terça-feira, janeiro 17, 2017

Empty V - entrevista sobre o regresso da banda


Os primeiros passos desta peculiar e intrigante banda remontam sensivelmente a 1999. 

Desde cedo, o ambiente, imagem e música criados à volta dos Empty V cativaram quem os via ao vivo. 

Agora que se preparam para o regresso ao vivo depois de um considerável hiato (de cerca de 5 anos), o Billy News achou pertinente colocar algumas questões a Muztek (membro fundador), para sintonizar o que se passa com a banda vinda do ´Yellow Pig Planet`.





Billy- Para quem não conhece os Empty V, explica sucintamente “quem são, de onde vieram e para onde vão”… ou seja, o nome, o conceito, a sonoridade escolhida.

Muztek- O empty vírus formou se em 98 com o seu primeiro registo conceptual em 99 que se tornou o seu primeiro EP com o nome do próprio projecto. 

Basicamente para quem não conhece... Empty V é uma granda maluquice... Um granda circo!

Podem esperar muito power muita energia descarregada com uma mistura de muitas influências, somos fãs de frases instrumentais com gosto peculiar, adeptos de som pesado e electrónico! O nonsense é por vezes a nossa linguagem preferida! Gostamos de viajar!


  


Billy- Uma das ´armas` mais fortes da banda foram as actuações ao vivo. Já deram imensos concertos ao longo de vários anos, percorreram as várias salas lisboetas (da altura) como o Santiago Alquimista, Casa de Lafões, Armazém F, também pelo Lótus (Cascais), Hard Bar (no Barreiro), Parque de Exposições do Montijo, inclusivamente fizeram a primeira parte dos suíços Young Gods. Que memórias trazes desses tempos?

Muztek- Uí... É um misto de memórias muito boas e algumas menos boas (ahahahahah) houve realmente manifestações do vírus muito boas e outras nem por isso, faz parte! mas tem sido uma viagem muito altamente ao longo deste tempo todo.




Billy- Um dos objectivos de sempre foi gravar algo em suporte físico. Que planos têm nesse sentido? Há algo em concreto?

Muztek- objectivo gravar... Ou registar as emoções das manifestações do vírus ao vivo para outro formato... Acho que isso nunca foi uma preocupação... Não foi realmente, estamos agora em 2107 a preparar um registo que abrange a última fase do vírus, penso.que à volta de dez solstícios incorporados com um ligeiro refresh, em que registamos algumas coisas desta nova fase, está a ser captado e tudo e mais alguma coisa no Wrecords pelo Wilson Sulva e será avançado nesta primavera de 2017, pela Raging Planet.





Billy- Esta banda sempre teve ideias arrojadas, algumas difíceis de concretizar, como a de gravar temas e convidar diferentes vocalistas para interpretarem ao seu estilo cada faixa. Ainda aspiram conseguir fazer algo semelhante?

Muztek- Há coisas que sem dúvida não se esquecem e sem dúvida levam o seu tempo, há ideias e o facto de.podermos criar coisas fora do.suposto sentido normal. Ajuda e muito! Para já tudo no segredo do vírus!

 


Billy-
Depois de tanto tempo, decidiram regressar ao vivo, já no próximo dia 27 de Janeiro, no espaço Cine Incrível, mesmo no coração de Almada. Estiveram parados estes anos todos ou nem por isso? E que podes referir sobre este primeiro concerto?

Muzte- Basicamente aconteceu aconteceu o que tinha de acontecer, reuniram se as condições para a haver a vontade e a maturidade para o fazer, a nossa nave teve muitas avarias, muito tempo na sua recuperação! Gostamos mesmo é de nos manifestar ao vivo e de quem quer que se apresente para nos absorver, que goste e que goste mesmo muito!

27 de Janeiro, Cine Incrivel, Almada! Abraço Billy!



                 



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