazuza subiram ao palco para performances completamente alucinantes! Como anunciado anteriormente, Vitor Torpedo e Pedro Chau prometem um regresso para breve a Portugal com a sua nova banda: Blood Safari - que conta com Charlie Fink nas vozes, um ex-Penthouse.
Destacamos ainda a entrevista dada por Victor Topedo na última edição do Blitz (10 de Maio) e a review que divulgamos mais abaixo.
A Rastilho Records tem já assegurada distribuição de "Down With The Old World" em Espanha, estando neste momento a ultimar os pormenores de distribuição para esta edição na Alemanha e Reino Unido. Caso não encontres este album na tua loja habitual, compra-o nos sites da Rastilho.
Review "Down With The Old World" - Blitz#1071 / 10 Maio´05
"Enterradas as últimas cinzas, resta uma aflitiva sensação de mija interrompida a meio quando pensamos na carreira dos Parkinsons. Dois albuns separados por longos dois anos, um EP pelo meio e uma compilação final (uma espécie de versão prolongada do segundo album) são o legado de uma carreira atribulada e fugaz como os melhores meteoritos. O travo amargo surge quando, devidamente digeridos os últimos temas da banda, nos apercebemos que estão aqui os sucedâneos perfeitos do Punk que, entre 77 e 79, bandas como os Sex Pistols, Buzzcocks ou Vibrators estilizaram de forma absolutamente mágica.
Os exemplos de canção Punk quase perfeita, de riff conciso pronto a comer ou de baixo básico mas ondulante feito para vibrar cá dentro são vários: “Heroes&Charmers”, com uma sensibilidade Pop que os Undertones não desdenhariam; “A Night On The Council State”, piscadela de olho aos Stiff Little Fingers, de um “Alternative Ulster”; “Mr. Happy Man”, a new wave a dizer «bom dia», saxofone e clarinete (cortesia de Boz Boorer, compositor e guitarrista de Morissey) a lembrar uns Rocket From The Crypt menos feéricos; “New Wave”, a celebração de uns Clash a apalpar terreno; “Kill Today”, os Ramones em formato balada com um travo de desolação Johnny Thunders; a despedida mais Sound que Sound em “Needs Of Flesh”, ou o que os Interpol fariam se fossem fiéis à matriz.
Que o “name dropping” não assuste : “Down With The Old World” é um manual à antiga que nos lembra, a todo o momento, por que é que o Punk foi uma bênção. Missão cumprida!" 7/10 Luis Guerra in Blitz#1071/ 10 Maio´05
Os exemplos de canção Punk quase perfeita, de riff conciso pronto a comer ou de baixo básico mas ondulante feito para vibrar cá dentro são vários: “Heroes&Charmers”, com uma sensibilidade Pop que os Undertones não desdenhariam; “A Night On The Council State”, piscadela de olho aos Stiff Little Fingers, de um “Alternative Ulster”; “Mr. Happy Man”, a new wave a dizer «bom dia», saxofone e clarinete (cortesia de Boz Boorer, compositor e guitarrista de Morissey) a lembrar uns Rocket From The Crypt menos feéricos; “New Wave”, a celebração de uns Clash a apalpar terreno; “Kill Today”, os Ramones em formato balada com um travo de desolação Johnny Thunders; a despedida mais Sound que Sound em “Needs Of Flesh”, ou o que os Interpol fariam se fossem fiéis à matriz.
Que o “name dropping” não assuste : “Down With The Old World” é um manual à antiga que nos lembra, a todo o momento, por que é que o Punk foi uma bênção. Missão cumprida!" 7/10 Luis Guerra in Blitz#1071/ 10 Maio´05
TRACKLIST
1 - No Choice
2 - A Night On The Council Estate
3 - Heroes And Charmers
4 - Sound Of The Town
5 - Mr Happy Man
6 - New Wave
7 - Kill Today
8 - Goodnight My Baby
9 - Body And Soul
10 - Underclass
11 - She Prefers Girls
12 - Reason To Resist
13 – Need Of Flesh
BONUS TRACKS
14 – Heroes&Charmers (alternate takes from “Reason To Resist”)
15 – Running (alternate takes from “Reason To Resist”)
16 – New Wave (alternate takes from “Reason To Resist”)
17 – Blame (Outtakes From “Reason to Resist”)
18 – Enemy (Outtakes From “Reason to Resist”)
19 – Cazuza Intro (Live Intro)
20 – New Wave (Live Corn Rocket Club London/25/01/2004)
21 – Heroes&Charmers (Live Corn Rocket Club London/25/01/2004)
22 – Running (Live Corn Rocket Club London/25/01/2004)
23 – Body&Soul (Live Corn Rocket Club London/25/01/2004)
- Videos (Quicktime)
- New Wave
- Heroes&Charmers
2 - A Night On The Council Estate
3 - Heroes And Charmers
4 - Sound Of The Town
5 - Mr Happy Man
6 - New Wave
7 - Kill Today
8 - Goodnight My Baby
9 - Body And Soul
10 - Underclass
11 - She Prefers Girls
12 - Reason To Resist
13 – Need Of Flesh
BONUS TRACKS
14 – Heroes&Charmers (alternate takes from “Reason To Resist”)
15 – Running (alternate takes from “Reason To Resist”)
16 – New Wave (alternate takes from “Reason To Resist”)
17 – Blame (Outtakes From “Reason to Resist”)
18 – Enemy (Outtakes From “Reason to Resist”)
19 – Cazuza Intro (Live Intro)
20 – New Wave (Live Corn Rocket Club London/25/01/2004)
21 – Heroes&Charmers (Live Corn Rocket Club London/25/01/2004)
22 – Running (Live Corn Rocket Club London/25/01/2004)
23 – Body&Soul (Live Corn Rocket Club London/25/01/2004)
- Videos (Quicktime)
- New Wave
- Heroes&Charmers
Biografia
Não é possível falarmos de Parkinsons sem referirmos Tedio Boys. Com o fim destes, todos os elementos seguiram caminhos de sucesso mas totalmente diferenciados: D30, Wray Gunn, Legendary Tiger Man, Bunnyranch e Parkinsons são a melhor colheita nascida e criada depois do fim dos Tedio Boys, em Coimbra. Enquanto Tedio Boys, gravaram três álbuns em Portugal na década de 90 (entre os anos 1994 e 1998), sendo possivelmente o momento mais marcante quando, depois de explosivas tours nos States, a banda é convidada a tocar no aniversário de Joey Ramone no New York Continental em 1997. Em Portugal são ainda de destacar as tours com os The Fall e John Spencer Blues Explosion e os já referidos três álbuns, marcantes no desenvolvimento da cena Rock´n´Roll em Portugal.
Em 2000 Victor Torpedo (ex-guitarrista de Tédio Boys) e Pedro Xau (ex-baixista de 77) tornam Londres a sua cidade oficial. Desde logo, os primeiros concertos realizados em Londres ficaram célebres pela forma rápida, caótica e selvagem como tocam o seu Punk-Rock´n´Roll. Inicialmente apelidados de Camden Boys, os Parkinsons conseguiram em Londres singrar e criar uma autêntica legião de fãs, sedentos de Rock´n´Roll sem tréguas ou eufemismos. Curto, directo e selvagem, na melhor tradição de uns Dead Boys!
No meio deste furor inicial, destacam-se os mais prestigiados jornais ingleses que referem, entre outras citações, que a “atitude e concertos dos Parkinsons fazem os At The Drive In parecer uns The Corrs”; ou ainda “Victor Torpedo é o melhor guitarrista que jamais vi, depois de Mick Jones dos Clash!”. Seguiram-se intensas tours no Reino Unido (de destacar os concertos em festivais como T In the Park, Reading, Leeds e Glastonbury), em diversos países Europeus (visitaram Portugal por três ocasiões) e 5 semanas intensas no Japão que culminaram com o concerto no Fujirock ao lado de nomes como Foo Fighters - de referir ainda os concertos dados com Dead Kennedys e Nickelback ; e por fim na Brixton Academy (abrindo para os Sum 41) que levou um jornalista do New Musical Express (NME) a exclamar: “There´s been nothing this good since the early Manics! Gig Of the Year!”.
Não é possível falarmos de Parkinsons sem referirmos Tedio Boys. Com o fim destes, todos os elementos seguiram caminhos de sucesso mas totalmente diferenciados: D30, Wray Gunn, Legendary Tiger Man, Bunnyranch e Parkinsons são a melhor colheita nascida e criada depois do fim dos Tedio Boys, em Coimbra. Enquanto Tedio Boys, gravaram três álbuns em Portugal na década de 90 (entre os anos 1994 e 1998), sendo possivelmente o momento mais marcante quando, depois de explosivas tours nos States, a banda é convidada a tocar no aniversário de Joey Ramone no New York Continental em 1997. Em Portugal são ainda de destacar as tours com os The Fall e John Spencer Blues Explosion e os já referidos três álbuns, marcantes no desenvolvimento da cena Rock´n´Roll em Portugal.
Em 2000 Victor Torpedo (ex-guitarrista de Tédio Boys) e Pedro Xau (ex-baixista de 77) tornam Londres a sua cidade oficial. Desde logo, os primeiros concertos realizados em Londres ficaram célebres pela forma rápida, caótica e selvagem como tocam o seu Punk-Rock´n´Roll. Inicialmente apelidados de Camden Boys, os Parkinsons conseguiram em Londres singrar e criar uma autêntica legião de fãs, sedentos de Rock´n´Roll sem tréguas ou eufemismos. Curto, directo e selvagem, na melhor tradição de uns Dead Boys!
No meio deste furor inicial, destacam-se os mais prestigiados jornais ingleses que referem, entre outras citações, que a “atitude e concertos dos Parkinsons fazem os At The Drive In parecer uns The Corrs”; ou ainda “Victor Torpedo é o melhor guitarrista que jamais vi, depois de Mick Jones dos Clash!”. Seguiram-se intensas tours no Reino Unido (de destacar os concertos em festivais como T In the Park, Reading, Leeds e Glastonbury), em diversos países Europeus (visitaram Portugal por três ocasiões) e 5 semanas intensas no Japão que culminaram com o concerto no Fujirock ao lado de nomes como Foo Fighters - de referir ainda os concertos dados com Dead Kennedys e Nickelback ; e por fim na Brixton Academy (abrindo para os Sum 41) que levou um jornalista do New Musical Express (NME) a exclamar: “There´s been nothing this good since the early Manics! Gig Of the Year!”.
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Depois do aclamado álbum de estreia “A Long Way To Nowhere” (editado em Inglaterra via Fierce Panda e USA pela Elevator Music), seguiu-se o mini-Cd “Streets of London”. Depois de inúmeros festivais no verão de 2003 no Reino Unido, Afonso “Al Zheimer” deixa os Parkinsons, deixando toda a composição e vocalizações a cargo de Victor Torpedo e Pedro Xau. Seguiu-se “Reason To Resist” editado pela Curfew no Verão de 2004. Para a crítica, este é o melhor álbum de Parkinsons com 13 temas de explosivo Rock´n´Roll em rota de colisão com guitarras clashianas de Jones e Strummer, bebendo as melhores influências do Punk inglês da década de 80 (Sham 69)!
Quem teve a oportunidade de ver os Parkinsons ao vivo, sabe que esta banda ficará para sempre gravada na história do Punk em Portugal.
Foi uma das bandas mais "frescas" que vi nos últimos tempos, no último concerto que vi, quase que pegavam fogo à sala onde actuaram...
Quem conhece, não esquece!!!
E quem não conhece... tem que conhecer, obrigatoriamente!
1 comentário:
Greаt article.
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