Festival Ska de Cá foi animado
Ontem, comemorou-se o movimento ska em Oeiras...
O Festival Ska de Cá trouxe ao Jardim de Oeiras as sonoridades ska, reggae e até hardcore (especialmente com os Skareta).
Foi precisamente com os Skareta que os espectáculos começaram, pouco passava das 20h30...
A esta hora não estava muita gente em frente ao palco, pois comemorava-se as festas de Oeiras e as famílias eram muitas, a passear pelo recinto em redor...
Ainda assim, animaram os presentes, variando com temas ritmados e pausados com verdadeiros momentos hardcore, nem sempre bem interpretados (digo eu), numa amálgama de sons que atraíam mais pessoal...
A banda já tem um bom tempo e acho que podiam fazer melhor... apesar de ter parado no ano passado.
Mas foi uma actuação positiva, em vários aspectos.
De seguida, estiveram os Skazz numa interpretação apenas instrumental, bem profissional e sem falhas.
Ouviram-se alguns clássicos, num tom ora jazzístico, ora reggae/ska, mas por vezes dando-me uma sensação entediante, sem saber exactamente porquê...
Foi o momento dos "comes" (sim, porque os "bebes" já cá estavam há muito tempo).
Mais tarde, subiram ao palco os Contratempos, banda que conquistou mais pessoal, tanto pela hora da actuação, como pela ambiência que criaram no público (que já era bastante).
Muita gente dançou ao som da banda, com bastantes conhecedores do projecto de Oeiras...
Estavam definitivamente a jogar em casa.
A captação do som, talvez devido à precisão da variada secção de metais, não deixou ouvir nada mais que os pratos de choque (em toda a bateria), sensação que se traduzia na falta da "marcação" dos temas, mas ninguém se preocupou com isso...
As teclas também ajudavam e o baixo fazia as honras...
Ouviu-se Skatalites e o público vibrou.
No final, convidaram todas as bandas a subir ao palco e a interpretar o clássico "Rudy, a message to you", o que aumentou o clima de festa.
Mesmo na recta final, chamaram o público para o palco, terminando o último tema só com munição de palco...
Mas não faz mal, todos estão contentes, aos saltos, naquela que foi a comemoração ska mais consistente dos últimos tempos...
Foi animado, sem dúvida...
O Festival Ska de Cá trouxe ao Jardim de Oeiras as sonoridades ska, reggae e até hardcore (especialmente com os Skareta).
Foi precisamente com os Skareta que os espectáculos começaram, pouco passava das 20h30...
A esta hora não estava muita gente em frente ao palco, pois comemorava-se as festas de Oeiras e as famílias eram muitas, a passear pelo recinto em redor...
Ainda assim, animaram os presentes, variando com temas ritmados e pausados com verdadeiros momentos hardcore, nem sempre bem interpretados (digo eu), numa amálgama de sons que atraíam mais pessoal...
A banda já tem um bom tempo e acho que podiam fazer melhor... apesar de ter parado no ano passado.
Mas foi uma actuação positiva, em vários aspectos.
De seguida, estiveram os Skazz numa interpretação apenas instrumental, bem profissional e sem falhas.
Ouviram-se alguns clássicos, num tom ora jazzístico, ora reggae/ska, mas por vezes dando-me uma sensação entediante, sem saber exactamente porquê...
Foi o momento dos "comes" (sim, porque os "bebes" já cá estavam há muito tempo).
Mais tarde, subiram ao palco os Contratempos, banda que conquistou mais pessoal, tanto pela hora da actuação, como pela ambiência que criaram no público (que já era bastante).
Muita gente dançou ao som da banda, com bastantes conhecedores do projecto de Oeiras...
Estavam definitivamente a jogar em casa.
A captação do som, talvez devido à precisão da variada secção de metais, não deixou ouvir nada mais que os pratos de choque (em toda a bateria), sensação que se traduzia na falta da "marcação" dos temas, mas ninguém se preocupou com isso...
As teclas também ajudavam e o baixo fazia as honras...
Ouviu-se Skatalites e o público vibrou.
No final, convidaram todas as bandas a subir ao palco e a interpretar o clássico "Rudy, a message to you", o que aumentou o clima de festa.
Mesmo na recta final, chamaram o público para o palco, terminando o último tema só com munição de palco...
Mas não faz mal, todos estão contentes, aos saltos, naquela que foi a comemoração ska mais consistente dos últimos tempos...
Foi animado, sem dúvida...
posted by Billy at 6/12/2005 02:45:00 da tarde
4 Comments:
Review publicada na Zona Punk, podem ter assim mais uma "visão" dos acontecimentos :
Festival Ska De Cá -*
Integrado nas festas do Concelho, Oeiras foi ontem palco do primeiro festival "Ska de Cá".
Promovido pela Associação Juvenil Bigorna e pela Câmara Municipal de Oeiras, e com o apoio da Zona Punk / PunkPT, subiam ao palco do Jardim de Oeiras, três nomes do Ska Nacional.
Com inicio marcado para as 20 horas, as festividades só acabariam por ter inicio meia hora depois.
Para abrir as hostilidades e perante um recinto ainda vazio, subiam ao palco os Skareta.
Com um alinhamento onde temas ritmados intercalavam com um ska-core, o septeto Lisboeta conseguiu por o ainda pouco público a mexer.
Numa actuação onde a interpretação dos temas nem sempre parecia ser bem conseguida, os Skareta provaram ser a banda mais fraca do alinhamento, ainda que com alguns momentos interessantes.
Finda a actuação dos Skareta, e depois de uma pausa de pouco mais de 10 minutos, subiram ao palco os Skazz.
Como o nome sugere, os Skazz apresentam uma sonoridade onde o Ska encontra o Jazz, tocando no Reggae e Funk, no qual o instrumental é rei.
Ainda que não se apresentassem como cabeças de cartaz, os Skazz eram sem dúvida a banda mais conhecida das três, com uma composição que inclui membros de projectos como Cool Hipnoise, Ena Pá 2000, Despe & Siga, Quinteto de Marta Hugon, Belle Chase Hotel, Quinteto Tati, Vitorino, João Afonso, Dixie Gang, Orquestra Ligeira do Exército ou Orquesta do Herman Sic.
Do alinhamento, essencialmente instrumental (como referido anteriormente), pode-se ouvir versões de bandas como Skatalites ou Djavan, intercaladas por clássicos do Jazz.
O convite para a dança era permanente e o já muito público presente correspondeu. Ainda que bastante positiva, ao fim de algum tempo, e fruto de ser somente instrumental, a actuação acabava por ser tornar um tanto ou quanto monótona.
Para pôr um fim à festa e a jogar em casa, estavam os Contratempos.
O octeto Oeirense que tão badalado tem sido nos últimos tempos, apresentava nesse dia ao vivo o seu tão aguardado álbum.
Com uma mescla de sonoridades, desde o Ska, Soul, Jazz, Reggae, os Contratempos foram reis e senhores da noite.
Embora pautada por alguns problemas técnicos, ora na bateria, ora na guitarra, ora no baixo, a actuação dos Contratempos superou as expectativas e conseguiu por o muito público a dançar aos sons da Jamaica.
Fortemente influenciados pelos Skatalites e com uma secção de metais de se lhe tirar o chapéu, os Contratempos provaram ser excelentes músicos.
A actuação, de cerca de hora e meia, acabaria por terminar com a interpretção do classico de Dandy Livingstone, "Rudy, a message to your", em conjunto com os Skareta e Skazz, seguida por uma "invasão" de palco por cerca de uma dúzia de pessoas, que não quiseram deixar passar, a oportunidade de dançar com a banda um último tema.
Destaque especial ao brilhante instrumental, onde, mais uma vez refiro, a secção de metais se mostrou eximia, agregada a uma grande voz e presença de João, que dava nesse dia o seu segundo concerto com a banda, provando ser uma peça fundamental para o sucesso deste projecto, que, com a sua anterior vocalista, não parecia tão bem conseguido.
Uma orquestra em palco onde nem congas, orgão e a harmónica ficaram de lado.
Ainda que, por questões logisticas, o álbum não estivesse à venda, esta banda, que já abriu para os Nova Iorquinos Slackers, ainda vai dar muito que falar.
Cá esperamos pelo álbum, que, a julgar pela apresentação de ontem, promete.
*Esta Review tem o selo da Zona Punk / PunkPT, implica ser da autoria ou ter sido escrita como do site.
obrigado pelo apoio! :]
Luís, Contratempos
De nada, Luís...
Sempre que seja uma banda animada e bem-disposta, merece a pena fazer referência...
Já há próximos concertos agendados ou pré-agendados?
Da hora o texto...
SKA em qualquer lugar é sempre muto bom! (Y)
[É uma pena que nunca tem perto de onde moro ¬¬]
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