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terça-feira, fevereiro 12, 2008

Donita Sparks & Stellar Moments no Brasil



Donita Sparks, fundadora das L7 vai actuar no Brasil com a sua nova banda Stellar Moments.

Este novo projecto que conta com Dee Plakas (que também passou pelas L7) actua no Clash Club de São Paulo dia 23 de fevereiro, pelas 20 horas.

No mesmo dia pelas 13 horas, Donita estará na loja London Calling para uma sessão de autógrafos.

3 comentários:

Billy disse...

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London Calling

(www.londoncalling.com.br)

Tarde de Autógrafos com Donita Sparks & Stellar Moments:
Sábado, 23 de fevereiro – 13:00h
Local: London Calling CDs
Rua 24 de Maio, 116 sobreloja 15 - São Paulo
Fone: (11) 3223-5300.



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Billy disse...

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http://donitasparks.com

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Billy disse...

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REVIEW DO CONCERTO



Donita Sparks & The Stellar Moments, MQN e Hats
23/02/2008 - Clash Club - São Paulo/SP



Não, não, não. O fim do L7 não foi decretado oficialmente. Mas para alegria dos milhares de fãs ao redor do mundo, Donita Sparks e Dee Plakas (respectivamente, vocalista e baterista) da explosão rocker grunge dos 90, vieram ao Brasil praticamente estreando a tour do recentíssimo lançamento "Transmiticate", do projeto solo "Donita Sparks and The Stellar Moments". Lançado pela gravadora própria com o sugestivo nome de Cash Music - num projeto fantástico que vale a pena conhecer.
Pequena movimentação na porta da casa, um pouco antes do primeiro show de abertura acontecer.
Uma escalação de responsa, com duas bandas super conhecidas e com muito destaque e fãs no meio independente - a noite prometia ser, como todos esperavam, de muito rock n´roll.
Pra botar fogo no palco e na galera, a primeira foi a Hats. Trio feminino de SP, que como se auto-defininem, tocam rock, peso com letras de amor e ódio. As experientes Cherry (bateria e vocal), Eliane (guitarra e vocal) e Helena (baixo e vocal), que fizeram parte de bandas também importantes como Okotô, Lava, Dominatrix e Pinups, é que comandam a festa.
Lançando seu mais recente trabalho "Locas in love" (pela Thirteen Records) a banda tocou, entre outras, os três sons que já disponibilizaram no myspace, "Ikimashô", "Pássaros" e "Delirium Delight". Um show cheio de energia, mas que acabou sendo um show para poucos, devido ao pouco público presente, o que infelizmente não mudou muito até o fim da noite.
A Clash que tem uma capacidade variável entre 200 a 1000 pessoas, estava com no máximo umas 200 e poucas. O novo visual com telões (um de cada lado do palco) e uma área vip lateral, com vários camarotes, fora o mezanino, deu mais charme a casa, deixou mais bem distribuido e mesmo assim não fez perder o belo espaço pra shows.
Em seguida foi a vez do trio goiano MQN. Eles se auto-definem como uma banda que faz shows incendiários e discos envenados, mas nem todo o veneno foi suficiente para dar um gás na galera, apesar das músicas nervosas cantadas em inglês e de todos os esforços do vocalista e da banda.
Uma troca de palco demorada, deixando todos os presentes mais anciosos e impacientes.
Enquanto nada acontece, o guitarrista Scott faz fotos da galera de cima do palco. Logo a banda começa a tomar seu posto, os primeiros acordes começam enquanto Donita não chega. E eis que surge, loiríssima, com uma camisa cinza e um laço vermelho no pescoço, calça xadrez. Na moda. E tal qual o show da noite passada em São José dos Campos, abriram com "Infacy of a Disaster".
Todos da banda estavam super animados e Donita continua sendo uma frontwoman como poucas, agitando o tempo todo; assim como deixando claro que teria sim, músicas do L7 no set, mas que o trabalho agora é com o The stellar Moments.
Ficou claro que Donita não gostaria de ter de tocar as músicas do L7, porque o objetivo, claro, é dar enfase ao seu novo trabalho. Que é rock n´roll sim, mas recheado de influências como B52´s, Kraftwerk e Ramones (sempre). E a maioria estava lá mesmo esperando pelos grandes hits. Várias câmeras e celulares pipocando flashs e Donita comentou: "Nossa, vocês gostam mesmo de tirar fotos".
Ela dedicou "Curtains for Cathy" à equipe da loja London Calling, presente em peso e que promoveram mais uma inesquecível tarde de autógrafos horas antes do show (as fotos dessa tarde de autógrafos você confere aqui logo mais).
A Stellar Moments é, além Dee Plakas na batera, Dat T. Ngo no baixo e Alan "The Italian" Santalessa na guitarra. Scott, o outro guitarrista, não é um membro oficial da banda, só pega na guitarra quando Donita não está tocando e pra manter o peso das duas guitarras nos sons. Banda super competente e que é parte do espetáculo, não uma mera coadjuvante do Donita.
Como o novo disco foi lançado há pouco menos de 10 dias, muita gente ainda não conhecia os sons novos que estão disponíveis no myspace oficial dela e na sua página no tramavirtual (será que ela vai participar do download remunerado também? rsrs) e, enquanto a galera pedia e esperava por L7, tocaram "Dare Dare" que, na minha modesta opinião é a candidatíssima a hit e que traduz bem o novo estilo que Donita procura mostrar e que traz na bagagem toda essa mescla de influências.
Logo em seguida, cedendo aos apelos a clássica "Shitlist" que enfim, colocou todo mundo pra pular e cantar junto. Ao final Donita diz "Eu sou Jesus, podem pedir o que quiser. Ou melhor, sou a irmã de Jesus". Sinal de que o público podia então pedir que mais das antigas rolariam com certeza.
Para quem teve oportunidade de ouvir os sons novos antes do show, percebeu que ao vivo não tem jeito, é rock n´ roll pra valer. As músicas novas, mais trabalhadas e calminhas do disco tomam outra forma no palco. O objetivo dela com esse novo projeto é resgatar o rock pra dançar, pra se divertir. Em entrevista recente ao site Suicide Girls (inclusive anunciando estes shows no Brasil) ela comentou sobre isso, sobre o rock ser divertido. E "Need to numb" deixou isso muito claro. A voz rasgada, a energia continua lá, fervilhando e chamando a galera pra curtir. O rock só foi quebrado por duas baladinhas, uma que ela dedicou aos casais e apaixonados, "My skin´s too thin", e outra para os caras bonitos do local "He´s got the honey", que está com download gratuito no site da gravadora supra citada.
Praticamente todas as músicas do disco haviam sido tocadas, um pequeno intervalo quando Donita ajeita a guitarra e avisa "Ok, vamos tocar mais sons do L7 mas só estou fazendo isso por vocês. Dee e eu não tocamos essas músicas há pelo menos 8 anos então se acontecer algum erro, nos perdoe". E o grande hit esperado, "Pretend we´re dead" pôs a casa abaixo. No finalzinho, ainda rolou o "A la la" do Cansei de Ser Sexy, num remix que deu super certo. Saem do palco sem mais delongas, o povo não agita o bis e termina assim.
A banda ainda tem muito a amadurecer a idéia do que será este novo projeto, afinal, foi só o começo. Foi uma honra tê-la de volta e ser o primeiro pais fora do EUA a prestigiar esta nova fase.
Agradecimentos especiais a: Lissa e toda equipe da London Calling, André Santos (assessor da Clash) e Renato da Ataque Frontal - sem a ajuda de vocês essa resenha não seria possível. Valeu galera!



Andréa Ariani



Retirado de ...

http://www.zonapunk.com.br/ver_res_show.php?id=307





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