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terça-feira, setembro 04, 2012

JP (Gazua) - entrevista


Os Gazua têm um novo baterista, não é novidade para quem já os viu ao vivo, desde a apresentação do recente álbum "Transgressão" em Maio deste ano (ele entrou para a banda pouco antes do lançamento).

Conhecido por uns, desconhecido para outros, JP está ligado à música e a bandas há bastante tempo.

Para dar a conhecer melhor este baterista, o Billy News entrevistou-o e abordou-o essencialmente sobre a sua entrada na banda e óbvia integração, quer em ensaios na garagem ou mesmo ao vivo nos concertos.

Vejamos o que ele diz...




Billy- Estreaste-te ao vivo como baterista dos Gazua este ano, no lançamento do recente álbum “Transgressão”. Fala-nos do teu interesse na música e percurso como baterista, até essa altura.

JP – Confesso-te que quando falei com o João na hipótese de ingressar na banda, não conhecia ainda o novo álbum, aliás creio que “Transgressão” estava ainda a ser preparado para gravação! De todo modo, apareci numa fase de “Transgressão” da banda (como o nome do álbum indica).
O meu percurso até então foi feito com outras bandas não só do circuito rock mas de salientar nomes como, os Anti-Clockwise e os Ex-Votos que são bandas com as quais ainda me encontro no activo, entre outras que ficaram para a história!!!


Billy- A tua estreia com Gazua decorreu a 10 de Maio no Musicbox em Lisboa. Já conhecias minimamente a banda e as suas músicas, antes do primeiro ensaio?

JP – Sim, a malta já se conhecia minimamente, já tínhamos partilhado palco algumas vezes, o João e o Paulinho com os Gazua e eu com outras bandas. No fundo esse acabou também por ser o rastilho em hoje estarmos a tocar juntos!
Quando vi os Gazua a tocar pela 1ª vez, creio que foi num festival perto de Coimbra onde eu toquei com os Anti-Clockwise, Rock n’ A.D.EGA, disse logo para mim, “… sim senhor, grande cena …” de facto gostei do espectáculo, gostei bastante das músicas, e isso acabou também por ajudar na ingressão à banda!




Billy- A tua ´actualização` com a banda em termos de interpretação dos temas eventualmente dos diferentes (quatro) álbuns, foi difícil? É já um repertório extenso.

JP – Não diria difícil mas, trabalhoso!!! Cada álbum tem um “rosto” e nota-se algumas diferenças e evoluções de álbum para álbum! É sempre ingrato para um novo elemento de uma banda agarrar um trabalho tão sólido, coeso e extenso como o que os Gazua apresentam em tão pouco tempo. Existe um registo que independentemente de estar sujeito a outra roupagem terá que ser respeitado… mas muda-se um baterista, muda-se o coração de uma banda! Levei a cena um pouco como um desafio, e olha… acho que foi superado, de um modo geral, acho que o “transplante” correu bem!!!





Billy- Actualmente quantos concertos já deste com a banda? Sentes-te integrado, quer no seio da banda, quer com o público?

JP – Sim, sem dúvida!!! Tanto o João como o Paulinho contribuíram imenso para me sentir integrado na banda, desde inicio colocaram-me à vontade no “espírito da banda”, deram-me espaço de comunicação e isso foi muito fixe! Com o público, ainda é um pouco cedo para falar mas de um modo geral o feedback tem sido positivo, e em conversa com a malta tenho recebido bastantes mensagens de apoio… quer-me parecer que estamos num bom caminho!!!




Billy- Actualmente ainda tens outros projectos em que participas? É fácil conciliar duas ou mais bandas, quer seja em ensaios ou em concertos e gravações?

JP – Sim, continuo a tocar com os Anti-Clockwise, com os Ex-Votos e com o Kalú no seu projecto a solo! Felizmente não tenho tido problemas em conciliar as várias bandas, também tenho tido a sorte de apanhar as mesmas em diferentes frentes de trabalho, e isso também me tem ajudado imenso… é evidente que requer algum empenho e esforço extra mas, nada que não se faça quando se corre por gosto!!!



Billy- Para o final, uma pergunta mais directa, qual ´o tema` ou mesmo ´um dos temas` que mais prazer te dá interpretar ao vivo?

JP – Bem… agora é que me tramaste!!! Os Gazua têm temas muito bons e que me dão imensa pica de tocar ao vivo, depende também um pouco do meu estado de espírito no dia do gig … mas há de facto 2 ou 3 temas que me dão uma pica extra, como “Esta gente”, “Ela era agonia”, “Ouvi falar de ti” … agora, há um tema que curto à brava e ainda não tive oportunidade de tocar, “Morreu o coveiro”, esse tema é muito forte! Enfim… resta-me aguardar que surja a oportunidade de o colocar no alinhamento!!!





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