"Eu Não Vou!"
Há anos que ouço falar de casos de artistas portugueses que tocam nos festivais de verão sem receber.
A promessa é sempre a mesma, tens uma grande plateia e vens promover a tua música. Ano após ano, promoção atrás de promoção, os portugueses enchem graciosamente os cartazes - mesmo quando estão envolvidos valores de patrocínio avultados - e, mais tarde ou mais cedo desaparecem sem deixar rasto.
Pela promoção, está visto que não vale a pena andar com a tralha ás costas. Vamos lá ver. Se um artista português tem "qualidade" para integrar o cartaz de um festival, seja em que palco for, essa qualidade traduzir-se-á com certeza num valor monetário.
Maior ou menor mas nunca zero.
Os produtores gostam de oferecer programas recheados, com muita animação, muitos palcos e muitos artistas. Concordo plenamente, o produto festival fica muito mais atractivo, os recintos acomodam mais gente, logo facturam mais.
O problema é que que o custo dessa mais valia cai invariavelmente em cima do artista português - não me parece que as vedetas internacionais venham cá à borla. Compreendo perfeitamente a posição dos produtores, fazem o negócio como mais lhes convém, se puderem pagar menos porque é que hão-de pagar mais?
Os artistas é que têm que mudar de atitude.
Como diz o Tiago Pereira, temos que pôr "A música portuguesa a gostar dela própria". Nem mais.
A promessa é sempre a mesma, tens uma grande plateia e vens promover a tua música. Ano após ano, promoção atrás de promoção, os portugueses enchem graciosamente os cartazes - mesmo quando estão envolvidos valores de patrocínio avultados - e, mais tarde ou mais cedo desaparecem sem deixar rasto.
Pela promoção, está visto que não vale a pena andar com a tralha ás costas. Vamos lá ver. Se um artista português tem "qualidade" para integrar o cartaz de um festival, seja em que palco for, essa qualidade traduzir-se-á com certeza num valor monetário.
Maior ou menor mas nunca zero.
Os produtores gostam de oferecer programas recheados, com muita animação, muitos palcos e muitos artistas. Concordo plenamente, o produto festival fica muito mais atractivo, os recintos acomodam mais gente, logo facturam mais.
O problema é que que o custo dessa mais valia cai invariavelmente em cima do artista português - não me parece que as vedetas internacionais venham cá à borla. Compreendo perfeitamente a posição dos produtores, fazem o negócio como mais lhes convém, se puderem pagar menos porque é que hão-de pagar mais?
Os artistas é que têm que mudar de atitude.
Como diz o Tiago Pereira, temos que pôr "A música portuguesa a gostar dela própria". Nem mais.
Por: Luis Varatojo
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