terça-feira, abril 03, 2007

Peste & Sida no Katekero em glória!

Foi no passado dia 30 de março que todos os caminhos foram dar a Granho, bem perto da Glória do Ribatejo.

...os Peste & Sida iriam proporcionar mais uma grande noite para o público da região e não só...

...o Katekero dispõe de vários ambientes com uma zona de concertos...


...pouco antes da meia-noite actuou uma ‘banda da terra’

...a sonoridade da banda cativou com... um som saltitante que agradou muita gente...

...depois proporcionei som ambiente bem ao jeito do espírito que já se fazia sentir no ar, espírito de festa...

...os Peste & Sida entram em palco e arrancam logo, cheios de energia...

...“Revolução” causa logo aquele fenómeno de fácil audição (pela sonoridade facilmente reconhecível dos Clash)...

...San Payo... vai puxando pela banda... Marte a querer ‘partir tudo o que o rodeia’ e João Alves a esticar o som da sua guitarra...

...o palco é pequeno demais para um vocalista como Almendra, que pula que nem um desalmado, salta e dança no meio do pessoal, volta para o palco e volta a saltar...

Podes ver esta review na íntegra, clicando em “Comments” já abaixo...

2 Comments:

Blogger Billy said...

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Peste & Sida + DJ Billy no Katekero



Foi no passado dia 30 de março que todos os caminhos foram dar a Granho, bem perto da Glória do Ribatejo.

Os Peste & Sida iriam proporcionar mais uma grande noite para o público da região... e não só, apareceu muita gente de Lisboa (e arredores), Carcavelos e mesmo margem sul...

O espaço era convidativo, o bar Katekero dispõe de vários ambientes com zona de bar (com as habituais mesas baixas), zona de jogos (onde chegam a organizar vários torneios) e uma zona de concertos.

Apenas se pagava 3.50 euros para entrar nessa zona restrita, o resto é de acesso livre.

A acústica da sala (ainda de dimensão considerável, aproximadamente para umas 400 pessoas e com grande altura) criava algumas dificuldades no teste de som, mas ao fim de um tempo, conseguiu-se obter uma sonoridade aceitável.

Pelas 22 horas começa a chegar o pessoal um pouco de todo o lado, os cartazes na zona direccionaram gente de várias zonas circundantes...

Comecei a Billy session programada para animar o ambiente com nível decibélico lentamente em crescendo, pois o espaço era grande e muita gente acabava de chegar...

Pouco antes da meia-noite actuou uma ‘banda da terra’, os Da Pilinha (não é engano, é mesmo esse o nome, se bem que mais valia chamarem-se mesmo ‘Do Caralho’, eu por exemplo preferia, mas nomes são apenas... nomes).

A sonoridade da banda cativou com uma mescla de punk e influência de rock português (início dos anos 80), salpicado por essência ska, ou seja, som saltitante que agradou muita gente.

Aliás, a postura da banda era super-divertida, com o vocalista/baterista em agitado ritmo e rasgados sorrisos (o chapéu tipo agricultor chinês movia-se na cabeça, tapando a cara por vezes) e os resto dos músicos numa pose semelhante, com vestes a condizer.

Houve muito boa disposição, valeu a pena conhecer este projecto que engloba alguns ex-elementos de Rubigan 12 (outra banda da zona, agora R12).

Depois houve o habitual momento de mudança de material de palco onde proporcionei som ambiente bem ao jeito do espírito que já se fazia sentir no ar, espírito de festa!!!

Agora, com claro destaque às bandas portuguesas, percorrendo alguns momentos da banda da noite e também com algumas curiosidades...

O pessoal ia agitando-se ao ritmo da algumas sonoridades bem conhecidas, mas cerca de uma hora depois, o pessoal já ansiava pelos Peste & Sida, o motivo principal desta noite...

A banda entra em palco e arranca logo, cheia de energia...

João Pedro Almendra começa logo imparável!

Anuncia três temas novos que são imediatamente apresentados perante uma reacção de expectativa e posteriormente de forte aplauso... “Revolução” causa logo aquele fenómeno de fácil audição (pela sonoridade facilmente reconhecível dos Clash).

San Payo apesar de limitado (pela recente fractura na perna) vai puxando pela banda, vocalizando alguns temas e incitando, com Marte a querer ‘partir tudo o que o rodeia’ e João Alves a esticar o som da sua guitarra...

O palco é pequeno demais para um vocalista como Almendra, que pula que nem um desalmado, salta e dança no meio do pessoal, volta para o palco e volta a saltar...

Há temas que arrasam completamente, como “Bebe Vinho” e “Cai No Real”, o pessoal aquece tema a tema (notou-se mesmo) e a meio da actuação já há uma agitada massa corporal mesmo em frente ao palco, enquanto pelo espaço fora se vislumbra muita gente de braços no ar e a entoar os famosos refrões que ainda estão na memória (cada vez mais viva) de muita gente.

Outros novos provocam sorrisos (como o fado em versão punk rock) e o pessoal diverte-se de copo na mão.

A variedade de estilos é muita e quando se ouve um tema mais balanceado e lento, logo a seguir entra-se numa ‘speedaria’ frenética que só ao vivo se pode entender o power de cada tema...

É tipo uma grande descida de montanha-russa...

O pessoal bem esteve lá às voltas no meio, voou muita bebida aqueles copos...

“Chegámos ao Fim” é um tema curioso, aborda um outro lado dos Peste com Almendra em pose de marionete num momento que se ‘cheira’ a música circense, mas no segundo a seguir já se entrou novamente no ‘martelanço pneumático’ oferecido por Marte e as guitarras disparam para levar-nos num ritmo vertiginoso e extremamente ‘quente’...

A prestação termina, mas o pessoal insiste no (já habitual) encore e ouve-se o medley que mete todos a cantar...

A banda abandona o palco visivelmente esgotada...

Volta o som ambiente, oferecido por este vosso anfitrião e segue-se em frente até às tantas, com punk rock non-stop e com o pessoal ainda a agitar-se no meio do espaço do concerto, de copo bem erguido na mão...

A festa só terminou pelas 5 da manhã, um positivo sinal desta excelente noite que levou muita gente à zona da Glória do Ribatejo (já tinha ouvido falar que por lá é sempre assim) em que se viveu um grande momento festivo com os Peste em forma, perante uma multidão sedenta de rock...

Destaque especial para o pessoal do Katekero que foi de uma simpatia extrema (o que não é raro, mas é sempre um prazer lidar com pessoas assim) e foram atenciosos até ao último pormenor.

Sabem lidar com uma banda... e DJ e pessoal envolvido.

Seguranças/porteiros incluídos, o que é sempre de louvar, mesmo em momentos de mais animação, não houve o mais pequeno problema.

O responsável deste espaço indicou-me que pretende continuar a receber bandas na linha rock e que já tem mais uma série de projectos confirmados (os Revolta tocariam no dia seguinte).

Se acharem pertinente, contactem-nos que se se concretizar uma eventual actuação, serão bem recebidos concerteza.

O Katekero fica a 62 km de Lisboa...

Já outros espaços na zona também continuam a receber noites punk e rock em geral, por isso, coloquem definitivamente a Glória do Ribatejo no mapa!!!



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9:13 da tarde  
Blogger Billy said...

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Links onde podem obter mais informação útil...


http://www.myspace.com/pestesida


http://www.espantaespiritos.com/



http://www.myspace.com/katekerobar




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9:16 da tarde  

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