Foram praticamente duas horas de actuação e ninguém saiu da sala sem agitar, dançar e destilar, mas sobretudo cantar bem alto os refrões dos clássicos e ouvir atentamente as novas faixas...
San Payo foi um verdadeiro ´mestre de cerimónias` como podem observar pelas fotos e no final houve várias participações espontâneas...
E foi assim...
(fotos por: João Miguel Silva)
2 comentários:
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Review do concerto pelo site Cotonete:
08-05-2011
Peste & Sida: 25 velas a fervilhar
O concerto desta noite dos Peste & Sida no bem composto Santiago Alquimista tinha uma simbologia dupla: a apresentação do novo álbum "Não Há Crise" (que ocupou parte considerável do alinhamento de 29 músicas) e a comemoração dos 25 anos de história do grupo.
Ao centro do quarteto, esteve o sobrevivente histórico, o baixista e vocalista João San Payo, que é a grande consciência do grupo, a comandar um concerto que tem a informalidade do punk: moches animadas, inexistência de fronteira entre arena e palco, fãs que ocupam os microfones, e alguns recados dos músicos a um espectador mais eufórico que durante todo o concerto não parou de interagir (ou, se preferirem, aborrecer) com os músicos com as suas invasões de palco - «quero sair com os dentes com que entrei, não tenho seguro da Médis» avisou San Payo quando levou na boca com o microfone por via da agitação desse assistente mais fogoso.
Outro retrato deste concerto é a camaradagem da classe punk (e também hardcore). A banda lisboeta dedicou a versão ao vivo dos Xutos, 'Sémen', ao recentemente falecido Zé Leonel (o primeiro vocalista dos Xutos & Pontapés) que, segundo anunciou San Payo, «esteve ligado à génese dos Peste & Sida». E na linha da frente da sala, foi assistindo com fervor João Ribas, o vocalista dos Tara Perdida e ex-líder dos Censurados, que subiu a palco para vocalizar 'Sheena Is a Punk Rocker' dos Ramones.
O início da actuação de quase duas horas fez-se com três músicas do novo álbum, incluindo o tema que foi escolhido como primeiro single, 'Já Foste'. 'Carraspana' inicia depois a viagem intermitente ao passado glorioso do grupo, naquele punk que pesca em tantas outras coisas: do folclore nacional ao rock & roll oldie de matiné; do ska ao espírito dos cânticos de claques. E foi nessas filosofia que a banda atacou com outros clássicos: 'Sol da Caparica', 'Paulinha', 'Gingão', 'Portem-se Bem', 'Chuta Cavalo', 'Vamos ao Trabalho', ou a grande máquina ramonesca de hinos punk que este país conheceu.
O expressivo João San Payo é também o homem das palhaçadas, não prescidindo de brincar ao rap dos Beastie Boys em 'No Sleep Till Brooklyn', tendo usado inclusive um chapéu com pala para o lado. Foi também ele a alma de um concerto recheado de emoções. Pouco interessa se os Peste & Sida vivem hoje numa hibernação mediática. Naquele submundo do punk, como se viu no Santiago Alquimista, os Peste & Sida ainda dizem muito. Eles vão continuar aí.
Gonçalo Palma
http://cotonete.clix.pt/noticias/body.aspx?id=47764
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Review do site IOL:
Peste & Sida: 25 anos e novo disco celebrados em Lisboa
Fotos: Santiago Alquimista recebeu apresentação de «Não Há Crise». João Ribas, dos Tara Perdida, foi convidado especial
Os Peste & Sida celebraram no passado sábado o lançamento do seu novo disco e os 25 anos de carreira com um concerto no Santiago Alquimista, em Lisboa.
João Ribas, vocalista dos Tara Perdida, foi o convidado especial do espectáculo, juntando-se a João San Payo (baixo e voz), João Alves (guitarra), Sandro 'Dosha' Oliveira (bateria) e Ricardo Barriga (guitarra).
Para além dos clássicos dos Peste & Sida, «Paulinha», «Gingão» ou «Sol da Caparica», a banda de punk rock apresentou também os novos temas de «Não Há Crise», como «A História é Velha» e «Já Foste...».
http://www.tvi24.iol.pt/musica/noticias/peste--sida-santiago-alquimista-fotos-fotorreportagem-peste-e-sida-nao-ha-crise/1251929-3378.html
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