Festival Outsider II 2ª Parte e Balanço Final: Punk’s definitely not dead!
No passado sábado 24 realizou-se a 2ª parte do Festival Outsider II, da responsabilidade da equipa da revista/fanzine com o mesmo nome. O sucesso da 1ª noite do Festival (17/10) tinha elevado as expectativas e talvez aguçado a curiosidade, o que poderá ter motivado uma afluência de público francamente superior à da 1ª parte e logo desde o início do evento.
...os 2 Sacos e ½ aqueceram o ambiente e agradaram a um público determinado em aproveitar bem este último dia do Festival...
...o ‘stoner rock’ dos Dollar Llama, com temas do seu recente “Under de Hurricane”... a actuação desta banda pautou-se por um elevado rigor, energia e maturidade, com uma presença marcante...
...a noite continuou em crescendo com o crossover – e a irreverência e frescura juvenis – dos frenéticos P.H.T. ... a actuação desta banda destacou-se pela espontaneidade e pela fácil e quase imediata empatia...
...o Festival terminou com a muito aguardada e apoteótica performance dos Simbiose, que mostraram bem o peso do seu curriculum de quase duas décadas...
Texto por MJ Ramos
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2 comentários:
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Reportagem novamente cedida por Maria João Ramos (ver post do primeiro dia do festival)
Festival Outsider II 2ª Parte e Balanço Final: Punk’s definitely not dead!
No passado sábado 24 realizou-se a 2ª parte do Festival Outsider II, da responsabilidade da equipa da revista/fanzine com o mesmo nome.
O sucesso da 1ª noite do Festival (17/10) tinha elevado as expectativas e talvez aguçado a curiosidade, o que poderá ter motivado uma afluência de público francamente superior à da 1ª parte e logo desde o início do evento.
A abertura das hostilidades coube aos 2 Sacos e ½, banda lisboeta reactivada depois de um interregno de 2 anos e claramente herdeira da sonoridade de uma das principais bandas de referência do punk rock nacional, os Tara Perdida.
Com uma actuação fluída e bem-disposta, com temas dos seus trabalhos “Isto Vai Mudar” e “Reutiliza-me para um Portugal Melhor”, os 2 Sacos e ½ aqueceram o ambiente e agradaram a um público determinado em aproveitar bem este último dia do Festival.
Mas o cartaz prometia uma noite de sons e ritmos mais pesados, e para isso lá esteve o ‘stoner rock’ dos Dollar Llama, com temas do seu recente “Under de Hurricane” que tem registado um acolhimento entusiástico por parte da crítica.
A actuação desta banda pautou-se por um elevado rigor, energia e maturidade, com uma presença marcante – ainda que algo intimidatória – do vocalista, que surpreendeu – e ‘ganhou’ o público – quando saltou do palco e se juntou à plateia durante a execução de um dos temas.
A noite continuou em crescendo com o crossover – e a irreverência e frescura juvenis – dos frenéticos P.H.T.
Com um grupo fiel de seguidores igualmente imparáveis, a actuação desta banda destacou-se pela espontaneidade e pela fácil e quase imediata empatia que estabeleceu com o público.
O Festival terminou com a muito aguardada e apoteótica performance dos Simbiose, que mostraram bem o peso do seu curriculum de quase duas décadas, com uma actuação absolutamente brutal e demolidora.
Perante a dificuldade de exprimir com justiça esta performance socorro-me das palavras de Pedro Carvalho, a propósito de “Fake Dimension”, último trabalho da banda: “uma mistura de raiva, violência, poder sónico, devastação e velocidade só aconselhável a quem pretender ser completamente esmagado por uma parede sonora impressionante”
(http://vianocturna2000.blogspot.com/2009/09/review-fake-dimension-simbiose.html).
Igualmente digno de relevo é sem dúvida o aguçado pendor crítico social e político da mensagem que esta banda tem mantido como objectivo veicular.
A subida ao palco de João Ribas, o ‘mestre de cerimónias’ do festival, para a execução do tema de “Fake Dimension” em que participa – “Evolução é Regressão” – moveu um público rendido e fechou com chave de ouro esta segunda edição do Festival.
Diana Rosa e a restante equipa editorial da Outsider estão indiscutivelmente de parabéns pelo sucesso global do evento e esperamos que suficientemente motivados para a preparação de uma próxima edição.
De parabéns está igualmente o punk rock português, a viver indiscutivelmente uma fase de grande pujança e criatividade, marcada por uma interessante complementaridade entre sonoridades mais maduras e elaboradas – e performances mais estudadas e rigorosas – por parte de uma geração de músicos mais maduros e experientes, e a frescura, irreverência e espontaneidade das bandas mais jovens.
MJ Ramos
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Link completo do blog mencionado...
http://vianocturna2000.blogspot.com/2009/09/review-fake-dimension-simbiose.html
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