Marcha dos indignados
Marcha: Milhares desfilaram em Lisboa e apelaram à greve geral Milhares de indignados, 100 mil segundo os organizadores, entre jovens, precários, reformados, empregados, pessoas de meia-idade, idosos, e até famílias inteiras, desfilaram ontem em Lisboa para protestar contra o actual estado do País e exigir uma nova política mais participativa.
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Polícia dispersa manifestantes
Milhares de indignados, 100 mil segundo os organizadores, entre jovens, precários, reformados, empregados, pessoas de meia-idade, idosos, e até famílias inteiras, desfilaram ontem em Lisboa para protestar contra o actual estado do País e exigir uma nova política mais participativa. A marcha ficou marcada por momentos de tensão que obrigaram ao reforço policial. Já perto da meia-noite, a PSP começou a dispersar os manifestantes, tendo empurrado os ‘indignados’ até ao último degrau da escadaria do Parlamento, entre gritos e protestos. Da assembleia geral que se seguiu, saiu um apelo a uma greve geral.
Retirado de...
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/actualidade/policia-dispersa-manifestantes
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O primeiro momento complicado da ‘marcha dos indignados' aconteceu ao final da tarde, quando os manifestantes ocuparam as escadarias do Parlamento, provocando a intervenção da polícia, que logo reforçou o contingente do Corpo de Intervenção e blindou o Parlamento com cerca de 50 agentes no cimo da escadaria. Ao final da noite, a PSP desceu os degraus, sendo obrigada a empurrar muitos manifestantes que se sentaram em protesto.
Entoando palavras de ordem como "quem deve aqui dinheiro são os banqueiros", "fora daqui, fome, miséria e FMI", ou "Passos ladrão, não levas um tostão", os manifestantes, que partiram do Marquês de Pombal em direcção ao Parlamento, realizaram uma assembleia popular que apelou a uma greve geral "que pare o País" e a exigência de uma "auditoria popular às contas públicas".
Os manifestantes convocaram nova manifestação para 26 de Novembro, dias antes da votação do Orçamento do Estado para 2012, que está na origem dos protestos.
DEZ MIL REVOLTADOS NAS RUAS DO PORTO
Momentos de tensão junto à Câmara do Porto registaram-se ontem durante a manifestação que juntou cerca de 10 mil pessoas. Alguns reagiram mal à advertência da polícia para não colocarem pedras a segurar as faixas no muro. Outros retiraram a bandeira nacional do mastro junto ao edifício da autarquia.
"FMI, fora daqui", foi um dos gritos mais ouvidos ao final da jornada de indignação, que teve dezenas de intervenções espontâneas. Pedro Passos Coelho e Cavaco Silva foram os alvos principais das palavras de revolta, além de visados nos cartazes com duras críticas aos governantes e políticos. Sempre que o nome do Presidente da República era mencionado, os assobios ouviam-se. "Teve muito menos adesão que a de 12 de Março, mas acho que estas pessoas estão mais revoltadas e mostram maior vontade de se organizarem para a luta", disse ao CM Inês Gregório, uma das organizadoras da manifestação.
MARCHA A PÉ E DISCURSOS
Uma concentração no jardim Manuel Bívar, onde houve discursos de populares e estiveram algumas centenas de pessoas, seguida de uma marcha a pé pelas ruas da cidade, com muitos mais participantes, marcou os protestos de ontem, em Faro.
PROTESTO JUNTA 700 EM COIMBRA
O protesto reuniu em Coimbra 700 pessoas de diferentes idades e profissões, desde estudantes, professores até polícias e reformados. Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, juntou-se ao grupo e disse que esperava mais gente.
PORTUGUESES NÃO QUEREM MOTINS
Os portugueses não acreditam que venham a existir motins violentos por causa das medidas de austeridade, à semelhança do que se verificou na Grécia. Segundo sondagem CM/Aximage, 74,1% dos inquiridos acreditam que venham a surgir movimentos pacíficos que espelhem a indignação da população. Dos 38,2% que acreditam em motins, 17,6% consideram que as forças de segurança estão preparadas.
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