Fez quatro anos ontem, mais exactamente no dia 15 de abril de 2001, que falecia Jeffrey Hyman, um dos maiores ícones do punk, mais conhecido por Joey Ramone.
Para relembrar Joey, para além dos dois DVD's disponíveis nas lojas dos Ramones, podem rever o último teledisco do tema "What A Wonderful World", uma cover de Louis Armstrong em versão punk-rock, que agora passa na tv como fundo musical de um anúncio duma agência bancária, em que se profere a frase "Aqui vou ser feliz..."
Podem ver o clip clicando aqui e é só procurar o tema.
Este tema é retirado do excelente disco "Don't Worry About Me", álbum póstumo de 2002, que reúne temas que Joey Ramone tinha gravado ao longo de mais de 3 anos com vários convidados (num dos temas participam os Misfits).
Joey estava a reunir estes temas apenas para lançar em disco quando assim o entendesse, esperando ainda contar com mais participações de amigos, algumas pré-programadas, mas não concretizadas...
Joey Ramone ficará imortalizado para sempre, nas nossas memórias e na música...
Hey, Ho, Let's go!!!
1 comentário:
Notícia do Correio da Manhã:
Um ano depois da morte de Johnny Ramone, eis finalmente em DVD o filme sobre aquela que foi uma das bandas precursoras do punk.
Intitulado “Ramones- End of the Century-Story” (Ed. Warner Music), o documentário, que teve honras de exibição nos principais festivais de cinema do Mundo, é uma realização de Michael Gramalia e Jim Fields e nele se relata de forma particularmente sensível as tensões que, em última instância, acabaram por manter o grupo à tona.
Só que o ambiente na banda era de ‘cortar à faca’.
Johnny Ramone (guitarrista) liderava o grupo com punho de ferro.
Dee Dee (viola-baixo) era um viciado em heroína (morreu de overdose em 2002), Joey (voz) viu a namorada trocá-lo por Johnny.
O que levou a que ambos não se falassem durante 15 anos.
Na verdade, Johnny e Joey nunca chegaram a fazer as pazes.
Joey morreu de cancro em 2001 e, o ano passado, foi a vez de Johnny entregar a alma ao criador.
O lugar de baterista, por seu lado, foi sendo preenchido de forma mais ou menos efémera, com saídas ditadas por desentendimentos de vária ordem.
Estas e outras histórias cruzam o documentário, um projecto complicado que levou sete anos a concluir e mexeu com a banda.
Joey pensava que o filme seria um retrato da visão de Johhny e este pensava o inverso.
Curiosamente Johnny (que chegou a visionar o filme) classificou-o de ‘perturbador’.
Entre os ‘pontos altos’, conta-se a última entrevista com Joe Strummer (Clash), um dos primeiros concertos dos Ramones (no lendário CBGB, Nova Iorque), com os músicos lutando entre si sobre que canção tocar, e vários comentários mordazes de Dee Dee.
O filme, curiosamente, chega ao público fruto da paixão de Nicolas Cage.
O actor é fã dos Ramones e Johnny foi até seu padrinho de casamento, quando deu o nó com Lisa Marie Presley.
Luís F. Silva / Correio da Manhã
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