Das cinzas dos K2O3, os Viralata formaram-se em 2010.
Já lançaram três álbuns, "Vai Buscar" em 2012, depois "Doa A Quem Doer" (2014) e em Maio de 2017 "Rota De Colisão" (isto, para além de alguns singles e participações em colectâneas, como a de tributo aos Peste & Sida).
Actualmente a banda é composta por Ulisses (voz e guitarra), Filipe Brito (baixo), Ivan Barros (bateria) e Covas Frazão (guitarra, membro também dos Re-Censurados e Sicksin).
Já no próximo dia 20 de Janeiro que os Viralata vão actuar no Bar Popular em Lisboa e a propósito deste evento, o Billy News colocou algumas questões ao vocalista Ulisses sobre o momento actual da banda, vejamos o que ele respondeu...
Billy - O início dos Viralata já remonta a 2010. Como vês a evolução da banda ao longo destes quase 8 anos?
Ulisses - Tem sido um percurso fantástico, feito com muita amizade, diversão e entreajuda. Somos hoje uma banda mais madura, sabemos aquilo que queremos fazer e onde chegar. Já contamos com 3 discos de originais, 3 edições esgotadas e muitos concertos de norte a sul do país. O saldo é francamente positivo pois retiramos desta experiência momentos únicos que farão sempre parte das nossas vidas.
Billy - Desde cedo, obtiveram grande aceitação por parte do público. Conseguiram manter um público fiel, ao longo deste tempos ou tem se alterado, ao vivo nos espectáculos?
Ulisses - Em relação ao público há sempre aqueles que se afastam, os que continuam a acompanhar de forma fervorosa e outros que nos descobrem ao longo do tempo, à medida que lançamos novos trabalhos. É normal, faz parte. O importante é que tenhamos na mesma concertos com muita gente e que haja interesse em torno da banda.
Billy - O último disco (terceiro de originais) foi "Rota De Colisão", lançado em Maio de 2017. Como tem sido a aceitação do público ao longo de todo o ano, seja a comentar nos dias seguintes ao lançamento ou mesmo após os vários concertos que deram?
Ulisses - O lançamento do álbum “Rota de Colisão” em Maio de 2017 coincidiu, infelizmente, com uma lesão do Ivan que nos impediu de dar mais concertos para divulgar o disco. Só em Novembro conseguimos voltar a tocar, no Festival Bardoada. Foram 6 meses de paragem forçada. Mas essa situação já está ultrapassada, o Ivan está recuperado e agora estamos 100% preparados para levar este novo disco a todo o país. Ainda assim, o concerto de apresentação no RCA Club esteve à pinha e a primeira edição já está praticamente esgotada, o que quer dizer que as pessoas gostaram deste nosso mais recente trabalho.
Billy- Há alguma coisa planeada para 2018 em termos de novos temas? Há alguma faixa que poderá ser apresentada ao vivo antes de terem Ideias finalizadas para novo disco, ou preferem mesmo o factor surpresa apenas na altura da edição?
Ulisses - O objectivo para 2018 é fazer aquilo que não pudemos fazer em 2017, ou seja, tocar, tocar, tocar. Já temos várias datas confirmadas, muitas mais a serem tratadas e por isso prevemos ter um ano bastante activo. Queremos divulgar e promover ao máximo o álbum “Rota de Colisão”, sem esquecer os dois discos anteriores, obviamente. Por isso, não vamos mostrar nem editar nada novo em 2018. Um novo trabalho só começará a ganhar forma em 2019.
Billy - Agora mais a nível pessoal (embora também haja nos Viralata o Ossos, baterista dessa altura), vi um concerto de K2O3 em 2009 na 4^edição do evento Faro Alternativo. A banda deu um bom concerto. Que memórias guardas dessa banda que também entusiasmava muita gente?
Ulisses – Guardo muitas coisas boas. Foi a minha primeira banda de originais, nascida na minha terra natal, Santiago do Cacém. Uma banda de 4 amigos, 4 putos de uma vila alentejana, que nunca imaginariam que iriam editar um disco pela El Tatu e fazer primeiras partes dos Xutos&Pontapés. Uma experiência fantástica que fez com que, tantos anos depois, ainda continue por cá a fazer música e a dar concertos, agora com os Viralata.
Podem acompanhar todas as novidades dos Viralata, acedendo aqui!
Recordamos um tema do último álbum, exactamente "Estrelas Decadentes"...
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