Apenas com meia dúzia de dias de preparação, o Benfica venceu por 1-2 em casa de um Sion que começa a jogar para o campeonato suíço já na próxima semana.
A turma da Luz conseguiu produzir, a espaços, belas jogadas e revelou já um pouco do estilo de jogo que Ronald Koeman quer para a temporada que se avizinha.
Com o dedo de Koeman
Os Alpes foram o cenário de fundo para a estreia do Benfica versão 2005/06.
Foi com as novas camisolas ao peito que entrou em campo no terreno do Sion – equipa de renome no campeonato suíço e que tem em João Manuel Pinto (esse mesmo que já jogou no Benfica) o capitão – o primeiro “onze” do Benfica para esta pré-temporada.
Assim, Koeman apostou em Moreira na baliza, Alex e Tiago Gomes nas laterais, Ricardo Rocha e Anderson no seio da defesa, Beto a trinco e Karyaka junto a Nuno Assis no meio-campo.
Carlitos, Simão e Nuno Gomes constituíram o trio ofensivo, perante um Sion que começa o seu campeonato já no próximo fim-de-semana.
O jogo começou a um ritmo alucinante com o Sion a criar dois lances de perigo e o Benfica a responder num remate de Karyaka a passe de Nuno Gomes.
No entanto, o árbitro, que revelou ser muito disciplinador (o que nem é habitual em jogos amigáveis), mostrou amarelo a Tiago Gomes e vermelho a Jocelyn Ahoueyá aos dois e quatro minutos, respectivamente.
O jogador do Sion agarrou um Simão isolado (a passe de Carlitos) e pagou caro tal falta.
O árbitro viria a mostrar ainda mais dois cartões (um ao benfiquista Nuno Assis e outro a um jogador do Sion), mas felizmente não se tornou a figura da partida, até porque foi a circulação de bola da equipa de Koeman a dar mais nas vistas nos primeiros 45 minutos. De facto, foram várias as movimentações do meio-campo e ataque que deram a conhecer um Benfica que gosta realmente de ter a bola nos pés, não se esquecendo de pressionar bem na frente quando toca a defender.
Apesar disso, a vantagem em termos físicos revelada pelo Sion valeu aos suíços o nulo ao intervalo, até porque o Benfica mostrou dificuldades na hora de finalizar, sendo a excepção o reforço Karyaka, que não só mostrou grande capacidade técnica como facilidade de remate com os dois pés.
Quanto a Moreira, apenas foi posto à prova aos 42’, num remate de Thurré ao qual o nº1 respondeu com uma enorme defesa.
Os golos...
O Benfica entrou na segunda parte com uma equipa totalmente diferente:
Quim; João Pereira, Fernando Alexandre, Alcides e Dos Santos; Petit, João Vilela e Geovanni; Hélio Roque, Mantorras e Karadas.
Quanto ao sistema táctico, manteve-se o 4-3-3 que parece ser a grande aposta de Koeman para esta temporada.
A etapa complementar não podia ter começado de melhor forma para os “encarnados”.
Petit marcou um canto tenso direitinho para a cabeça fatal de Karadas, que inaugurou o marcador, aos 48’.
O Benfica desceu um tanto de produção e viu mesmo a equipa suíça empatar a contenda, quando aos 60’ o ponta-de-lança Thurré ficou na cara de Quim e executou um chapéu perfeito.
Aos poucos, o Benfica começou a mandar novamente no jogo e voltou a colocar-se em vantagem aos 70’, no melhor momento da partida: desmarcação perfeita de Dos Santos e Geovanni, ao ver o guarda-redes adiantado, a cabecear em forma de chapéu para um monumental golo.
A partir daí, o Benfica ganhou outra confiança e adivinhava-se o terceiro, mas os pontas-de-lança persistiam em falhar.
Exemplo disso aconteceu aos 75’, quando Mantorras, numa arrancada estupenda pela direita, centrou de forma perfeita para Hélio Roque desperdiçar um golo feito.
O jogo terminou, então, com uma vitória justa do Benfica, perante a loucura dos 20 mil benfiquistas presentes nas bancadas.
1 comentário:
10/07/2005 21:43
Sion 1-2 Benfica
Entrar com o pé direito
Apenas com meia dúzia de dias de preparação, o Benfica venceu por 1-2 em casa de um Sion que começa a jogar para o campeonato suíço já na próxima semana.
A turma da Luz conseguiu produzir, a espaços, belas jogadas e revelou já um pouco do estilo de jogo que Ronald Koeman quer para a temporada que se avizinha.
Com o dedo de Koeman
Os Alpes foram o cenário de fundo para a estreia do Benfica versão 2005/06.
Foi com as novas camisolas ao peito que entrou em campo no terreno do Sion – equipa de renome no campeonato suíço e que tem em João Manuel Pinto (esse mesmo que já jogou no Benfica) o capitão – o primeiro “onze” do Benfica para esta pré-temporada.
Assim, Koeman apostou em Moreira na baliza, Alex e Tiago Gomes nas laterais, Ricardo Rocha e Anderson no seio da defesa, Beto a trinco e Karyaka junto a Nuno Assis no meio-campo.
Carlitos, Simão e Nuno Gomes constituíram o trio ofensivo, perante um Sion que começa o seu campeonato já no próximo fim-de-semana.
O jogo começou a um ritmo alucinante com o Sion a criar dois lances de perigo e o Benfica a responder num remate de Karyaka a passe de Nuno Gomes.
No entanto, o árbitro, que revelou ser muito disciplinador (o que nem é habitual em jogos amigáveis), mostrou amarelo a Tiago Gomes e vermelho a Jocelyn Ahoueyá aos dois e quatro minutos, respectivamente.
O jogador do Sion agarrou um Simão isolado (a passe de Carlitos) e pagou caro tal falta.
O árbitro viria a mostrar ainda mais dois cartões (um ao benfiquista Nuno Assis e outro a um jogador do Sion), mas felizmente não se tornou a figura da partida, até porque foi a circulação de bola da equipa de Koeman a dar mais nas vistas nos primeiros 45 minutos. De facto, foram várias as movimentações do meio-campo e ataque que deram a conhecer um Benfica que gosta realmente de ter a bola nos pés, não se esquecendo de pressionar bem na frente quando toca a defender.
Apesar disso, a vantagem em termos físicos revelada pelo Sion valeu aos suíços o nulo ao intervalo, até porque o Benfica mostrou dificuldades na hora de finalizar, sendo a excepção o reforço Karyaka, que não só mostrou grande capacidade técnica como facilidade de remate com os dois pés.
Quanto a Moreira, apenas foi posto à prova aos 42’, num remate de Thurré ao qual o nº1 respondeu com uma enorme defesa.
Os golos...
O Benfica entrou na segunda parte com uma equipa totalmente diferente:
Quim; João Pereira, Fernando Alexandre, Alcides e Dos Santos; Petit, João Vilela e Geovanni; Hélio Roque, Mantorras e Karadas.
Quanto ao sistema táctico, manteve-se o 4-3-3 que parece ser a grande aposta de Koeman para esta temporada.
A etapa complementar não podia ter começado de melhor forma para os “encarnados”.
Petit marcou um canto tenso direitinho para a cabeça fatal de Karadas, que inaugurou o marcador, aos 48’.
O Benfica desceu um tanto de produção e viu mesmo a equipa suíça empatar a contenda, quando aos 60’ o ponta-de-lança Thurré ficou na cara de Quim e executou um chapéu perfeito.
Aos poucos, o Benfica começou a mandar novamente no jogo e voltou a colocar-se em vantagem aos 70’, no melhor momento da partida: desmarcação perfeita de Dos Santos e Geovanni, ao ver o guarda-redes adiantado, a cabecear em forma de chapéu para um monumental golo.
A partir daí, o Benfica ganhou outra confiança e adivinhava-se o terceiro, mas os pontas-de-lança persistiam em falhar.
Exemplo disso aconteceu aos 75’, quando Mantorras, numa arrancada estupenda pela direita, centrou de forma perfeita para Hélio Roque desperdiçar um golo feito.
O jogo terminou, então, com uma vitória justa do Benfica, perante a loucura dos 20 mil benfiquistas presentes nas bancadas.
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