Na revista "Pública", n.440, de 31 de outubro, saiu uma reportagem sobre a Albânia e a rudeza balcânica actual, deste país.
Seguem uns excertos dessa reportagem, que nos fazem pensar um pouco sobre a vida deste povo e que futuro lhes está reservado.
"Tudo se trafica na Albânia... o tráfico mantêm muitos empregos...
existe uma bizarra mistura entre prosperidade e miséria... um curioso abraço entre aEuropa e a Ásia Central...
a indústria desapareceu...Enver Hoxa foi um ditador promíscuo... acabou por fechar a Albânia ao mundo... a fraqueza do estado abriu portas à economia paralela e às actividades ilícitas...
num país com quatro milhões de habitantes, cerca de 30 mil raparigas albanesas são traficadas...
os prédios suburbanos estão descascados pelo tempo e exibem grades até ao segundo andar, como um cenario pós-apocalíptico...
todas as relações familiares e sociais se encontram rigidamente reguladas num codigo informal, de origem tribal...
uma rapariga estava noiva desde os 15 anos, de um rapaz que não conhecia, o pai prometeu-a em casamento.
Uma noite, conheceu um outro rapaz. Talvez se tenha apaixonado, é natural nesta idade.
Ela foi com o rapaz a um bar e voltou às três da manha.
O pai matou a rapariga e a mãe assistiu impassível, aceitou naturalmente o facto.
Neste último ano, aconteceram três casos semelhantes a este, na zona..."
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