segunda-feira, novembro 06, 2006

Tool no Pavilhão Atlântico - review da imprensa



"Apoteótico, misterioso, fenomenal, apocalíptico e desconcertante são alguns dos adjectivos que servem perfeitamente para caracterizar a actuação dos Tool ontem no Pavilhão Atlântico, em Lisboa".

Podem ver a review na íntegra, clicando em "Comments" já abaixo...

4 Comments:

Blogger Billy said...

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Notícia retirada do Cotonete:

http://cotonete.clix.pt/quiosque/noticias/body.aspx?id=32368



Tool no Pavilhão Atlântico: Mestres do Rock progressivo
Data: 06-11-2006

Apoteótico, misterioso, fenomenal, apocalíptico e desconcertante são alguns dos adjectivos que servem perfeitamente para caracterizar a actuação dos Tool ontem no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.

A banda californiana regressou a Portugal, depois de, já este ano, ter actuado no Festival Super Bock Super Rock. Na bagagem trouxe o seu mais recente trabalho, "10,000 Days", tendo brindado o público português, que quase encheu o Pavilhão Atlântico, com um espectáculo formidável.

Ao longo de hora e meia, o colectivo composto por Maynard James Keenan, Adam Jones, Danny Careye e Justin Chancellor conseguiu criar uma experiência sensorial deveras impressionante.

Os Tool subiram ao palco passava alguns minutos das 22h00.

E preencheram logo todo o seu comprimento.

Tal como em estúdio, cada um dos elementos ocupa o seu lugar, como peças de um puzzle que se encaixam perfeitamente sabendo que, todos juntos, fazem parte de um núcleo poderoso.

Guitarrista e baixista nas extremidades do palco enquanto o baterista e o vocalista, Maynard James Keenan, posicionaram-se num plano mais atrás.

Maynard surgiu em tronco nú, vestindo calças de ganga, botas texanas e com o cabelo em forma de crista.

Mas um dos adereços mais peculiares que mostrou foi uma "máscara" que incorporava o próprio microfone.

Ao longo do espectáculo, o músico, com uma capacidade vocal estrondosa, demonstrou poses peculiares, flectindo as pernas e gesticulando como se estivesse a comandar uma nave.

Outras vezes, permaneceu envolto numa amálgama de imagens, sendo apenas possível visualizar a sua silhueta. Enigmático, sem dúvida.

O quarteto californiano iniciou a actuação ao som do groove cadente de 'Stinkfist'.

Com uma qualidade de som densa mas coesa, o espectáculo foi evoluindo a todos os níveis.

Em 'Jambi' destaque para um solo de guitarra notável de Adam Jones que, juntamente, com a sua voz processada, deram um toque de magia ao tema.

Ou 'Schism', por exemplo, com Maynard a cantar ao mesmo tempo que debitava notas musicais no sintetizador.

Quanto ao público, esteve sempre em sintonia com a banda, aplaudindo efusivamente todos os temas do alinhamento.

É impossível dissociar a música dos Tool da sua componente cénica.

Para isso, quatro ecrãs projectaram imagens do seu artwork muito próprio.

Tal como a progressão da música, a sequência de imagens também seguiu o mesmo caminho.

No final, para completar este ataque aos cinco sentidos, ainda vieram os raios laser.

Os Tool querem ser diferentes em tudo.

E conseguem-no.

No encore, em vez da habitual saída de cena, o quarteto ficou sentado, lado a lado, descontraidamente, em "amena cavaqueira", tendo, por algumas vezes, saudado os fãs portugueses.

Na recta final, com temas como 'Vicarious' ou 'Aenima', a intensidade do espectáculo chegou ao seu expoente máximo.

Som (pesado), imagem, cor e um jogo de luzes impressionante com raios laser verdes fluorescentes a tocar as paredes do Pavilhão Atlântico, deixaram a assistência a salivar por mais.

No que respeita ao universo do rock progressivo, os Tool demonstraram, uma vez mais, a razão pela qual são considerados verdadeiros mestres.

Os Mastodon actuaram na primeira parte do concerto já com muito público a assistir (mas ainda com filas intermináveis de gente lá fora...).

A banda de Atlanta trouxe na bagagem o seu mais recente trabalho "Blood Mountain" tendo mostrado uma força e agressividade sonora impressionantes.

Alinhamento do concerto:
Stinkfist
The Pot
46 & 2
Jambi
Schism
Lost Keys (intro)
Rosetta Stoned
Sober

Lateralus
Vicarious
Aenima




por Nuno Príncipe


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8:46 da tarde  
Blogger Billy said...

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Retirado do Diário Digital:

http://diariodigital.sapo.pt/disco_digital/news.asp?id_news=21601





Tool no Pavilhão Atlântico : Pro(g) Tool(s)

por Davide Pinheiro

Na sua segunda actuação em Portugal durante o ano de 2006, os Tool dosearam técnica, improvisações, canções e imagem na medida certa. A eficácia superou mesmo o brilhantismo.



De um concerto dos Tool não se devem esperar factores como a comunicação ou o improviso. E foi isso que aconteceu no Pavilhão Atlântico com a banda a cumprir ao milímetro em termos de execução técnica das canções embora com ligeiras alterações face ao que se conhece dos discos.

O espectáculo foi mais do que uma apresentação do último álbum «10000 Days» embora o pano colocado sobre o palco envergasse a capa respectiva. Mas toda a carreira foi percorrida (com o momento alto talvez a pertencer a «Schism») durante mais de uma hora e meia de perfeccionismo e requinte.

Maynard James Keenan com uma máscara de gás(?) destaca-se numa banda que vive e de que maneira de ensinamentos do rock progressivo, que são até transpostos para todo o conceito da imagem. Esta é trabalhada com vídeos abstractos e luzes quase psicadélicas que tornam a presença dos Tool visível não apenas através da música.

Maynard prometeu voltar no próximo ano a Portugal com os Tool e sabendo-se que da última vez disse as mesmas palavras regressou, pode bem ser verdade. No Pavilhão Atlântico, a banda pôde mostrar o que é realmente sem estar dependente da pressão de um festival. E fê-lo com eficácia e rigor.

06-11-2006

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8:46 da tarde  
Blogger Billy said...

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crítica - IOL

http://www.musica.iol.pt/noticia.php?id=739418&div_id=3321




Tool deslumbraram no Pavilhão Atlântico

Espectáculo audiovisual de excelência acompanhou actuação sublime

2006/11/06 | 16:16
João Carneiro da Silva


Quem esteve ontem à noite no Pavilhão Atlântico teve a oportunidade de assistir a uma actuação simplesmente deslumbrante dos Tool. Pela segunda vez este ano em Portugal, a banda de Maynard James Keenan, Adam Jones, Justin Chancellor e Danny Carey conseguiu finalmente ter as condições (quase) perfeitas para mostrar todo o seu potencial audiovisual em palco. E dizemos quase apenas devido aos conhecidos problemas de acústica do Atlântico.

Mas no que diz respeito aos Tool, pouco ou nada (mesmo nada) se pode apontar à sua actuação. Este foi, provavelmente, o melhor dos três concertos que a banda californiana deu no nosso país. Desde a qualidade de execução dos temas - o primeiro deles, "Stinkfist" - até ao espectacular jogo de luzes que desta vez acompanhou o mural vídeo, os Tool presentearam os milhares de fãs com um espectáculo de fazer inveja aos que ficaram em casa, já satisfeitos com o concerto no Super Bock Super Rock.

Maynard deixou o chapéu de cowboy e apresentou-se em palco de máscara de gás na cara, com microfone incorporado e tudo, a fazer lembrar um pouco os tempos de "Undertow". O público cantou os primeiros versos de "The Pot", segundo single do novo álbum "10,000 Days", e Justin fez as delícias dos aficionados do baixo aos primeiros acordes de "Forty Six & 2".

Apesar do alinhamento ter sido composto por 11 temas, a verdade é que a actuação dos Tool durou quase duas horas. "Schism" e "Sober" foram dois dos clássicos inevitáveis (pena foi não ter havido tempo para outros) antes do encore.

No entanto, e em vez de regressarem aos camarins para os habituais cinco minutos de intervalo, os quatro músicos preferiram o degrau que eleva as posições de Maynard e Danny para se sentarem descontraidamente a descansar perante uma plateia sedenta por mais música. Justin acendeu o seu isqueiro, pedindo que o público fizesse o mesmo. A resposta foi afirmativa. Afinal, foram muitos os isqueiros que escaparam à demorada revista dos seguranças e polícias à porta do recinto.

«Vamos tocar mais uma», anunciou Maynard, «depois de tocarmos outra... depois de tocarmos outra». "Lateralus", "Vicarious" e "Aenema" fecharam um dos concertos do ano, e um dos melhores em termos de produção audiovisual no nosso país. Ficou, porém, a promessa de um regresso no final do próximo Verão, provavelmente num festival ao ar livre.

Os Mastodon actuaram na primeira parte do espectáculo. A apresentar o seu novo disco de originais, "Blood Mountain", o quarteto de Atlanta iniciou o seu set quando metade do público ainda estava no exterior do recinto. O que é pena, porque muitos terão sido os que não tiveram a oportunidade de assistir ao regresso a Portugal de um dos valores crescentes no panorama actual do metal.


O alinhamento do concerto de Tool:

1. Stinkfist
2. The Pot
3. Forty Six & 2
4. Jambi
5. Schism
6. Lost Keys (Blame Hofmann)
7. Rosetta Stoned
8. Sober

Encore
9. Lateralus
10. Vicarious
11. Aenema


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8:56 da tarde  
Blogger Billy said...

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Mensagem identificada de um leitor do Billy News

(não se esqueçam que podem comentar neste espaço de comentários, clicando na opção "anónimo" já abaixo (em "escolher identidade") e depois se quiserem atribuir um nome, podem fazê-lo como texto...




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"Venho por este meio demonstrar o meu profundo desagrado e nojo, com o que se passou no concerto de TOOL+MASTODON, no pavilhão atlântico no dia 5 de Novembro de 2006!

Como é que é possivel, com milhares de pessoas cá fora em filas intermináveis, terem começado com o espéctaculo?

Como é que isto acontece?

O inicio do espéctaculo marcado para as 20:30h, e estes atrasados mentais, abrem as portas ás 20h!

Quem é que acredita que em meia hora se consegue pôr milhares de pessoas dentro de um recinto revistando-as todas uma a uma?

Quem?

Teriam que abrir as portas bem mais cedo! E porquê que nos tiraram os isqueiros á entrada?

Andavam á caça de terroristas no pavilhão atlântico?

Ou andavam a fazer a prevenção de incêndios para o proximo ano?

É vergonhoso e falta de respeito, cobrar-se 30€ por duas bandas, quando na realidade só se vai ver uma!

Quem é que acha que tem o direito de decidir por mim qual é a banda que eu vou ver?

Isto é demais, estamos constantemente a ser enganados.

Fazem o que querem de nós e ainda nos cobram dinheiro para isso!

Pessoal?!?!?! Já chega, vamos não permitir mais estes abusos de poder e repressão ao mais alto nivel!

Somos nós que lhes damos a boa vida, será pedir muito que sejamos respeitados e tidos em conta?

Eu pago para ter direito a nada?

Isto tem que mudar, e só nós o vamos conseguir fazer!

Novo 25 de Abril? Que seja!

Eles têm é que perceber que não estamos aki para ser enganados, quando digo eles são os policias, politicos e od ditos organizadores de eventos!

Sim, porque de organização aquilo não teve nada!

Obrigado e até á revolução!!!!!!!"



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9:00 da tarde  

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